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— Não acredito que realmente viemos — Jiwoo diz assim que saímos do carro de Heeseung

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 Não acredito que realmente viemos  Jiwoo diz assim que saímos do carro de Heeseung. 

 É... nem eu — Yves diz e pega a mão da melhor amiga. — Vai dar tudo certo.

— Credo gente — Jennie diz, abrindo a porta. — Parece até que estamos entrando no inferno. 

— Um monte de adolescente que são obrigados pelos pais a irem todo domingo na igreja e se guardarem o máximo de tempo possível, juntos por pelo menos uma vez por ano com tudo liberado — Jiwoo comenta. — Definitivamente é quase um inferno mesmo.

— Ela tem um ponto — Falo chamando a atenção de Jennie, essa que apenas revira os olhos.

— Jisoo, você já esteve em lugares piores — Ela me responde e abre a porta. 

A visão que temos é de pelo menos um casal — hétero — se beijando em cada ponta da casa, a sala parecia uma grande boate e eu me perguntava se era possível caber tanta gente ali.

— Hey — a imagem de Jackson se materializa em nossa frente. — Sejam bem vindos! A cozinha é por ali e tem bastante bebida na geladeira, fiquem a vontade. — Ele faz menção de sair mas volta, olhando para Jiwoo. — A piscina está liberada, gatinha. Se precisar de qualquer ajuda é só me chamar — E pisca o olho. 

Jiwoo não faz nenhum movimento, ela apenas se vira para Yves que está com uma expressão totalmente neutra.

— Vamos beber! — Jennie diz tentando quebrar o clima que se instaurou, puxando Yves e Jiwoo para a cozinha. 

Saio em direção ao resto da casa, olhando sempre a minha volta em busca de uma certa loira, alta e brilhante, o que não demoro a achar. 

Rosé estava sentada na beira da piscina, sua cabeça tombada para trás, seus olhos fechados e suas mãos apoiando seu corpo, quase como uma pintura a óleo, me aproximo lentamente, notando um copo vermelho ao lado de seu corpo. 

— Parece que você realmente veio — Digo, tirando meus sapatos e levantando um pouco minhas calça para colocar o pé na água. 

— Parece que você realmente veio — Ela me responde. — Chegou faz tempo?

— Acabei de chegar, na verdade — Digo dando de ombros. — Lá dentro está uma bagunça 

— Bem, é isso pelo menos uma vez por ano — Ela diz, pegando seu copo e levando até a boca. — Sabe o que eu penso sobre isso?

— Não faço ideia. 

— São todos superficiais — Ela diz, seus olhos estão um pouco caídos e suas bochechas rosadas, não faço ideia de quanto ela já bebeu, mas parece ter sido bastante. — Cada um deles, todos eles, estão sempre presentes aos sábados, aos domingos, as quintas, sempre que possível, na igreja.

My angel - chaesooOnde histórias criam vida. Descubra agora