24

4K 309 127
                                    

Lucas Coleman

Acordei no outro dia com uma claridade invadindo meu rosto.

Merda, que porra é essa?

Mesmo com aquele sol insuportável consegui ver Isabel lavando o rosto, provavelmente tinha acabado de acordar. Tinha reparado que a garota não estava mais ao meu lado como noite passada.

— Isabel, fecha essa porra dessa janela. — falei colocando o cobertor em meu rosto e ela riu se aproximando da cama.

— Nem um "por favor?"

— Fecha logo. — eu disse.

— Credo, vejo que o seu bom humor passou, agora você está chato novamente. Ótimo posso sentir vontade de dar um tapa em seu rosto. — Isabel disse dando de ombros.

Meu bem, definitivamente não posso ter um bom humor de manhã quando esse sol está quase me cegando, e me impedindo de dormir novamente.

— Bom, eu vou para a piscina. — Isabel falou ignorando totalmente o que eu disse, me fazendo bufar.

— Contando que feche a porcaria da cortina pode ir até para outro país se quiser. — eu disse finalmente tirando o lençol branco de meu rosto vendo a garota me encarar.

Merda, eu deveria ter ficado com o lençol no rosto, porque o que vi definitivamente me deu vontade de levantar da cama.

Isabel estava com um biquíni preto com detalhes em branco que acentuava suas curvas perfeitamente desenhadas.

Não devia olhar para ela da forma que estou olhando agora, mas é impossível evitar, Isabel Williams é bonita pra caralho.

— Pensei que quisesse dormir, mas acho que está concentrado demais me olhando. — ela falou com um riso curto, tentando se afastar, mas eu não deixei me levantando da cama a puxando pela cintura.

Isabel abriu a boca pelo susto, definitivamente não esperando que eu a tocasse desse jeito agora, e merda, nem eu esperava.

A encostei contra a parede branca olhando em seus olhos castanhos. Mesmo de manhã tendo acabado de acordar a garota continuava naturalmente bonita.

Senti o seu corpo estremecer quando eu pressionei sua cintura de uma maneira mais forte, para segura-lá já que tinha tentado se soltar novamente.

— Vai me dizer que não está nervosa, agora? — perguntei com sarcasmo e a garota revirou os olhos.

— Pensei que não acreditasse em nada que eu dissesse, afinal sou uma mentirosa não é? — perguntou também provocando e eu lhe lancei um sorrisinho de canto.

— Uma mentirosa de categoria. Pena que o que não diz com a boca seu corpo diz por você, loirinha. — eu disse.

— Você deveria ir dormir. — ela falou nervosa percebendo que o meu olhar baixou de seus olhos para seus lábios.

— De repente meus interesses se tornaram outros.

— De repente eu não queira beijar você. — ela disse e eu ri com sarcasmo apertando sua cintura.

— Caralho como você mente, Isabel. — sussurrei próximo ao seu ouvido sentido seu perfume doce.

— Por quê? Fere o seu ego uma garota não querer te beijar? — perguntou. Sua voz estava carregada de sarcasmo.

— Acredite, não fere.

— Não gosto de você, vamos, me solte. — ela fala tentando bater em meu peito em uma tentativa falha de me afastar.

O último anoOnde histórias criam vida. Descubra agora