Capítulo 32

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Eu não entendia tanta alegria por causa disso. Eu não tinha muito interesse em saber sobre esse convidado. Na verdade, eu nem sabia o que era exatamente um soberano alpha, mas sei que isso deixava todo mundo empolgado para o baile. Mas apesar de tudo, eu ainda senti um pouco estranha deste o momento que ouvi sobre o que Alice disse.

- Soberano alpha? - acabei perguntando enquanto eu voltava a andar pelo o corredor.

- Você não sabe sobre o soberano alpha?? - perguntou parecendo surpresa.

- Não sei de nada. - falei já casada disso tudo.

- Bom, pelo o que eu sei os soberanos carregam o sangue do primeiro lobisomem o Aeron. - falou e acabei fazendo uma careta porque acabei não entendo nada.

- Mas todos nós não temos o sangue do Aeron? Por isso que somos lobisomens? - perguntei e ela sorri abertamente.

- Sim, mas ele carrega o sobrenome e herda a maior parte da força do primeiro lobo. Isso é passado a cada criança que nascia no primeiro dia do ano, logo depois que o antigo soberano morresse. Isso é uma tradição, ainda do mais que esse filho tem dons especiais, que o torna mais poderoso que qualquer outro alfa. - explicou alegremente.

- Nossa que legal. - falei balançando as mãos e fazendo uma expressão de tédio.

- Eu tenho certeza que você não ficaria assim, quando visse um deles na sua frente. - diz suspirando.

- Por quê? - perguntei curiosa e ela acabou me olhando com um olhar de safada.

- Porque além deles serem poderosos, são os mais cobiçados entre as lobas. São simplesmente uns deuses gregos, que é um pecado até de olhar. - suspirou novamente. O que ela diz pode até ser verdade, mas eu não acho que ninguém poderia ser tão belo quanto o Hector. - O que você disse? - ela perguntou e me olhou com um olhar suspeito. Por causa disso, acabei percebendo que acabei falando os meus pensamentos em voz alta e isso me fez corar um pouco.

- É-é... Como você pode ter certeza se nunca o viu? - perguntei nervosa.

- Quem diz que não? - perguntou e eu olhei desconfiada tentando disfarçar aquele momento constrangedor.

- Aonde então? - perguntei e ela virou a cabeça emburrada.

- Na alcateia é claro. Eu até achei meio estranho quando ele pareceu por lá e eu até queria te contar no dia que você brigou com a Catarina, mas não deu tempo. Depois daquele dia ele apareceu cada vez mais e agora tem esse baile. Até parece que tem algo que o deixa interessado por nossa alcateia... - falou pensativa. Mas os seus pensamentos foi interrompido pelo o som do sinal. Eu me despedi dela e caminhei na direção da minha sala, mas aquela conversa não saia da minha cabeça.

Distraída acabei esbarrando em alguém e quando eu ia pedir desculpa, vejo que se tratava da Catarina que me olhava com superioridade e ao mesmo tempo irritada. Forço um sorriso e saio o mais rápido para evitar brigas. Eu não queria parecer covarde, mas também eu não queria arrumar mais problemas com o alfa.

Chegando na sala sentei no lugar de sempre e não demorou para que a professora de matemática chegasse. Como fiquei um tempo sem ir, acabei tendo ainda mais dificuldades. Então no lugar de ficar olhando para a janela, comecei a me concentrar na aula.

O tempo passou e enquanto eu não queria pensar sobre o baile, parecia que era o único assunto dentro da sala de aula. Esta ficando insuportável e eu esperava que a hora do intervalo chegasse mais rápido. Quando finalmente o sinal toca, sou a primeira a sair da sala e fui pro refeitório. Chegando na fila, pego um cachorro-quente e uma caixinha de suco de uva. Depois encontro a Alice e seus amigos e vou até na direção deles.

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