Amélia Miller
Charlie geme meu nome enquanto me beija, praticamente espremendo minhas bochechas com a força que aplica sobre os dedos ao apertar meu rosto. Eu torço meu pulso para cima e para baixo lentamente, enquanto o masturbo. A água deslizando por sua pele macia, torneada por algumas veias clarinhas, só facilita ainda mais meus movimentos.
— Que delícia, linda, porra... — Geme Charlie, soltando minha boca e sibilando entre os dentes.
Ele tomba a cabeça para trás e eu sorrio, acelerando a punheta. A mão livre eu uso para alisar seu ombro molhado, de um lado para o outro, e às vezes passando as unhas. Charlie me segura pelo pescoço suavemente, subindo os dedos até minha boca, penetrando-a com o polegar. Olho direto em seus olhos dilatados e chupo seu dedo.
— Caralho, Lia…
Sorrio e me ajoelho no chão de mármore molhado. Masturbando-o pela base, eu o coloco na boca devagar e pressiono fortemente meus lábios ao redor de seu pau duro. Charlie geme e eu começo a me mover para lhe proporcionar o prazer de que tanto precisa. Eu o acaricio com a língua, subindo e descendo com a boca em um ritmo degradante, enquanto o seguro pelas pernas para o manter equilibrado.
Olho para cima, para Charlie, e percebo que ele também está olhando para mim, desde muito antes. Seus lábios estão entreabertos, emitindo gemidos que se misturam ao som da água caindo incansavelmente sobre nossos corpos quentes. Ele espalma as mãos na parede atrás de mim, fechando-as em punhos, enquanto os músculos de seus braços se contraem e as veias saltam para fora. Charlie parece estar adorando, tanto que revira os olhos tentando os manter abertos.
Eu o engulo mais fundo e mexo a cabeça mais depressa, desesperada por seus gemidos deliciosos que aquecem outra vez meu sexo entre as pernas. Pisco para seus olhos algumas vezes e, enquanto observa, Charlie morde o lábio inferior com força e leva as mãos até meus cabelos, puxando para cima. Ele interrompe meus movimentos, mantendo minha cabeça completamente parada, e enfia o pau quase inteiro na minha boca. Meus olhos lacrimejam um pouco e eu sinto falta de ar, mas, por incrível que pareça, eu gosto quando ele faz isso várias vezes e geme meu nome bem baixinho.
Deslizo as mãos que seguram suas pernas até sua bunda, apertando-a entre os dedos. Sem desviar o olhar de Charlie, eu lambo todo seu pau até a cabecinha, chupando-a com intensidade entre os lábios úmidos e inchados. Ele geme de forma rouca, fechando os olhos com força.
— Isso mesmo...continua assim, linda. — Ele murmura e então puxa meu cabelo em um reflexo, gemendo alto.
Ainda o segurando pela bunda, eu o empurro para dentro da minha boca e volto a mover minha cabeça sozinha, rápido para fazê-lo gozar logo. Gosto do controle que tenho sobre Charlie em momentos como esses, e quero aproveitá-lo o máximo possível, porque no fundo eu amo uma putaria.
O vapor que tomou conta de todo o banheiro, me faz suar um pouco, apesar de estar embaixo da água. Não sei se Charlie está suando como eu, mas sei que está pegando fogo como eu, dá para sentir quando toco sua pele...
Ele solta um grunhido alto, entredentes, seguido por um gemido com meu nome um pouco mais alto – para os padrões de gemidos masculinos. Sinto suas pernas endurecerem em minhas mãos enquanto ele mete fundo na minha boca, da forma mais animalesca que já vi. Charlie goza na minha garganta, enquanto puxa meus cabelos com as duas mãos e encosta a testa na parede, xingando um palavrão baixinho. Eu continuo chupando por alguns segundos, até o tirar da boca e lamber o gozo que sobra na pontinha de seu pau agora mais relaxado.
Apoio as mãos no chão e me levanto, usando o dorso de uma das minhas mãos para secar a boca úmida. Encostada em seu corpo, o ouço respirar forte e pesado, completamente sem fôlego depois dessa. Apoio uma mão em seu peito, sentindo-o oscilar rapidamente, e depois apoio outra em sua nuca e subo até seus cabelos. Faço carinho nele, bem "fofa" e "gentil", como se não tivesse incorporado a própria Anastasia Steele agora mesmo. Quando beijo seu ombro, Charlie move a cabeça e olha pra mim, sorrindo de canto.
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ALL FOR US - Charlie Bushnell
FanfictionAmélia é invisível. Não literalmente, mas, para os grupos sociais da Bridgestone High, ela é completamente invisível. Mas ser invisível ou não é a última coisa com a qual a adolescente se importaria. Na verdade, Amélia nunca se importou muito em ir...