Capítulo 32

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Juniper's Point Of View.

Começo a varrer a antiga sala momentânea empolgada meus surtos energéticos estavam cada vez maior e até para limpar uma maldita sala eu estava me esforçando ao máximo, todos nós dividimos as tarefas pra acabar logo, mesmo sabendo que não duraria até o fim de semana. Porque era segunda e nós já tínhamos feito uma parte razoável o que era bom por que meu compromisso de sábado já estava chegando o que me deixou mais ansiosa para finalizar logo meu castigo.

Fico surpresa por não ter sido expulsa mesmo já sabendo que Júpiter pagava uma quantia maior para não relevaram minhas "condições", agora fazia sentido todo professor não se importar com o fato dos atrasos, a leseira e todo o resto, o que me surpreendeu foi London não sair preso já que tecnicamente bateu numa garota, tudo bem que eu bati primeiro e bati mais, mesmo assim... aposto que a imagem do garoto fosse mudar, ou não mudaria já que ninguém ligava de fato para Juniper Jhonson naquela escola.

Nós dividimos em três grupos:
Margo, Clara e eu.
Kira, Alex e Bailey.
London, Dylan e seus dois outros amigos.

Então, enquanto limpávamos eles faziam outros setores, eu achei esse método eficaz e melhor, até porque evitava brigas ou discussões a qual nenhum de nós poderia entrar, eu particularmente achava um saco, nesse tempo eu poderia estar fazendo qualquer coisa que me desestressaria, nos meus fones tocavam o som mais alto do que recomendado, a música R.I.P 2 My Youth do The Neighbourhood soavam em meus ouvidos como a 8º maravilha do mundo.

E essa paz estava boa demais pra ser verdade, Clara puxa um dos fones do meu ouvido com brutalidade. E coloca as mãos na cintura como se EU devesse algum tipo de explicação por ignorar ela, coloco o fone de volta sem me importar, a agora puxa os dois fones de uma vez.

— O que quer agora? — Pergunto irritada pegando o fone que caia sobre a minha camiseta preta da banda The 1975, que por acaso não era do colégio, mas afinal, quem se importava? Depois do que eu fiz esse era o menor dos problemas.

— Precisamos conversar — Faz um ponto imaginário no meu ombro.

— Não, não precisamos — Falo e continuo varrendo, ela se coloca na minha frente de novo.

— Juniper, por favor, olha pra mim — Ela coloca as duas mãos em meu rosto e o puxa na sua direção — Não faz assim, por favor.

— É assim que tem ser, já já você volta pro seu namorado e vocês vivem felizes pra sempre, blá blá blá e essas baboseiras de contos de fadas — Digo afastando suas mãos de mim. — Já que você sabe, ele não é uma garota é muito menos um Jhonson.

— NÃO — Ela grita, sua voz ecoa pela quadra e Margo nos olha surpresa — Por favor, me dá uma chance— Diz baixinho.

— Mais uma?  ainda não entendeu? Eu não quero mais problemas com seu namorado e muito menos com sua família — Aponto pra ela — Não, não chega perto, não fale comigo não ouse nem pensar em mim  olha o que o seu príncipe encantado fez em mim — Digo com ironia apontando para meu rosto— Presta atenção no que vai fazer a partir de agora você só.. — A garota me interrompe com um beijo.

Não tenho tempo de me afastar ou me esquivar, só sei que ela segura no meu pescoço forte com medo de eu me afastar, fincando a unha naquela região. E mesmo que eu queria, não consigo, porque eu não quero, quando ela pede passagem algo dentro de mim se ascende e eu permaneço naquele beijo pelo que parece horas.

Beijar ela era bom, não como com Margo que sempre tinha um tom de urgência pronta para levar aquilo para outro patamar, ou como outra pessoa de alguns anos atrás que eu sempre sentia uma certa obrigação de terceiros para me beijar, Clara sempre tomava a iniciativa por que eu nunca sabia até onde podia ir com ela, diferente dela que sabia exatamente até onde podia ir comigo, já que comigo não havia limites não para ela.

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