O Poder do Amor

Capítulo XXX

Notas da autora:

Oi, oi!

Minhas histórias seguem uma linha do tempo. E pode se dizer que a linha de partida começa com Soturno (que eu tenho certeza de que a maioria ainda não sabe da existência, mas quem foi meu leitor de outra época sabe e até sente falta ksksks amo vcs!!), que é seguida de seu segundo e terceiro livro (pois é uma trilogia). Após isso viria A Garota que Sonhava, A Voz do Amor, Coração Amargo e então, O Poder do Amor. Os contos que eu tive/tenho guardados são apenas contos de fantasia, então não fazem parte de nenhuma linha do tempo (exemplo: Projeto A).

Dito isso, preciso esclarecer também uma coisa importantíssima: no mundo das minhas histórias, muitas coisas intensas estão acontecendo no campo político (coisa que talvez eu trabalhe com mais detalhes no futuro, em uma história separada). Além de golpes de estado, organizações secretas cujos feitos separam totalmente a opinião do povo, guerras civis e, principalmente, guerras e uniões que nós consideraríamos impossíveis, completamente inesperadas.

Escrevi o capítulo anterior, esse e o seguinte dias e dias antes de ficar sabendo dos assuntos atuais da nossa realidade (conflito entre Israel e Palestina), então não pensem que me inspirei em algo sério para colocar numa ficção, ok? -- Eu explicaria aqui o que acontece no mundinho das minhas histórias, mas aí daria um monte de spoilers sem necessidade. Planejo explicar um pouco de tudo no futuro (não necessariamente nessa série, apesar de ter planos de soltar uma informação aqui e ali).

É isso. Qualquer dúvida fiquem a vontade para virem até mim.

Boa leitura.

~~

- Não acredito que vou dizer isso, mas você fez bem, Maya. Eu teria feito o mesmo.

Angélica disse mais tarde na sala da casa dela.

Serena concordou com sua xícara de café quentinho em mãos.

Mavi veio até ela coçando os olhos de uma forma que fez Maya querer apertá-la e não soltar mais.

- Ma, tô com sono...

- Está? Vem cá no colinho um pouco... Ai... - ela a pegou no colo com um pouco de dificuldade e ela se aninhou ali segurando a manga da sua blusa larga e confortável - Meu bebê grande. Você tomou seu chocolate?

- Sim.

- Colocou o copo na cozinha?

- Coloquei... - ela bocejou.

Maya a abraçou e encostou o queixo na sua cabeça de olhos fechados, balançando-se suavemente.

Serena olhou a cena e sorriu de um jeito amável para as duas.

- Anton, não é assim que se brinca! - Amabel brigou do outro lado da sala fazendo-a acordar.

- Ei, Mabel, sem gritar. A gente já conversou sobre isso.

- Mas ele tá brincando errado, mamãe! Olha o que ele tá fazendo. Olha!

Maya se virou para ver antes que ela insistisse ainda mais.

- São as coisas dele, Mabel. Deixa ele brincar do jeito dele. - disse por fim.

Ela ouviu o bufar inconformado da pequena, o que a fez acariciar as têmporas de olhos fechados.

Tinha sido um dia e tanto. Ela estava tão cansada... Tudo que queria era poder chegar em casa e se jogar na sua cama.

Só que obviamente aquilo não iria acontecer.

Angélica, como se lesse seus pensamentos, veio ao seu socorro:

- Estarei de folga amanhã...

Maya viu o olhar encorajador que Serena lançou a advogada.