Acordei com a claridade adentrando o quarto, me perguntando que horas poderiam ser, tentei procurar meu celular, mas senti um peso sobre mim assim que tentei me mexer, me fazendo lembrar exatamente da onde eu estava.
O braço de Rosé me segurava forte, abraçado a minha cintura, enquanto sua cabeça estava acomodada bem abaixo de meu pescoço, levei minha mão até fios entrometidos que me impediam de olhar para o rosto angelical da garota ao meu lado.
Rosé consegue ser linda até dormindo.
Os olhos dela se abriram calmamente e foi quase possível ver um gigante ponto de interrogação em sua cabeça.
— Oi — Eu disse, seus olhos passavam por todos os pontos de meu rosto, me dando uma pequena insegurança. — Por favor, não surta.
— Não foi só um sonho — Rosé falou pra si mesma, me fazendo duvidar se foi ou não uma coisa boa. — Acho que meus pais vão me deserdar — comentou por fim, um sorriso nascendo eu seus lábios.
"Oi" ela disse, logo em seguida, se inclinando um pouco e deixando um beijo em minha bochecha.
— Posso cuidar de você, se seus pais te deserdarem — Confessei, Rosé sorriu. — Você poderia muito bem ser minha esposa troféu, sabia?
— É extremamente tentador ser sua esposa troféu — Rosé disse, entre risadas. — Eu poderia muito bem escrever um livros aos vinte e poucos anos sobre como é satisfatório te acompanhar em jantares com nerds que falam sobre física.
— Escrever um livro é tão sua cara — Confessei, Rosé me olhava com satisfação.
— Acho que desde sempre quis escrever um.
— Eu leria cada bendita página — Confessei.
— Mesmo que tivesse 600 páginas?
— Mesmo que tivesse 800!
— Tudo por uma esposa troféu?
— Tudo por você, Park. — O sorriso se Rosé ficou extremamente tímido, conseguia ver um pequeno tom avermelhado em seu rosto. — Tenho que ir pra casa — Falei por fim.
— Está cedo ainda! — Rosé protestou, se virando apenas para pegar seu celular na cômoda ao seu lado. — Na verdade, não está tão cedo...
— Parece que perdi mais um dia de aula — Comentei, Rosé sorriu.
— Isso está se tornando frequente pra mim também — Ela riu. — Mas, tudo bem, porque pelo menos consigo estar com Kim Jisoo usando minhas roupas, na minha cama e nos meus braços.
— Você está ficando mal acostumada...
— Talvez, mas quem poderia me julgar? — Era quase um sonho, ver Rosé abrindo sorrisos a todo instante para mim, sempre sorrisos que faziam meu coração explodir.
VOCÊ ESTÁ LENDO
My angel - chaesoo
FanfictionPark Chaeyoung tinha 19 anos e estava no primeiro ano de sua faculdade em uma pequena cidade de Utah, era de uma família cristã, passou a vida inteira na igreja orando todos os dias para que seus pecados fossem perdoados e seus pais sentissem orgulh...