Eu estava dentro de uma floresta, mas esse lugar era diferente. Estava de dia e as árvores ao meu redor tinham folhas vermelhas e secas, que caiam pouco a pouco dos seus galhos. Algo em minha frente chamou a minha atenção. Havia uma árvore diferente das outras. Era enorme e as suas folhas também caiam lentamente. A visão dela era magnifica.
Fiquei olhando para ela por um longo tempo, pois eu não conseguia desviar o olhar. Algo nela chamava a minha atenção e me deixava completamente encatada. Aproximei lentamente e a toquei. Além do balançar dos galhos das árvores por causa do vento, não pareceu acontecer mais nada de diferente. Até que ouvi um barulho atrás de mim e quando me viro, vejo que era a Malu adando em minha direção. Como assim a Malu?
- Malu? - perguntei surpresa, mas ela não me respondeu e só continuou me encarando.
Eu ando em sua direção e fico bem na sua frente. No entando, ela ainda continuou sem se mover. Ela ficou assim até que minutos depois ela acabou reagindo. Assustei um pouco quando ela começou andar e chegou ainda mais perto de mim. Um pouco hesitante e preocupada levanto a minha mão para tocá-la, mas quando eu a toco, tudo se escurece.
Tudo parecia está em completo silêncio. Abro lentamente os meus olhos e vejo que eu estava em frente de uma cabana. Confusa, olho a paisagem em meu redor que parecia não ter vida. Os galhos e as folhas das árvores estavam todos secos, o que davava o ambiente com um aspecto sombrio. A brisa era muito fria o que me deixou toda arrepiada. Além disso, não havia nenhum som de animais e parecia até que eu estava em uma floresta fantasma.
No entanto, tudo isso muda quando começo a ouvir vozes que pareciam vir de dentro da cabana. Com a minha curiosidade, abro bem devagar a porta e entro. Lá dentro estava mais quente do que o lado de fora. A casa era iluminada por velas e dava para ver algumas decorações. Mas logo a minha atenção vai para uma outra direção, quando eu ouço novamente as vozes e depois um grito.
Caminhei na direção do som e até que cheguei em uma porta que estava aberta. Olho ao redor e parecia mais um quarto. Observei ao redor até que os meus olhos param na cama. Nela havia uma mulher deitada e parecia que era ela a dona dos gritos. Entrei lentamente no quarto, mas acabei pecerbendo que ninguém me via. Então sem medo, cheguei mais perto da cama e vi o motivo da mulher gritar.
Ela estava em trabalho de parto.
Havia uma outra mulher que estava embaixo das suas pernas, a incentivava a fazer força. Com certeza era a parteira. Voltei a olhar para a moça que estava dando a luz. Ela era linda. Mesmo com o suor que escorria na sua testa e com a sua expressão de dor. Ela tinha cabelos loiros e cacheados. Os seus olhos era tão azuis quantos os meus. A sua pele era branca como a neve e as suas bochechas estavam rosadas por o seu esforço. Me distrai novamente e mudei a minha atenção quando a moça da um último grito.
- Nasceu! - falou a parteira. Um sorriso bobo saiu dos meus lábios, mas logo foi desfeito quando não ouço nenhum som vindo do bebê. Olhei o nos olhos da parteira e o seu olhar demonstrava tristeza. Desviei o olhar para a moça, que também não retirava o olhar para a parteira e seu olhar era de desespero.
- O que aconteceu com o meu filho? Por quê ele não esta fazendo nada? - a parteira não respondeu imediatamente, com isso a moça ficou mais desesperada. - ME DIGA!! – gritou.
- E-eu sinto muito... - as lágrimas começaram a escorrer no rosto da moça. - Mas a sua filha nasceu morta. - disse a parteira em voz fraca.
- Filha? Era uma menina? - a mulher concordou. - Não. Me diz que é mentira por favor. - suplicou. - Me de ela.
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Minha Loba
WerewolfMinha Loba (Atualizada) Depois da sua primeira transformação, Ana nunca foi a mesma. E o motivo? Foi que as pessoas que ela mais amava a chamaram de MONSTRO. Apartir daquele dia teve que conviver com a dor e a solidão. Porém, tudo isso muda quando e...