Capítulo XXXI

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M: Como você está?

K: Muito bem. Acabei de sair do banho. Vou preparar um macarrão para comer.

M: A essa hora?

K: Sim. Não tive muito tempo livre hoje. Cheguei em casa há alguns minutos.

Morto de cansado e com a fome de um leão faminto kk

Maya fez um biquinho. Queria tanto poder alimentá-lo...

K: Tudo bem? Como foi seu dia?

Maya pensou em dizer, mas tudo que escreveu foi:

M: Foi tranquilo. Almocei na casa dos meus pais

K: Hm

Não achei que isso fosse possível. Não tem como seu dia ter sido "tranquilo" se você passou um tempo com seus pais.

"Tranquilo" e "meus pais" na mesma frase vindo de você

Chega a dar vontade de rir

Ela deu uma risadinha. Como ele sabia?

M: Odeio que você ainda me conheça tão bem.

K: Você ama, na verdade

Ela mandou um emoji revirando os olhos.

Ele mandou um coração gigante.

K: Quer me contar como foi?

M: Foi tranquilo, sério.

Tirando a parte da conversa que tive com meu pai.

Ele esperou ela dizer mais.

M: Ele sabia sobre a gente, Khan. Sabia esse tempo todo.

E sabe que nos reencontramos.

Khan sabia sobre a opinião do Sr. Bianchi sobre ele e sua família.

K: Estamos sendo vigiados?

Ela iria escrever um "provavelmente", mas decidiu ser sincera.

M: Sim. Ou pelo menos estávamos. Não tenho certeza.

Sinto muito por isso, de verdade. Me sinto muito envergonhada e frustrada por ele agir desse jeito

As vezes eu só queria ter um pai normal que não fica se intrometendo na minha vida assim

Khan pareceu digitar e apagar algumas vezes. Os três pontinhos continuaram aparecendo e sumindo da sua tela.

Ela esperou, ansiosa.

K: Eu achava que não mas agora entendo um pouco o seu pai. Essa preocupação dele.

Ter seis filhas não deve ser nada fácil. E essa mania dele de se importar tanto com a mídia piora tudo.

O Poder do AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora