Juniper's Point Of View.
Faço o máximo para aquele baseado durar o máximo possível, deito no gramado observo o céu, e as estrelas e tudo a minha volta como um exercício de concentração que sempre faço em momentos como esse, observo a chama do isqueiro e sinto meus ânimos diminuírem, eu já não estava tão irritada, agora vinha aquela parte chata de estar deprimida o que eu de fato estava, mesmo que eu me convenci que nada rolaria com Clarissa rolou, mesmo que eu me convenci que não significaria nada significou, eu não podia acreditar que agora as próprias mentiras que eu contava para mim mesma estavam se virando contra mim e fazendo um motim dentro do meu peito, doía bastante e nem a maconha podia acabar com esse sentimento, e eu tentei muito.
Me levando, decidindo tomar o caminho mais longo até o dormitório, o que me faz passar pelo refeitório escuro de madrugada, o que eu podia ter evitado, mas sempre que tento fugir de um problema eu acabo esbarrando em outro, literalmente.
— Ah, merda.
— Tá perdida?— Se oferece em um tom debochado, eu odiava o sarcasmos dos outros quando era usado contra mim.
— Vai se ferrar.
Ele faz uma careta e me pega pela gola, apenas observo suas mãos grande sobre minha camiseta e sinto nojo daquilo, nojo e pena de Clarissa por ter que lidar com essa porcaria, tá eu era uma pessoa ruim mas ele, ele conseguia ser pior.
— Olha aqui sua traficante de merda, fica longe da Clarissa se não quiser mais confusão comigo, tá me ouvindo bem? — Aperta minha gola — Esse é seu último aviso.
— Cara essa insegurança em relação a mim é um problema, vai atrás de um terapeuta ou algo do tipo, e tá eu sei que seu pai é rico o meu também é, mas imagina o problema que vai ser ter que encarar seu velho todo que por que resolveu não segurar seus impulsos e agrediu a alguém? Agressão nunca é o caminho, além do mais eu posso tirar um faca e enfiar dentro da sua barriga, eu já tenho uma cela com meu nome mesmo, matar você seria o bônus.
Ele me solta respirando fundo, com passos firmes ele sai do refeitório ajeito a camiseta com dificuldade e grito.
— Era brincadeira cara eu não tenho uma faca
Mas ele não volta e ótimo, por que eu realmente não tinha uma faca.
[...]
Chego no refeitório no dia seguinte, junto com Alex e Bailey, enquanto riamos sem parar de uma piada que Bay contou. O refeitório estava bem vazio, pelo simples motivo que sempre íamos depois de todo mundo logo depois que meus embates com London começaram, por isso tínhamos a paz que sempre apreciávamos, as única pessoas que se encontravam lá era o grupo de Clarissa para meu grande azar, por sorte o garoto não estava lá o que me daria pelo menos um almoço em paz.
— Não vai sentar com a sua namorada pirralha?— Alex pergunta irônico apontando com o garfo de plástico para Margo que conversava de costas para mim.
— Haha — Reviro os olhos. — Talvez eu me sente com a sua.
— Eu não tenho... — Ele fica vermelho e eu sorrio — Vai a merda Junie.
— Quer manter as aparências, não é? — Bay interrompe.
— Ou talvez eu não esteja nem aí.
— Ou talvez esteja mas não para sua namorada de mentira que partiu sem coração de verdade.
— Eu não vou...
Viro e encaro Kira passando os braços pelos ombros de Clarissa, ela soluçava e se ajeitou nesse processo sua blusa subiu e notei uma marca vermelha em sua cintura.
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Eros
RomanceClarissa Smith tinha a vida perfeita ou pelo menos todos achavam que sim, tinha um namorado bonito uma família boa uma típica garota da igreja, mas tudo muda quando Juniper Jhonson que é o oposto dela decide aparecer em sua vida. Uma garota que vem...