Silas estava fazendo hora para ir dormir e Ann estava achando muito engraçado a cara de Paul.
Timóteo estava piscando rapidamente, ele era um dorminhoco, mas nas três vezes em que Paul sugeriu que ele fosse dormir, o filhotinho olhou para seu irmão e disse que ainda queria ouvir mais uma história.
Ann foi para a cozinha lavar a louça e como demorou para Silas se dar por vencido e finalmente ir para o quarto levando seu irmãozinho, ela acabou lavando tudo, desde a parede de azulejos brancos até o chão.
Ela enxugava o chão quando Paul parou à porta. Ele tinha um sorriso cansado quando a chamou para irem dormir.
"Deixa aí, Anjo. Até amanhã o chão secará sozinho." Ele disse e estendeu a mão para ela, o coração de Ann disparou, ele ergueu as sobrancelhas.
Anna cresceu entre muitos machos que ouviam corações, desde Adam, Noah e Peter que eram preocupados com cada mudança nas batidas dos outros até Gift que nem parecia ter essa habilidade, tal a forma que ele não ligava para o ritmo dos corações ao seu redor.
Paul, no entanto, era diferente. Havia algo nele, algo que a fazia achar que o ritmo do coração dele estava em sincronia com o do dela. Era besteira? Era, claro, mas Ann estava vivendo algo especial, único e precioso, ela não se sentia como se sentia antes acerca de muitas coisas.
Como dormir, por exemplo. Ela sempre teve um sono pesado e fácil. Bastava estar disposta a dormir, ou cansada, era só fechar os olhos, relaxar o corpo e logo Ann adentrava o mundo dos sonhos.
Agora seu sono estava condicionado ao de Paul e isso era algo que ela nunca considerou.
Dormir apenas enquanto ele dormia e acordar no exato momento em que ele acordava? Ela nunca pensou nisso. Ou acreditou que fosse possível. Ou ponderou se haveria alguma necessidade dessa particularidade.
Afinal qual o objetivo de se dormir apenas se Paul estivesse com ela e pronto a dormir também? Ou do que serviria Paul acordar e ela também acordar em seguida ou vice versa?
Objetivo nenhum, mas era uma particularidade deles, de Ann e Paul juntos.
Ela pegou na mão calosa, ele a guiou até o quarto dele, ou melhor, deles agora, já que era impossível dormir sem estar rodeada pelos braços dele.
Paul tirou o tecido amarrado na cintura e o jogou no cesto de roupas para lavar, puxou a colcha rendada, a dobrou e colocou junto com as almofadas numa cadeira. Ann também se despiu, Paul se deitou, ela se abrigou nos braços dele.
"Silas está nos provocando." Ele disse afastando uma mecha de cabelo da testa de Ann e a prendendo atrás da orelha dela, Ann sorriu.
"Talvez ele esteja com ciúmes. Quer ficar com você o máximo que puder." Ann disse, Paul sorriu, um sorriso bem aberto onde as presas dele apareceram.
"Então a culpa é sua. Não devia ter me prendido na caverna toda uma noite e um dia inteiro." Ele disse, Ann rosnou.
"Eu te prendi? Como uma fêmea de tamanho médio como eu poderia prender um macho grande e forte como você? Você deve pesar uns cento e dez quilos!"
"Com o olhar. Com esses olhos da cor do céu no inverno. Com esse corpo curvilíneo, com esse cheiro..." Ele disse e inspirou de olhos fechados, Ann fez o mesmo. Chuva, terra molhada, grama recém cortada, livro novo... Os cheiros pareciam dançar em suas narinas, cada emoção que despertavam nela dava origem a outro aroma ainda mais especial.
"Qual foi agora?"
"Seiva de madeira. Xarope de bordo. Bosque de pinheiros..." Ele lhe beijou a palma da mão, Ann se deitou de costas o convidando a ficar sobre seu corpo.
Foi o que ele fez, Ann suspirou quando Paul a beijou bem acima de sua pulsação. Ela pensou que seus lábios estavam sentindo o pulso dela assim como os ouvidos dele lhe ouviam o coração bater. Tato e audição juntos concentrados no coração dela.
"Eu não posso ficar sem isso, Anjo. Sem ouvir ou sentir seu coração. Não dá." Paul disse, Ann o beijou e o desejo os tomou.
Bastava apenas uma faísca e os corpos deles entravam em combustão instantânea.
A boca, os dentes e as presas de Paul beijavam e mordiam os lábios dela, Ann tremia a cada vez que o veneno dele entrava em contato com sua boca. O gosto era divino! Cada vez que as presas dele se cravavam em seus lábios, ou queixo, ou pescoço, ela quase chegava ao clímax.
Paul os virou, ficando por baixo, deixando Ann saber que ele a queria desfrutando de sua pele, de seu corpo e Ann não se fez de rogada, ela logo o beijou no ombro, depois cravou suas presas em seu braço, bem no bíceps dele, Paul sibilou, ele adorava ser mordido, assim como adorava morder a pele dela.
Ann lambeu os mamilos planos e mais escuros que a pele brilhante, desceu os lábios até a barriga musculosa, quando desceu mais, o pênis dele lhe tocou o rosto, eles riram.
"Tem uma parte de mim que anseia pelos seus lábios mais que as outras." Ele disse com a fala tão arrastada e baixa que Ann quase não o entendeu.
Ela o lambeu desde a cabeça até a base e dali lhe lambeu as bolas. Uma depois a outra. Paul cravou as garras na madeira da cabeceira, as presas em seu lábio inferior e retesou o corpo. Ann ainda o lambia sem o coçar na boca, Paul sibilava. Quando ela finalmente o colocou na boca e sugou a glande com força, Paul gozou, os jatos voaram longe, seu esperma era quente. Ann olhava para os olhos azuis, agora bem verdes e brilhantes. Ela apertou seu pênis e notou que parecia ter engrossado mais, ou não, não parecia, foi só uma impressão.
Paul os moveu, ficou sobre o corpo de Ann e entrou dentro dela com um movimento firme, Ann gemeu com a sensação de estar totalmente preenchida pela carne pulsante dele.
Paul a beijou na boca, Ann sorriu e lhe mordeu os lábios quando ele continuou imóvel. Ele fazia isso a deixava guiar o ritmo. Ela insistia que aguentava a energia e a força com que ele a penetrava, mas ele tinha medo de machucá-la, então a deixava ditar o ritmo. E Ann ditava. Ela se movia com força contra ele até que paul perdia o controle e arremetia forte e desesperadamente seu pênis nela. Era a glória.
Dessa vez não foi diferente, Paul a cravava com força contra o colchão, cada vez que o pênis grosso entrava nela parecia ir mais fundo. Ann enfiou os dedos nos cabelos cacheados, puxando mechas generosas com força e isso o fez aumentar ainda mais o ritmo das embatidas e a cama começou a bater contra a parede. Era muito calor, muito prazer, tanto que Ann rugiu e Paul sibilou quando um orgasmo arrasador os tomou.
Ann fechou os olhos e não os abriu, ela perdeu as forças até para realizar essa simples ação. Paul deixou seu corpo pesar sobre ela com tal abandono, que ela não tendo como empurrá-lo deixou que o peso do corpo poderoso lhe expulsasse o ar dos pulmões. E durante alguns minutos, Ann não respirou, ela se deixou ficar sem ar. Tudo o que precisava era Paul dentro dela e sobre ela, se isso a matasse por falta de ar, que acontecesse.
Paul rolou de cima dela, Ann não sugou o ar com força, ela continuou parada, o orgasmo estava ainda viajando pelos nervos do corpo dela, era uma sensação de plenitude.
"Desculpa, Anjo, eu quase te..." Paul disse num fio de voz, Ann o interrompeu:
"Chiiiii..." Ela só conseguiu fazer aquele som, mas foi o suficiente, Paul se calou.
Ele a puxou contra seu corpo, o rosto de Ann se aconchegou contra o peito forte, as batidas do coração dele a ninaram e Ann pegou no sono.
De manhã, ela acordou se sentindo faminta, mas ao abrir os olhos deu com os dele abertos. Um outro tipo de fome tomou o lugar da fome fisiológica e eles se amaram.
Paul lhe beijou a buceta, lhe mordendo o clitóris e a enviando para uma dimensão onde só as sensações existiam, Ann se deixou ficar, ele lhe deu múltiplos orgasmos usando os lábios, as presas e seu veneno. Quando ela já estava fraca com tantos orgasmos deliciosos, Paul a colocou sobre ele, Ann se sentou sobre o pênis bem dotado e rebolou num ritmo torturante até que um orgasmo tão intenso que até lhe trouxe lágrimas aos olhos a fez gritar, arquear o corpo e cravar as unhas nos ombros de paul.
Eles saíram da cama, foram para o banheiro e lá tomaram banho entre beijos e mais sexo oral.
Só então foram para a cozinha onde Silas já aquecia a carne.
Ann comeu bastante, Paul riu e lhe deu um pedaço do bife dele, ela mastigou com os olhos nos dele.
"As plantas não devem importar mais, mas a carne está acabando, então..."
Silas disse e sua voz estava cheia de pesar, mostrando que ele não tinha ciúmes de Ann com seu pai. Ele, como a própria Ann, estava preocupado. O que aconteceria quando os humanos viessem?
"Eu tenho pensado. E se você estar compartilhando sexo comigo, como você diz, te deixe resistente ao meu veneno?" Paul disse, Ann apertou os lábios. Era uma possibilidade.
"Não, pai. Eu queria muito que isso fosse verdade, mas o veneno envolvido no... Bom, no que vocês fazem toda noite e toda manhã, é diferente." Silas disse, isso interessou Ann.
Por que ela era virgem, mas mesmo assim ela sentia que Paul ser venenoso deixava o ato de amor deles mais intenso do que se ele não o fosse.
Paul suspirou, ela o encarou, ele sorriu como se se desculpasse.
"Assim como eu não controlo quem sente meu cheiro, não de forma consciente, o veneno que eu produzo quando excitado não é letal."
"Como você sabe disso?" Ann perguntou, mas se arrependeu em seguida devido a resposta que ele lhe deu:
"As humanas. Eu usei veneno nelas também e ninguém se sentiu mal."
Ann baixou os olhos para a mesa, pensar nele com outra lhe doeu de uma forma tão forte, que ela levou a mão ao peito.
"Anna?" Silas a chamou, Paul se ajoelhou ante ela.
"Tudo bem, eu estou bem. Vou arrumar o quarto, fiquem aí. Si, Tim tem de tomar banho." Ela disse para Silas, o filhote assentiu, Ann foi para o quarto.
Isso seria normal? Pensar em seu macho tocando outra seria mesmo tão doloroso para todas as fêmeas?
Ann alisou os lençóis, esticou a colcha e colocou as almofadas e travesseiros na cabeceira. Ela olhou em volta e sorriu para a cama bem arrumada e bonita, para as cortinas claras, para o tapete e para o conjunto de cadeiras a um canto. O sorriso porém se tornou uma careta quando ela pensou que aquele lugar não era definitivo. Aquele lugar era uma prisão, seus pais, familiares e amigos deviam estar morrendo de preocupação.
Mas ela não conseguia lamentar estar ali. Ela orava desesperadamente para que Deus consolasse o coração de sua mãe e de seu pai, para que Deus lhes desse força e esperança, mas ela não queria sair dali. Ela tinha um macho agora e dois filhotes, os melhores filhotes que uma fêmea poderia ter mesmo não os tendo gerado. Eram uma família agora.
Ela foi para a sala, Paul e Silas lavavam os cabelos de Tim, Ann riu dos sibilos furiosos do filhotinho.
Tim saiu do banheiro correndo, Ann o abraçou e o aconchegou nos braços, ele escondeu seu rostinho gordo no pescoço dela.
"Me ajuda, Anna! Eu não preciso lavar os cabelos." Ele disse agarrado ao pescoço dela.
"Não, precisa, mas agora sua cabeça está cheia de sabão, Tim! Me deixa só enxaguar? Só isso?"
"Tá." Tim respondeu, Ann entrou debaixo do chuveiro com ele no colo, ela o fez jogar a cabeça para trás e a água tirou toda a espuma dos cachos negros e macios dele.
Silas e Paul tinham saído do banheiro, Ann tirou a camiseta de Paul que ela vestia e tinha se encharcado.
"A bebê que você está esperando é minha irmã?" Tim perguntou tocando na barriga de Ann, ela apertou os lábios. Bebê? Irmã de Tim? Não.
"Eu não posso estar esperando bebê nenhum, Tim. Eu tomo anticoncepcional. Um feito para mim, pela doutora Mônica."
Tim sorriu.
"Eu não entendi nada, mas eu sinto. E é uma menininha. Essa doutora Mônica enganou você."
Ann sorriu, não era hora para aquele assunto. Eles saíram do banheiro, Silas e Paul estavam fora, foram caçar.
O lugar em que estavam era repleto de coelhos, javalis, macacos de várias espécies, alguns lagartos bem grandes e tartarugas, muitas tartarugas. Silas dizia que foram colocados lá e que foram se reproduzindo, Paul acreditava que eram animais próprios daquele ecossistema. Ann concordava com Silas, estava cada vez mais claro que aquele lugar era uma jaula. Uma jaula gigante onde os muros tinham a capacidade de desnortear quem se aproximava deles. Se fosse assim, tinham comprado uma grande faixa de terra no litoral de algum país da África. Talvez na própria África do Sul ou em alguns dos países que lhe faziam fronteira.
Moçambique. O português que Paul e seus filhotes falavam, a rapidez com que Paul foi e voltou com ela para lá. Era bem possível que estivessem em Moçambique. E de nada adiantava saber disso.
Ann passou o resto do dia limpando a casa e esperando Paul voltar. Uma ansiedade a tomava quando ele estava fora de seu campo de visão e ela odiava esses momentos.
Eles voltaram bem tarde, ela já tinha aquecido a carne duas vezes até que entraram pela porta da cozinha. Eles traziam várias vasilhas e pelo peso, Ann notou que caçaram muitos animais.
Silas foi tomar banho enquanto Paul arrumava as carnes no freezer, Ann voltou a aquecer a carne e ele comeu fazendo piada sobre a carne ter cozinhado muito, Ann lhe bateu na cabeça, Tim se dobrou de rir.
Silas comeu e foi para o quarto levando Tim, Paul tomou banho e saiu nu do banheiro, Ann se excitou com o corpo lindo e forte de pele negra.
"Vem." Ele disse, pegou uma das mãos dela e correu em direção ao precipício.
Eles saltaram, Ann já tinha perdido o medo das pedras, era só saltar tomando impulso e se caía bem no meio da água, longe das rochas. Ela começou a nadar na direção da caverna, Paul lhe segurou o corpo.
"Não. Eu te quero aqui. Bem aqui no meio do mar." Ele disse, Ann pensou em como fariam isso, mas logo os dois se beijavam e ela parou de se preocupar em como compartilhariam sexo no meio do mar.
Ela confiou nele e Paul conseguiu boiar e sustentar o corpo dela enroscado no dele. A penetração foi deliciosa, ele os segurou, Ann se moveu. O orgasmo veio rápido, Paul lhe mordeu o ombro enquanto arremetia seu pênis nela com sofreguidão. Depois os dois boiaram sobre a água as ondas acabaram os jogando na praia.
Paul puxou o corpo de Ann por sobre o dele, ela adorava o fato dele ser tão grande e largo que ela podia usá-lo como colchão.
"Eu fiquei com um pouco de medo, mas acho que isso deu um ar de desafio." Ela disse. Ann tinha se deitado sobre ele e sua cabeça estava de lado sobre o peito de Paulo, a orelha dela estava acima do coração dele.
"Eu estou morto de medo, Anjo. Tanto medo que às vezes eu me arrependo de ter me deixado cair nos seus braços. Eu devia ter sido mais forte." Ele disse, Ann se ergueu pelos cotovelos, ele não pareceu se importar com o peso dela sobre ele.
"Mais forte? O que quer dizer?" Ela disse, embora soubesse bem o que ele estava afirmando.
"Se eles vierem... Eu vou matá-los, Anna. E isso pode condenar você, Silas, Tim e..." Ele não disse e não precisou. Ele também achava que Ann estivesse grávida.
"Eu não estou grávida, Paul. Eu sei que você pensa que sim, mas a doutora Mônica me aplica o anticoncepcional anual dela a anos já. É uma fórmula personalizada. Não é possível que eu esteja grávida."
Fazia pouco tempo que ela e Paul estavam compartilhando sexo, quase uma semana e só. Não era possível que eles, ofídicos, com seu faro pouco melhor que o dos humanos estivessem sentindo um filhote crescendo no ventre de Ann.
"Eu sinto, Anna. Uma semana e você já está com um bebê meu na barriga. Uma menina. Eu não sei nada sobre anticoncepcionais ou sobre a doutora Mônica, mas eu a sinto." Ele disse, Ann voltou a repousar a cabeça sobre o peito dele, de lado com seu ouvido sobre os batimentos fortes do coração de Paul.
"E isso é que me faz temer ainda mais. Eu nunca tive muito medo deles, as humanas ficaram uns três dias e foram levadas, eu nem soube o nome delas. Mas você, Anna! Você se arrastou para debaixo da minha pele sem que eu me desse conta, quando eu vi, você já era tão importante para mim quanto meus filhos. Mais importante para mim do que eu mesmo. Isso me atormenta. Eu não posso esperar que eles venham, eu não posso deixar tirarem meu coração de mim." Ele disse, os virou e ficou sobre o corpo de Ann. Ela não sentiu a aspereza da areia, ele se sustentou nos antebraços e a beijou, Ann se deixou levar pela magia dos beijos dele.
Paul lhe beijou o pescoço, lhe sugou os seios sussurrando que logo haveria leite ali para ele e para a filhinha deles, isso elevou a excitação de Ann às alturas, ela os virou, Paulo os moveu e Ann acabou de quatro, sustentada pelas mãos e joelhos. Paul entrou nela com delicadeza, ela estava tão molhada que o pênis grosso e comprido deslizou suavemente para dentro dela. Ele a aprisionou com seu corpo e se mexeu entrando e saindo dela sem pressa, sem forçar, construindo no âmago de Ann um prazer crescente, onde ela adorou cada estágio. Quando ele lhe cravou as presas no ombro a imobilizando, Ann sentiu que a doce tortura daria lugar a um turbilhão de sensações arrasadoras e foi exatamente isso que os movimentos frenéticos de Paul proporcionaram, Ann começou a rugir, ele começou a sibilar, o calor os abrasava, os movimentos os faziam suar e então quando tudo parecia se desfazer, o ápice chegou.
Ann jogava sua bunda para trás, em direção a pélvis dele com toda sua força, Paul recebia e reagia ao ataque dela com força redobrada. Quando a loucura cessou, Ann baixou o corpo, Paul se sustentou nos braços, mas continuaram unidos.
"Eu tenho de nos tirar daqui, Anjo. Não posso deixar que venham e te tirem de mim."
"Eu concordo. Por mim, matamos todos que se aproximarem." Ann disse num fio de voz, o orgasmo ainda reverberava por seu corpo, ela se sentia deliciosamente mole.
"Sim. Pela nossa família, eu vou matar todos." Paul disse.
"Eu ajudo." Ann suspirou.
Matar não era qualquer coisa. Ela sabia do valor de cada vida, mesmo que o portador daquela vida não desse importância para isso, ou não valesse o sopro de Deus que o tornou um ser complexo e perfeito.
Mas era a sobrevivência dela e de sua família.
Eles eram Novas Espécies e eram poderosos, não podiam deixar que humanos malvados lhes tirassem o direto de se amarem e de estarem juntos.
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FILHOTES - LIVRO 3
FanfictionQue tal não dizer o nome da protagonista dessa nossa nova história? Não vai demorar para saberem, mas até lá vou tentar escrever um pouquinho do dia a dia da Reserva, foi uma dica de uma leitora querida e sim, acho que vai ser divertido ver vocês te...