A boate estava lotada, a música machucava os ouvidos, mas eles tinham de entrar, então entraram. Mesmo na pouca luz os humanos os olharam e abriram passagem para uma mesa.
"Devíamos ter nos separado." Hope disse, ao que Daisy concordava, todos olhavam para a mesa deles, algumas fêmeas apontavam sem vergonha alguma para Timber e Rom.
"Queremos chamar a atenção mesmo. Isso fará o desgarrado correr para fora e ser pego." Rom disse.
Daisy olhou para ele, ele desviou os olhos. Mais uma briga! Ela estava farta. Por causa de pensamentos alheios! Ela não tinha culpa de seu biquíni ter se soltado no lago! Agora qualquer um que se lembrasse do episódio tinha a cara socada por Rom.
"Rom? Podemos ir ao bar?"
Ele fingiu não ter ouvido, Daisy repetiu mentalmente Romulus continuou olhando em volta procurando o Nova Espécie desgarrado.
Isso foi estranho, mas ela tinha de se concentrar na missão, então também olhou em volta.
"Disseram que ele cresceu por essas bandas e que faz pequenos roubos. Que gosta daqui. Vamos observar." Timber disse.
Rom mexeu nos cabelos, já fazia muito tempo em que ele tinha voltado a usá-los curtos de novo, isso não era um bom sinal. Ele deixou os cabelos crescerem por causa da visão de Harry.
Noah sempre usou os cabelos compridos, na visão parecia ele, não Rom.
"Daisy, Hope, vão dançar, isso vai chamar a atenção dele." Timber comandou.
Daisy se levantou e ajustou o corpete, Hope soltou os cabelos. Enquanto iam até a pista foram paradas várias vezes, os humanos tentavam falar ou tocar nelas, Daisy se virou, Rom olhava em outra direção. Ele não podia interferir, mas será que se incomodou com os humanos a assediando?
Ela e Hope começaram a se mover no ritmo da música, uma bem perto da outra, os humanos começaram a gritar. Um espaço foi criado para elas e Daisy sorriu. Ela sentia como se todos os olhares estivessem sobre ela, ela rebolou e girou sobre si mesma. A música mudou para uma balada sensual, Hope se afastou, Daisy olhou para trás e a viu dançando com um humano. Hope era alta, o humano era tão alto quanto ela, bonito e forte. Outro humano tão forte e alto quanto o que estava dançando com Hope, começou a dançar bem próximo de Daisy, mas sem encostar nela. Daisy o encarou, ele sorriu. Ele era negro, com olhos escuros, misteriosos. Seu cabelo estava cortado rente a cabeça e isso destacava seu rosto forte. Os lábios eram grossos, Daisy mordeu os lábios dela, ele lambeu os dele. Tudo muito quente. Os olhos dele pareciam mudar de cor na luz da boate, ele a olhava intensamente. Daisy sorriu, ele apertou os olhos, isso o deixou ainda mais bonito.
Daisy o admirava, mas ele não a excitou, ela gostava de Rom. Eram as mãos de Rom que ela queria correndo levemente por seus braços, não as dele. Mas pela missão, Daisy permitiu, ele continuou só tocando nos braços dela, bem de leve, como se pedisse permissão para ir adiante. Daisy o encarou, ele ainda não sorria, mas o calor nos olhos dele a incomodou.
Uma coisa era atuar, outra era dar corda a um macho muito excitado. E por falar em excitado, Daisy olhou para baixo, para a virilha dele e sim, ele estava muito excitado. A missão valeria isso? Brincar com as reações corporais dos outros?
Timber rosnou, Daisy se virou e não pode fazer muito, um pano com alguma coisa fedorenta, foi colocado no rosto dela, não deu tempo de segurar a respiração, mas ainda assim ela lutou.
Daisy pisou no pé dele e lhe deu uma joelhada nas bolas, ele a soltou, ela sentiu outras mãos a segurando por trás, ela reagiu dando uma cabeçada no peito de quem quer que fosse. Ela se virou,estava tonta, muito tonta, uma sombra se aproximou, ela lhe deu um soco, pegou no queixo.
"Sou eu! Vem!" Ela tentou enxergar o rosto de Rom, mas apagou.Ela acordou num quarto desconhecido, a luz do sol brilhava por entre as cortinas, ela piscou.
Daisy inspirou e sentiu o cheiro de humanos desconhecidos, então se levantou de um salto, só para cair sentada no chão devido a uma forte tontura. O cheiro de Rom veio ao seu nariz, ela se sentiu mais calma.
Se ele estava ali, se ela não estava acorrentada, talvez não fosse nada que ela não pudesse vencer.
Daisy se levantou, esperou a outra tontura passar e quando sua cabeça clareou, ela foi até a porta. Estava trancada. Que droga!
Ela usou seus pensamentos para gritar por Rom, ela gritou e gritou mentalmente enquanto esmurrava a porta.
Nada aconteceu.
"Olá!" Ela resolveu falar, Talvez Rom estivesse desacordado.
"Rom! Romulus? Amor?" Ela gritou de novo e nada aconteceu.
Daisy começou a chutar a porta, era uma porta de madeira, talvez pudesse quebrá-la. Mas era uma madeira maciça, Daisy começou a quebrar tudo dentro do quarto. Quando jogou uma cadeira contra a janela o vidro trincou, mas não se quebrou. Daisy quebrou a cama e jogou tudo contra a janela, ela ia sair daquela merda de quarto!
A porta se abriu, Rom foi jogado no chão e a porta foi fechada.
"Rom!" Daisy foi até ele, ele fechou os olhos, sua cabeça sangrava.
"Minha cabeça..." Ele disse, Daisy o colocou no colchão que estava no chão, já que ela tinha quebrado a cama.
"Disseram que... Que é para parar de quebrar tudo." Ele disse se deitando de costas, ele vestia apenas um short de dormir.
"Eu só vou parar quando eu quebrar a cara deles!" Ela disse, ele riu.
"Fizeram alguma coisa com você?"
"Me bateram. Colocaram alguma coisa no meu nariz, minha cabeça está doendo."
"Você consegue ouvir meus pensamentos?" Ela perguntou, ele piscou algumas vezes.
"Pensamentos?"
"É, Rom! No que eu estou pensando agora?" Daisy perguntou muito preocupada com ele.
"Em sair daqui." Ele disse, Daisy arregalou os olhos.
"Não! Eu estou preocupada com você! Muito preocupada! Se você não puder ler as mentes deles, como iremos sair daqui?"
"Quebrando tudo? Pensei que era seu plano."
"Não faça gracinhas agora, Rom! Se você não estiver..."
Daisy parou de falar, olhando para ele. Algo estava errado, ela sentiu. Rom nunca perdeu sua capacidade, ele já tinha dito que não havia droga capaz de impedir sua telepatia!
"Qual é o meu nome?" Ela perguntou.
Ele se sentou, seu rosto indicava confusão. Daisy lhe segurou o rosto e examinou cada detalhe e tudo estava lá. Os cabelos curtos, os olhos impressionantes, os lábios cheios o nariz achatado e ainda assim delicado. O queixo forte, com barba negra para se aparar.
Ele ergueu uma sobrancelha.
"Esqueceu de conferir se meu beijo continua o mesmo." Ela fechou a cara.
"Você não disse meu nome."
Ele sorriu, o mesmo sorriso de sempre!
"Daisy." Ele disse e a beijou, um beijo cheio de sensualidade.
"Katherine." Ele disse seu nome do meio roçando os lábios nos dela.
"North." Dessa vez foi ela que o beijou.
Um beijo como os primeiros beijos deles, cheio de desejo, cheio de promessas. Ele os virou, Daisy se deixou ficar por baixo, o corpo dele veio sobre o dela a pressionando contra o colchão com seu peso. Daisy adorava quando ele fazia aquilo, ele queria mostrar a ela que era mais forte, mais pesado, que a dominaria se quisesse, mas ela suportava. Ele enfiou uma perna entre as dela, Daisy lhe mordeu o lábio debaixo, ele rosnou em sua boca.
"Não quer mais sair daqui quebrando tudo?" Ele perguntou, Daisy mergulhou nos olhos cristalinos como diamantes azuis, ela se deparou com desejo cru e primitivo. Ele roçou o pau em sua entrada, ela rosnou e lhe mordeu o ombro, cravando os dentes com força, Rom revidou lhe beliscando um seio com a pontinha da garra, um delicioso choque percorreu o corpo de Daisy ela abriu bem as pernas.
"Entra! Com tudo!" Ela comandou, sua voz estava rouca.
"Não. Ainda não. Quando eu entrar eu vou gozar. Eu quero te degustar. Você é deliciosa." Ele disse e lhe lambeu o pescoço várias vezes, Daisy fechou os olhos e o deixou degustar seu corpo.
Rom foi para os seios, os beijou durante um bom tempo, na intenção de deixá-la louca para que ele os sugasse, mas ele não sugou, Daisy, porém não pediu. Ela não pedia nada, ela tomava o que queria e por isso ela os virou com um movimento rápido. Ele pareceu surpreso, mas rosnou quando Daisy lhe mordeu o mamilo com as presas, ela fez várias vezes, até que ele lhe agarrou pelos cabelos trazendo seu rosto para o dele e lhe tomando os lábios. Daisy o beijou como se fosse a primeira vez, ela se sentiu ser consumida pela língua que lhe invadia a boca. Ele lhe apertou a bunda, passou as garras em suas pernas, ela sentia uma dorzinha acompanhando as ondas de prazer que aqueles arranhões desataram, essa dorzinha deixava tudo muito mais delicioso e colorido.
E ele a virou com um movimento forte, a cabeça dela bateu no colchão, ele não fez caso disso, pois rasgou o vestido que ela vestia e lhe mordeu o alto da bunda. Daisy rosnou, mas perdeu a voz enquanto o sentia introduzir um dedo em sua buceta. Ele mordeu a outra nádega, haviam agora dois dedos dentro dela. Daisy baixou o corpo e apertou a mão dele com a pélvis contra o colchão. Seu clitóris ficou em contato com a mão dele, Daisy rebolou até gozar. Enquanto ela rugia sua liberação, ele a colocou de quatro e entrou nela, com força aumentando as contratações de seus músculos internos, o calor a envolveu quando ele a prendeu com seu corpo. Daisy estava presa, totalmente preenchida pela carne dele e ela não sairia dali até que eles se consumissem no prazer que os movimentos de vai e vem estavam prometendo que viria.
Ele foi duro, sem piedade, Daisy retribuiu jogando sua bunda contra a pélvis dele com força igual. Os machos diziam que o melhor sexo era quando a fêmea lhes aguentava a dureza e força, mas Daisy não queria só aguentar, ela era parte participante.
"A cada vez que você faz isso..." Rom sussurrou, seu corpo estava quente e suado, Daisy sentia seu esforço em fazer aqueles momentos durarem, mas ela queria pressa, então o comprimiu com seus músculos internos com toda a força que conseguiu, Rom uivou, mostrando que estava gozando e continuou socando o pau nela até que o orgasmo veio para ela de forma tão arrasadora que Daisy se sentiu perder as forças.
Ela baixou o corpo, Rom, que estava inchado, totalmente preso a ela, suportou seu peso nos antebraços e lhe mordeu a nuca.
"Eu nunca imaginei que..." Um enorme barulho de explosão foi ouvido, devia ser a força tarefa.
"Nos acharam!" Daisy disse, ele beijou seu ombro várias vezes onde tinha mordido.
"É." Ele disse e se levantou. Daisy fechou os olhos, seu corpo ainda sentia os resquícios daquele orgasmo de dissolver os miolos. Ela ficaria ali só um pouquinho, só isso.
"Daisy?" Ela abriu os olhos, Rom sorria, ela sorriu de volta.
"Durma." Daisy não era boa em obedecer, mas ele disse com tanta doçura que ela fechou os olhos de novo.
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FILHOTES - LIVRO 3
FanfictionQue tal não dizer o nome da protagonista dessa nossa nova história? Não vai demorar para saberem, mas até lá vou tentar escrever um pouquinho do dia a dia da Reserva, foi uma dica de uma leitora querida e sim, acho que vai ser divertido ver vocês te...