Park Chaeyoung tinha 19 anos e estava no primeiro ano de sua faculdade em uma pequena cidade de Utah, era de uma família cristã, passou a vida inteira na igreja orando todos os dias para que seus pecados fossem perdoados e seus pais sentissem orgulh...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mamãe já havia tentado descer do carro duas vezes, mas em ambas foi impedida pela minha mão em seu pulso.
— Mãe, só mais alguns segundos — Pedi, com os olhos fechados e a cabeça encostada no banco do passageiro.
— Parece que nunca viu a Jisoo — Ela resmungou e se encostou da mesma forma que eu.
— Agora é diferente — Comentei. — Vou ver ela hoje e depois vamos embora e nem imagino quando será a próxima vez que verei ela novamente. — Virei a cabeça, encarando mamãe que mordia os lábios apreensiva.
— E se a gente não voltar? — Ela perguntou. — Eu havia feito aquela viagem porque estava pensando em abrir minha própria empresa, o que acha disso? — Arregalei os olhos, mamãe estava falando sério? — Eu pensei em uma editora, você está se formando nessa área, poderia estar envolvida em tudo...
— Eu acho... — Mamãe engoliu em seco. — Eu acho uma ótima ideia. — Ela pareceu soltar o ar que segurava e abriu um sorriso.
— Vamos começar tudo do zero então! — Ela falou levantando a mão para eu apertar. — Mãe e filha. — Assenti e sorri, apertando a mão dela.
— Mãe e filha! — Repeti, antes dela soltar minha mão, deixar uma piscadinha e abrir a porta do carro, saindo rápido o suficiente para eu não ter tempo de segurar seu pulso novamente.
Andei até onde ela estava, mamãe levantou a mão para apertar a campainha e eu a segurei.
— Não assuste ela. — Pedi e mamãe revirou os olhos e apertou o botão, menos de dois minutos e a porta foi aberta bruscamente por Jisoo.
Eu imaginei esse momento muitas vezes, nele Jisoo me abraçava sem nem se importar com quem estava no caminho, mas na vida real ela estava parada olhando para mamãe em completo silêncio.
— Boa tarde, senhora Park. — Ela disse e mamãe continuou em silêncio, a encarando através do óculos de sol que estava em seu rosto. Jisoo engoliu em seco. — Fico muito feliz com a visita da senhora e de Rosé. — Jisoo olhou rapidamente para mim e voltou a encarar mamãe, foi necessário eu segurar a risada e dar uma pequena encostada de ombros da mulher ao meu lado para que ela parasse de pressionar minha namorada.
— Jisoo, convide-as para entrar! — O senhor Kim apareceu na porta, colocando o pano de prato no ombro e intercalando o olhar entre Jisoo e eu. — Senhora Park, Roseanne! — Ele disse, afastando Jisoo da porta pelo ombro e abrindo espaço. — Por favor, entrem! — E assim mamãe fez, em nenhum momento ela deu um sorriso. — É muito bom rever a senhora! — o senhor Kim levantou a mão e mamãe tirou os óculos e a apertou.
— Fico feliz em te conhecer fora dos negócios — Mamãe disse, tom calmo e rosto sério.
Jisoo estava ao lado do pai, imóvel e mamãe permanecia séria, deixando todos ali — propositalmente — envergonhados, a tia Kim apareceu rapidamente na sala, abrindo um sorriso e abraçando mamãe, deixando todos de olhos arregalados pela ousadia.
