Capítulo 15

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Clarissa's Point Of View.

Acordo com o toque irritante de " It's my girl" do meu celular e sinto os braços Juniper agarrada em mim, ela dormia tranquilamente tenho medo de me virar para encara-la e ela acordar e dar uma de Juniper e estragar tudo como fazia, as vezes por um momento do meu dia eu imaginava como seria ser mais que amigas, seu abraço era bom e ela parecia ser o tipo de pessoa que tinha conversar gostosas de domingo bom ela era gostosa, balanço a cabeça quando noto que o celular não vai parar enquanto eu não atender.

Estico meu braço e alcanço o aparelho acordando a garota no processo, ela funga na minha nuca e me puxa mais pra si, naquele estado que ficamos quando estamos prestes a acordar e não queremos isso.

— Que horas são? E que merda ta tocando? — Resmunga com a voz embargada de sono, uma voz doce e suave que me faz querer morar naquele abraço para sempre, mas eu preciso quebrar o encanto já que não a encanto nenhum e sim são as vozes da minha cabeça me propondo coisas impensáveis momento, ainda mais quando vejo quem está me ligando.

— Shhh, é meu pai, fica quietinha tá?— Digo e ela me solta como se eu tivesse dito a maior atrocidade do mundo, vejo ela virar e se enterrar no travesseiro, me levanto da cama respirando fundo antes da minha triste realidade me atacar.

— Clarissa, onde é que você está? — Ouço a voz irritada do meu pai do outro lado da linha.

— Na casa da Margo, a Susan não te avisou? — Tento ser o mais convincente possível mesmo sendo uma péssima mentirosa.

Eu não mentia para meus pais, não havia necessidade já que eu não fazia nada de errado, antes de conhecer o errado em forma de garota.

— Avisou sim, mas já são quase uma da tarde e você não aparece, sua mãe está louca atrás de você, ela disse que você perdeu o culto da manhã e que vai ficar de castigo.

— Mas pai..? — Ele desliga antes que eu possa dizer qualquer coisa ou continuar dando as desculpas mais mal feitas que um ser humano podia dar para os pais., eu não era nem um pouco boa nisso.

— O que ele queria? — Ela pergunta sem virar o rosto para mim.

— Controlar minha vida como sempre.

— Esqueceu que não tem problemas com seu pai?

— Tô internalizando os seus.

Ela vira para mim semicerrando os olhos, mas não irritada, noto um sorrisinho nela no fundo quase como se estivesse orgulhosa pelas afrontas que tínhamos sempre, eu não era assim a única pessoa que eu me permitia ser um pouco mais fora da curva era com Juniper, é isso parecia maravilhoso para ela, e lá no fundo bem no fundo para mim também.

— Titia? — Alguém bate na porta nos interrompendo, Juniper se levanta em um pulo — Por quê sua porta esta trancada?.

— É Juniper por que a porta está trancada? — Questiono com uma careta, ela revira os olhos.

— A Titia já vai — Ela abre a porta e um garotinho loiro abraça suas pernas, a garota bagunça seu cabelo com carinho — Oi, meu amor.

— Você dormiu demais, você nunca dorme de mais — Ela cora, e eu noto isso.

— Tava com tanta saudade de você — Puxa ele pelos braços o levantando com faculdade— Essa é a Clarissa uma... amiga da titia — Aponta pra mim vacilando no título

— Oi — Diz tímido e escondendo o rosto no pescoço dela— Mamãe disse pra você descer que ela quer conversar com você, ela e o tio Júpiter pareciam bravos, bom quando não estão bravos.

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