Park Chaeyoung tinha 19 anos e estava no primeiro ano de sua faculdade em uma pequena cidade de Utah, era de uma família cristã, passou a vida inteira na igreja orando todos os dias para que seus pecados fossem perdoados e seus pais sentissem orgulh...
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O dia havia sido incrível, o caminho de volta para casa estava sendo.
Jennie colocou músicas que todas nós conhecíamos, então vez ou outra todas cantavam um pouco, quase como um karaokê improvisado com gritos de incentivos como "manda ver garota!" Ou algum palavrão do tipo indo de acompanhamento na frase.
Enquanto Jennie e Lisa faziam um dueto interessante de Rush do Troye Sivan, eu dirigi meu olhar para Jisoo, que possuía um sorriso simples nos lábios.
— Quer ir lá pra casa? — Perguntei, ela me olhou surpresa tentando decifrar o que aquilo significava, mas nem ao menos eu tinha certeza, apesar do meu interior implorar para que Jisoo respondesse sim.
— Quero. — Ela respondeu, me fazendo soltar o ar que eu nem mesmo havia notado que segurava.
Jisoo olhou pra frente e alongou rapidamente os ombros, um olhar dedicado e orgulhoso tomou sua expressão, ela jogou a cabeça pra trás no banco o soltou um gemido cheio de cansaço.
— Acho que você ainda precisa me ensinar aquele papo de interpretação! — Ela disse alto, para Lisa e Jennie escutarem, me olhando rapidamente e arqueando a sobrancelha para eu dar continuidade, só então entendi o que ela estava fazendo.
— Oh.. — Respondi, juntando todos os meus dotes artísticos teatrais e levando minha mão até o ombro de Jisoo. — Se quiser dormir lá em casa hoje, a gente pode estudar bastante.
— Rosé sempre tão gentil — Foi Lisa quem disse agora, olhando pelo retrovisor.
Jennie não disse nada, focada demais em estacionar o carro em frente a minha casa, na volta Jennie havia sido mais cuidadosa, provavelmente por conta da escuridão que as ruas de Utah se encontravam.
— Vou passar em casa antes de ir pra faculdade — Jisoo falou para Jennie após descer do carro, eu aguardava ansiosamente enquanto a Kim mais velha tirava sua cabeça do vidro da melhor amiga.
— Oi — Disse enquanto Jisoo caminhava até mim.
— Oi — Ela respondeu, com um sorriso.
— Precisamos realmente estudar? — Perguntei e segurei sua mão, caminhamos lentamente até minha porta. Jisoo riu.
— Tenho ideias melhores para se fazer ao invés de estudar.
Um piscar de olhos.
Foi necessário apenas um piscar de olhos para o tempo passar. Em um momento eu estava olhando para Jisoo com um sorriso sapeca no rosto e no segundo seguinte eu estava passando pela porta do meu quarto — sendo empurrada pela porta do meu quarto — pela garota de gravata frouxa e mãos firmes.
— Roupa demais — ela disse, fechando a porta. Sorri com meus batimentos cardíacos extremamente acelerados.
Suas mãos foram — mais uma vez no dia de hoje — para a minha gravata e Jisoo levantou seu olhar, eu podia jurar que iria gemer a qualquer momento.
