Park Chaeyoung tinha 19 anos e estava no primeiro ano de sua faculdade em uma pequena cidade de Utah, era de uma família cristã, passou a vida inteira na igreja orando todos os dias para que seus pecados fossem perdoados e seus pais sentissem orgulh...
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É terça-feira e eu já não aguento mais.
— Qual é galera, o que custa? — Jennie insistia durante o intervalo. — É a primeira festa que eu e Jisoo somos convidadas, se não formos será falta de educação.
— Mas vocês podem ir — Jiwoo responde com um sorriso fofo. —, vocês foram convidadas, nós não.
— Eu disse que levaria meus amigos! — Jennie rebate. — Jisoo, me ajuda aqui!
— Eu acho que pode ser divertido — Digo, abrindo um sorriso forçado.
— Viram? — Ela diz e aponta para mim. — Esse é o espírito.
— Certo — Sooyoung se dá por vencida soltando um suspiro. — Vamos nessa festa.
Jiwoo levanta sua cabeça do ombro de Sooyoung e a encara surpresa, todos nós encaramos.
— Yves...
— Uma festa não vai fazer mal pra ninguém, o que custa aproveitarmos um pouco? — Sooyoung comenta.
— Se minha mãe descobrir...
— Ela não vai — Sooyoung conforta a mais nova. — Diz que vai dormir lá em casa, não precisamos ir embora tarde. — Jiwoo apenas assente e volta a deitar sua cabeça na mais alta.
— Heeseung? — Jennie olha para o rapaz esperando determinada a sua resposta.
— Alguém precisa cuidar de vocês — ele diz e revira os olhos sorrindo pela comemoração tosca de Jennie.
O sinal bateu como se esperasse Jennie convencer todos de irem na maldita festa, ela foi a primeira a se levantar da mesa, mandando um beijo para cada um antes de sair andando para sua aula.
Espero Jiwoo e Sooyoung se despedirem enquanto olho ao meu redor, Rosé estava — mais uma vez — brilhante hoje. Ela ria de alguma coisa com seus amigo e parecia não se importar muito com todos os olhares nela — ela sabia estar nos holofotes —, mas mesmo assim, tem algo naquele sorriso que eu não sei identificar.
Em um determinado momento nossos olhos se encontram e ela simplesmente tomba a cabeça para o lado e sorri, e eu poderia jurar que é o sorriso mais maquiavélico que eu já vi se não fosse Rosé ali. Saio da bolha que é o sorriso da loira me olhando quando escuto dedos estralando em minha frente e finalmente noto Jiwoo me chamando.
— Cara, você viajou legal agora — ela me diz, mas tudo que consigo perceber é Rosé saindo de sua mesa e indo em direção ao banheiro. — Vamos?
— Claro, pode... pode ir na frente — Respondo. — Eu... eu preciso usar o banheiro, logo te alcanço. — Digo e saio em direção ao mesmo caminho que a Park fez, notando que Jiwoo já começou a se dirigir para a saída.
Não tenho certeza, mas não me importo o suficiente com o motivo pelo o qual decidi seguir Rosé e vim parar nesse banheiro.
É um banheiro comum, espelhos comuns para cada pia comum, cabines comuns, incrivelmente limpo e com placas de lavagens das mãos coladas na parede, é quase como se ele nunca fosse usado.
