Capitulo 40

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Juniper's Point Of View.

Eu queria dizer que estava tudo bem entre mim e o delegado mas eu ainda precisava parar esquinas antes para Clara subir no meu carro, e pelo que eu sabia a casa dela não estava um ritmo muito aceitável para ela. Tendo em mente que a mãe dela rezava para filha voltar ao juízo e obrigava a garota a passar mais tempo na igreja que na própria casa, e eu sabia que lá no fundo bem no fundo eu nunca estaria bem com o delegado.

Clara se assumiu para o pai e ele aceitou o fato muito bem e mais fácil do que ela, agora a ideia dela estar namorando uma Jhonson bom isso eu não poderia mudar nem em outra vida, ele tava mais para Jhonsonfobico do que para homofóbico o que era bem irônico tendo em mente tudo.

— Tá esperando alguém? — O delegado bate no vidro, encaro o homem que mal parecia ter quarenta anos, levanto o dedo mandando uma mensagem para Madson explicando pela milionésima vez que não eu não transaria nem com ela nem com a Elizabeth, e logo depois abro o vidro dando um sorriso irônico, agradeço pela primeira vez por ter diminuído o ritmo da maconha meu carro tinha quase o cheiro de um carro velho de novo.

— Se eu falar que deu problema no carro, acredita?

— Não, pode descer?

— Quer revistar meu carro? Está em horário de ronda policial? . — Pergunto sorrindo.

— Sou o delegado, qualquer hora é hora de levar um delinquente preso. — Ajeita a camisa.

— Uau, essa frase foi genial, sério tipo série policial cita uma aí, o senhor deve assistir bastante. — Desço do carro, e ele aponta para lataria, começando a me revistar.

— Posso solicitar uma policial mulher ou... — Ele aperta meus braços — Acho que não.

— Isso é maconha? — Pergunta tirando o baseado murcho do meu bolso eu tinha esquecido disso.

— Medicinal, tenho um atestado para isso, se me deixar procurar, eu.. — Alguém me corta.

— Pai, o que está fazendo? — Clara pergunta se aproximando.

A garota estava linda para variar, os cabelos caindo sobre sua blusa branca, a saia rosa e cheia de brilho, a maquiagem colorida. Sorrio, era uma patricinha mesmo.

— Tendo uma conversa com uma velha amiga. — Digo ainda com a mão na cabeça.

— Amiga? Não acho que não. — Torce o nariz, com nojo.

— Não somos amigos depois de todos esses anos? Poxa Richard assim você me magoa cara.

— Pode soltar ela por favor?— Ela diz irritada comigo também imagino, isso renderia uma conversa de como eu não conseguia me controlar perto de autoridades. — Não está nem em horário de trabalho.

— Não posso, não queria que saíssem juntas, e você está me desobedecendo. — Diz bravo.

— Ela não esta aqui pra me ver. — Coloca as mãos na cintura.

— Então está aqui para ver quem?

— Eu, senhor policial. — Margo aparece atrás da garota, vestindo roupas o oposto dela e bem mais vulgar. Margo estava usando uma blusa de renda branca, uma jaqueta preta de couro e uma calça preta colada que eu não fazia ideia de como ela conseguia colocar — Vamos, amor?

— Se o pai dela me soltar. — Aponto o delegado com a cabeça, que estava atrás de mim apertando meus ombros. Ele me joga na lataria do carro com um pouco de força de mais. — Eu agradeço vou ignorar a parte da agressão física e emocional e o constrangimento que me fez passar — Ajeito minha roupa amarrotada. — Mas não me leve a mal seu delegado, o senhor só não faz meu tipo.

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