Capítulo 16 - Sexo no Carro

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Na manhã seguinte, acordo para ir à faculdade. Tomo meu precioso banho, me arrumo e decido descer para tomar um café antes de enfrentar o dia. Ao chegar à cozinha, encontro meu tio Ben, a Jéssica e o Felipe já reunidos à mesa. O cheiro de café paira no ar.

— Bom dia, família. Alguma novidade por aqui? — Minha voz soa casual, mas meu olhar desafia meu tio Ben.

Meu tio me encara com uma expressão fria por alguns segundos e depois volta a se concentrar no café.

— Bom dia, Kyra. Nada de novo, apenas um café antes de ir para a escola. — Jéssica responde, tentando manter um clima leve.

— Kyra, você perdeu o maior festão ontem. É uma pena que você recusou o nosso convite — diz Felipe, com um sorriso irônico no rosto, alheio à tensão entre mim e meu tio.

— Festão? Eu estava ocupada com assuntos mais importantes. Mas quem sabe na próxima, não é mesmo? — Retruco, mantendo a compostura.

Meu tio Ben permanece em silêncio, evitando me encarar diretamente. Sinto um clima pesado, e a troca de olhares entre nós denuncia que a batalha está longe de acabar.

Eu decido sentar ao lado de Felipo propositalmente, notando seu olhar de adoração que não passa despercebido por ninguém na mesa. Ignorando meu tio, começo a flertar descaradamente com Felipe, elogiando o cheiro de seu perfume.

— Uau, Felipe. Que perfume é esse? É muito bom — digo, inclinando-me um pouco na direção dele.

Ele parece surpreso com minha abordagem, mas ao mesmo tempo, encantado.

— Ah, é só um perfume comum. Nada especial. — ele responde, nervosamente, corando levemente diante da minha provocação.

— Não, não. Eu acho que é especial. Muito sedutor, na verdade. — Sorrio de forma sugestiva, intensificando meu flertar enquanto sinto o olhar incômodo de meu tio Benjamin sobre nós.

— Fico feliz que você goste do meu perfume. Quer experimentar qualquer dia desses? — Felipe pergunta, flertando de volta.

— Claro, por que não? — respondo com um sorriso malicioso.

Meu tio Benjamin observa a cena com olhos fuzilantes, incapaz de esconder sua irritação.

— Bom, já chega. Tomem logo o café de vocês que eu não posso me atrasar para o trabalho — Meu tio interrompe com um tom autoritário, tentando encerrar a situação desconfortável.

— Pai, ainda é cedo. Acabamos de sentar para tomar café. Você não precisa ir tão rápido. — Jéssica tenta suavizar o clima, mas meu tio parece decidido a se distanciar da situação.

— Não, Jéssica, tenho coisas a fazer. Não se atrasem. Eu vou esperar no carro.

Ele se levanta e sai da cozinha, deixando para trás um clima pesado. Não posso deixar de sorrir internamente, satisfeita com o desconforto que causei.

— Que bicho mordeu ele? — pergunta Felipe, confuso.

Sorrio, aproveitando o momento para semear mais discordância.

— Quem sabe. Talvez ele não tenha tido uma boa noite. — Lanço um olhar de desdém na direção da porta pela qual meu tio acabou de sair.

— Talvez o papai esteja com saudades da mamãe — diz Jéssica, enquanto morde uma torrada

— Quem sabe... A propósito, Felipe, eu adoraria experimentar o tal perfume. Que tal me mostrar quando eu voltar da faculdade? — Deixo a sugestão no ar, mantendo o flerte provocante.

Felipe, visivelmente encantado com a ideia, concorda com um sorriso.

— Claro, Kyra. Vou esperar ansioso por isso.

Meu Tio GostosoOnde histórias criam vida. Descubra agora