Menina da Praia ☀️🎤

ONE

Oi oi, ela voltou, aquela que é a mais temida KKK
Só pra ressaltar umas coisinhas pequenuxas, essa uma história antiga, então perdão, por qualquer erro, ou forma de escrita. Irei revisar quando finalizar, mas se caso, incomode muito, chama na dm 🤙🏾
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Roxy on

Então, eu sou nova nessa coisa de história e tal, mas vou começar a minha, me chamo Roxane Galdino, estou indo morar com meu pai, Manoel Galdino, na zona sul do Rio de Janeiro, eu moro num bairro simples da zona oeste, ou melhor, morava com a minha mãe, sou filha única, minha mãe se foi há 3 meses, ainda é difícil falar sobre isso, mas foi num acidente, eu tenho 17 anos, então vou morar com meu pai e sua esposa, eles se separaram há anos e fiquei com ela, foi meio conturbado depois que ele saiu de casa, mas nós demos um jeito. Eu terminei a escola agora, então posso ir sem problemas pra lá. Minha relação com meu pai é relativamente boa, nos falamos até que bastante nos últimos anos, mas nos vemos pouco, não sei como vai ser morar com ele e a mulher que tinha um filho, eu o vi acho que duas vezes, hoje ele tem 5 anos, não sei como vai ser ter uma criança na qual eu não sei o temperamento perto de mim. E bem, sua esposa, Lilian, ela pareceu ser gente boa, mas como ela vai aceitar uma pessoa que não é nada sua em sua vida, em sua casa. Mas não pretendo ficar por muito tempo, não quero incomodar.

Quando eu chegasse não teria ninguém em casa, o que pra mim seria ate bom, desci do ônibus no ponto que era na praia, e foi uma das melhores coisas nessa mudança. Cheguei pelas 10h, me segurei pra não dar uma voltinha pela praia, não ia conseguir com uma mala enorme e um pouco pesada fui a arrastando até o predio do meu pai, duas ruas pra dentro, fácil de chegar. Interfonei e fui liberada.

??: Bom dia menina, você é a filha do Manuel, certo? - assenti. — Seja bem vinda menina, vou lhe ajudar com sua mala. Ah, pode me chamar de Chico.

Eu: Muito prazer, sou Roxane, não precisa se incomodar, é só essa mala e essa bolsinha. - fiz graça.

Ch: Não é incômodo nenhum.

Eu: Mas, de verdade, não precisa mesmo. - sorri pra ele, ele era bem simpático.

Ch: Então tudo bem, qualquer coisa, tô na portaria. - ele sorriu, assenti e fui pro apê, amém elevador.

Não trombei com nenhum gatinho, nem com velhinho, nem ninguém e eu agradeço. No quarto andar me encaminhei ao apê, ao abrir, estava tudo arrumadinho, eu já conhecia o apê, então não era novidade, a unica coisa é que agora eu teria um quarto fixo.

Ao entrar nele, estava simples, como sempre foi, acho que eles deixaram pra eu decorar depois, o que seria feito com certeza. Deixei a mala por ali e me joguei na cama e fiquei pensando na minha vida, o que aconteceria, o que iria ser dela agora, sem minha mãe, numa casa nova com meu pai e sua mulher e o filho dela, ai vou dar uma volta pra dar uma espairecida.

Eita, já ia esquecer de mandar mensagem pra uma amiga que fiz um tempo atrás, num show que vim. Nos tornamos melhores amigas, desde então, mesmo com a distancia.

P/ Maju: Amiga, já cheguei, quando tiver livre me responde.

Pus um cropped top branco e uma calça preta pantacourt de tecido levíssimo e um chinelo da mesma cor beach slide. Amém pelo tempo estar fresco, peguei uma pochete básica, como um retângulo pequeno, pus meu celular, peguei meu óculos triangular preto, prendi minhas box braids cinzas num coque e fui dar uma respirada na praia.

Acenei para o porteiro simpático e fui, como é boa essa vibe, meu Deus!!!!!! Rezei pra encontrar o cara do matte, pus meus fones e esqueci da vida, andei um pouco pela areia e depois decidi andar pela orla mesmo, sem rumo, só indo.

Eu cantarolava baixinho, pensando que poderia ter um lugar em toda aquela imensidão de mar e areia pra poder fazer meus desenhos no amor. Meu celular apitou e fui ler a mensagem que era da louca.

“Não acreditooo, temos que nos encontrar pra ontem. Vou dar um tempo de você se acomodar, mas essa semana ainda vamos tomar um sorvetinho, por favoooorr!” Maju

Ri e quando ia responder, esbarrei sem querer em alguém, me desculpei e ouvi um desculpa de longe, olhei rapidamente pra trás e respondi um “tudo bem”. Não me preocupei foi só um esbarrãozinho, continuei andando por aí pra conhecer melhor os arredores.

Roxy off