Menina da Praia ☀️🎤

THIRTY ONE

Oioi, tudo bem? Segundou com um capitulo especial hoje, vem comigo!
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Oliver on

É, estou aqui já jogando com Mateus, era muito legal ver ele empolgado por eu estar lá, criança é tão genuína que se ela demonstra que gosta de você, ela gosta e ponto. Mas a questão não é essa, eu estava com a conversa de Roxy com o seu Manoel e sim, eu ouvi, me julguem. Eu não estava esperando por isso, o pai dela disse com todas as letras que aprova o nosso envolvimento, suposto envolvimento, ou eu estava ainda sob efeito do álcool, fiquei mó bem. Mas a afirmação de que somos amigos de Roxy, me fez murchar um pouco, eu sei que somos verdadeiramente amigos agora, mas cara, ficar perto dela, às vezes, é muito difícil ficar perto dela sem vacilar ou talvez ela nem repare em mim. Ah, que droga! Frustração é o que eu sinto, tipo, eu nunca tentei nada, mas sei que ela não me vê desse jeito. Se visse, acho que ela já teria soltado alguma e com certeza, ela não teria ficado com aquele bunda na balada. Acabei bufando, só de lembrar.

Mt: Tio Oliver, você pode voltar mais vezes pra jogar comigo? - eu sorri pra ele, eu gostava muito do moleque.

Eu: Oh, vamos fazer assim, se sua mãe deixar eu volto outro dia. - ele comemorou — Mas… você vai ter que continuar se comportando, promete?

Mt: Pometo'. 

Eu: Então tá, vamos jogar o que agora?

Mt: Mario, por favor! A Roxy não sabe. - ele me segredou e eu só pude gargalhar.

Ficamos matando o tempo, até a hora do almoço, eu disse que não precisava, mas a dona Lilian insistiu e disse que eu não podia ficar sem me alimentar, ainda mais de ressaca, eu gostava dela, do jeito materno dela, saudade da minha mãe, fora que dona Lilian tinha uma mão mágica pra cozinha. Sentados à mesa, às vezes, eu sentia a Roxane me olhando, ela estava falando pouco desde o café.

Eu: Esse empadão, dona Lilian, sem palavras. - vi Roxy rir pelo nariz.

Li: Obrigada, mas o dona, não precisa.

Ma: Então, como vai o trabalho na praia? - eu me sentia um pouco intimidado ainda, mesmo sabendo que u não sofreria nenhum preconceito ali.

Eu: Está indo bem, estou juntando uma grana, talvez eu consiga ir ver minha mãe no próximo mês.

Ma: Isso é bom, a gente tem que começar de algum lugar. A Roxane me falou que você também é MC? É MC que chama né? - ele olhou pra Roxy que assentiu rindo. 

Eu: Sim, eu me apresento, às vezes, lá no morro.

Ma: E é isso que você quer mesmo?

Eu: É, sim senhor. Meu sonho é fazer sucesso com a música, conquistar minhas coisas e dá um conforto pra minha mãe, sabe.

Rx: E ele canta muito bem pai, tem que ver. - ela piscou pra mim, essa garota.

Ma: Bom, eu conheço algumas pessoas, se você tiver um material pronto, se quiser, eu posso mostrar pra algumas pessoas e aí se ficarem satisfeitos, quem sabe. - eu não tava acreditando, Roxy deu um sorriso lindo encorajador pra mim.

Eu: Poxa, eu ainda não tenho, nossa! Eu… muito obrigado senhor.

Ma: Se você é bom e eu confio na minha filha, e está levando a sério, não é nenhum esforço. Mas saiba que isso não garante nada.