Capítulo 27 - Hector

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Estou na minha cama descansando depois de eu ter uma reunião cansativa com os outros alfas, para saber o motivo para que a quantidade de ômegas e caçadores terem aumentado tanto em pouco tempo. Os malditos ômegas estavam atacando muitas pessoas inocentes, mas o mais estranho disso era que atacavam principalmente mulheres jovens, por volta dos 17 ou 18 anos. Além disso, existiam alguns caçadores que começaram a atacar algumas alcateias distantes sem motivo nenhum. No final da reunião, alguns dos alfas e o meu beta estão responsável pela a investigação do caso. Quando terminou a reunião, fui direto para a minha casa para tentar descansar um pouco. Agora eu estou na cama olhando para o teto do meu quarto. Contudo aos pouco o cansaço vai me tomando, até que no final acabei dormindo.

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Tudo estava em completo escuro e eu não conseguia enxergar completamente nada. Não havia nem sequer um barulho no meu redor. Eu queria dizer algo ou gritar, mas nem a minha voz saia. Aos pouco eu ia ficando com uma emoção de irritação e também com raiva, pois eu não conseguia fazer nada. Entretanto, quando eu pensava em desistir, uma luz fraca como de uma vela se acendeu ao longe e imediatamente tentei chegar nela, mas o meu corpo não conseguia se mexer.

- Hector..... acabei ficando surpreso quando essa voz veio na minha mente. A voz era como um doce sussurro, mas ao mesmo tempo demostrava medo, no modo que me deixou inquieto. Ao mesmo tempo, aquela pequena luz se tornou cada vez mais forte tomando tudo iluminado.

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Eu acordei me sentando rapidamente e com a respiração acelerada. Passo a minha mão na minha testa para secar as gotas de suor que escorria. Respirei bem fundo e levanto da cama. Fui até a janela para ver se o ar puro me ajudaria acalmar a mim e o meu lobo que esta mais inquieto do que nunca. Eu sabia que aquilo não era o suficiente e o único lugar que me poderia ajudar era entrar na floresta. Saio da casa indo na direção da floresta e quando já estou dentro, eu me transformo. Mesmo assim, aquela sensação de aperto ainda não passava. Vou correndo cada vez mais rápido pela a mata, indo em direção aonde instinto me chamava. Durante este tempo, eu não conseguia tirar aquela voz que estava presa em minha mente. De algum jeito, isso me perturbava.

Apesar de tudo, recuperei a minha concentração quando senti cheiro de ômega por perto. Imediatamente, mantive em alerta e aos poucos eu comecei a seguir em direção do cheiro. Quando eu me aproximei o suficiente, percebi que além do cheiro do ômega, havia um cheiro de alecrim. Eu sabia a única pessoa que teria esse cheiro, na qual eu jamais esquecerei. Ana. O seu nome gritava na minha mente, tanto que, com fúria cheguei bem mais rápido já vendo aquele maldito ômega em cima dela.

Eu não penso nem duas vezes e vou para cima daquele desgraçado. Mordo no seu pescoço e o jogando para bem longe dela. Ao canto do meu olho a vejo de olhos fechados e tremendo um pouco com as roupas rasgadas, também havia alguns machucados em seu rosto, onde me deixou mais com ódio. Fui na direção do ômega o atacando e querendo matá-lo. Apesar de raiva eu não poderia fazer isso, eu não queria deixar que as coisas terminassem tão rápido. Eu dava mordidas profunda e por eu ser o soberano, será capaz de se cicatrizar por um longo tempo. Quanto mais força que você tem, mais difícil os machucados dos adversários serão curados. Quando ele percebeu que eu não conseguiria mais lugar comigo,acabou fugindo. Mas eu não deixei. Mordi no seu pescoço e o matei. Eu nunca deixaria com vida aquele que teve a audácia de tocar na minha...

Eu voltei a olhar para ela e vi que me observava em um olhar de admiração, mas logo sua expressão mudou, parecia um pouco assustada. Algo mexeu dentro de mim na qual eu não gostei, quando a vi começar a se afastar. Contudo, eu não sabia o que fazer, mas eu não a queria que se afastasse de mim. Então com passos hesitantes comecei a me aproximar dela, mas ao contrario de mim, ela se afastava até que no final ficou de costas a uma árvore e ficando sem saída. Eu aproveitei esse momento para ficar de frente a ela e olhando no fundo dos seus olhos cristalinos. Porém, ela os desviou os fechando e parecia que ela estava a espera de algo, talvez pensava que eu ia atacá-la.

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