SIXTEEN

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Oi oi, era a partir do outro cap que eu iria ver se continuava ou não, a minha decisão foi de parar, porquê não tive retorno, e apagar. Mas ocorreram tantas coisas na minha vida que essa parte foi jogada de lado. Mas... teve uma pessoa que pediu que eu continuasse e pra mim, isso vale muito. Então, estou voltando a jogar caps de Menina da Praia aqui e espero que curtam!!
Mais um cap, esse tá grande e vem comigo!
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Oliver on


Mesmo tendo dormido quase nada, por motivos de acontecimentos recentes, baile no morro, levar as meninas em casa, mas isso é o de menos, o que me deixou acordado foi tudo o que eu vi da Roxy, o que ela me disse, mesmo estando bêbada, não para de ecoar na minha mente, ela devia tá muito louca mesmo pra dizer aquilo, levando em conta que ela quase não se solta comigo, sempre com Hariel. Acabei revirando os olhos sem querer, outra coisa que me surpreendeu foi seu jeito extrovertido com o pessoal da comunidade, parecia de casa, falando com todo mundo sem nem conhecer, ela é doidinha de pedra, acabei sorrindo sozinho. Fora seu cheiro doce, ah esse aroma, suspirei, mais uma vez e de novo e de novo e de novo.

Ha: Aí cabeção, tá pensando na morte da bezerra? - chegou falando.

Eu: Porra, eu preciso trocar a fechadura, você não tem educação não?

Ha: Não. E foi você quem me falou onde fica a chave reserva.

Eu: Que arrependimento. - ele me mandou o dedo e eu olhei pra ele jogado no meu outro sofá. Eu tava completamente cansado hoje, porque eu fui trabalhar, isso que eu queria falar antes desse que eu chamo de amigo entrar e atrapalhar minha história.

Ha: Aí, vou sair com a Maria Julia hoje e o pai da Roxy me convidou pra ir lá, pois ele quer saber quem sou eu, aí eu vim te chamar pra ir junto. - ele tava animado por sair com a Julia, é uma menina maneira mesmo.

Eu: Olha legal, mas eu não vou entrar nessa furada contigo. E por que o pai dela quer falar contigo?

Ha: Porque a Maju está na casa da Roxy e o pai dela acha que é importante isso, pelo que entendi. Mas fiquei sabendo que Roxane não queria isso, pois eu sou gente boa e não um maluco do parque. - ele disse satisfeito e bem feliz com isso.

Eu: E quem garante que não é porque ela não quer você na casa chique dela? - ele revirou os olhos.

Ha: Até quando você vai pintar ela desse jeito? Acorda cara, você viu ela aqui. - ele a defendeu prontamente.

Eu: Eu vi como ela é, bêbada.

Ha: E viu sóbria também, idiota. Só porque você não sabe o que fazer, não culpa a mina. - ele se irritou um pouco

Eu: Eu não falei nada demais, não precisa ficar alteradinho. - debochei, eu não conseguia agir sem ser na defensiva e nem eu entendia o porquê.

Ha: Eu vou relevar porque eu sei que você está frustrado, mas vamos, é sua chance.

Eu: Hariel, de verdade, eu tô muito cansado, olha meu estado cara. - eu tava de uniforme ainda. — Vai lá, depois você me conta como foi.

Ha: Para de medo, você pode aproveitar e entregar o caderno dela. - ele falou como se fosse a melhor ideia do mundo. Mal sabia ele que dei graças a Deus por não termos tocado no assunto ontem.

Eu: Não.

Ha: Por que não? 

Eu: Porque eu tô um caco viado, tô aqui desde que cheguei, eu não vou me dar o trabalho de te acompanhar até lá e voltar. - ele veio sentar do meu lado, oh insistência.

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