Esse capítulo contém cenas HOT!
Amélia Miller
Já se passaram 20 minutos. Eu fiquei, durante todo esse tempo, esperando sentada na arquibancada, toda hora verificando a hora no celular. Não posso negar que não parei de pensar no que vamos fazer – o que espero que façamos –, e isso me deixou com um puta de um tesão.
O campo já quase se esvaziou todo, porque muita gente foi para a festa de "comemoração" – algo que já estava planejado, independente se ganhássemos ou não – na casa de um dos jogadores. Eu me levanto da arquibancada, sendo literalmente a última a ir embora. Rapidamente, entro no prédio da escola e caminho pelo corredor vazio, procurando pelo vestiário masculino. Meu coração dispara quando fico de cara com a porta; e se 20 minutos não tiver sido o suficiente, e ainda tiver mais do que o Charlie lá dentro? E se alguém nos pegar?
Balanço a cabeça, afastando esses pensamentos medrosos para outro lugar. Estou curiosa demais para dar uma de covarde agora.
Abro a porta e depois entro no vestiário, que está tomado pelo vapor. Ele não é nada diferente do vestiário feminino – o que é uma decepção –, a não ser pelas duas banheiras de ferro lá trás. Por que eles têm banheiras e a gente não? Tudo bem, elas parecem com banheiras de hospital, mas e daí? Ignoro isso, focando no mais importante. Não vejo ninguém, e está um silêncio danado, apenas o som de um chuveiro ligado ecoando pelas paredes.
Começo a sentir calor por causa de todo o vapor, e jogo os cabelos para trás. Deixo a mochila perto de um banco pregado no chão, e então continuo caminhando por entre os armários vermelhos, procurando pelos chuveiros.
— Charlie? — Chamo baixinho, mas tenho certeza que ele pode me ouvir. — Você está aí?
— No chuveiro. — Ele me responde e eu respiro aliviada, apressando o passo até os chuveiros.Eles ficam lá atrás, depois de uma parede que separa tudo. Há mais vapor por lá, então ver fica meio difícil, ainda mais porque a luz está fraca nessa parte do vestiário. O som da água caindo fica mais alto, e eu sinto um frio na barriga, junto com a pulsação forte no meu coração. Mordo o lábio inferior, passando para dentro da área dos chuveiros. O chão está molhado, mas só toca na parte emborrachada dos meus tênis....
Charlie está embaixo da água, com a testa e um braço apoiados na parede. Com a cabeça levemente baixa, seu cabelo molhado esconde seus olhos, mas não é pra lá que estou olhando. Desço meus próprios olhos por todo seu corpo nu e molhado, imediatamente meu peito começa a oscilar rapidamente, porque fico ofegante. Como um cara consegue ser tão gostoso sem nem fazer esforço? Olho para seus músculos exibidos, as gotículas d'água escorrendo lentamente por eles, como se as próprias estivessem o desejando tanto quanto eu.Eu respiro fundo e isso chama sua atenção. Charlie olha para mim, se desencostando da parede. Olho para o ponto entre suas coxas, e mordo o lábio inferior, sorrindo de canto – que homem gostoso, meu Deus. Ele passa a mão na cabeça e afasta os cabelos para trás, os tirando dos olhos enquanto se aproxima a passos lentos. Engulo em seco, sentindo meu coração bater rápido demais e minha respiração saiu alta demais.
Quando Charlie está cara a cara comigo, tenho que me esforçar para não olhar todo seu corpo molhado e para não tocar cada gotícula de água que escorre pela sua pele. Ao contrário de mim, ele estica a mão e toca meu rosto, e só isso é capaz de me fazer entreabrir os lábios e suspirar.
— Tira a roupa, linda. — Ele sussurra e inclina um pouco a cabeça na minha direção, fazendo com que um pingo de água caia na ponta do meu nariz.
Esse pedido autoritário faz minha calcinha molhar toda de excitação, e eu sinto vontade de me jogar nele, com ou sem roupa. Mas acabo obedecendo de qualquer jeito. Me afasto um pouco, saindo da água, e tiro os tênis primeiro. Depois, lentamente, puxo a camiseta para cima, revelando o sutiã de renda que comprei ontem. Charlie se encosta na parede, um braço apoiado no alto, enquanto seus olhos encaram meu corpo seminu de cima a baixo. Com a mão livre, ele agarra o pau duro e grosso, o movendo lentamente – Hummmm, porra... Eu jogo a camiseta no banco atrás de mim, e então tiro o short um tanto curtinho que sumia debaixo da camiseta. Por último, tiro a meia calça arrastão e fico com apenas a lingerie de renda – a peça preta.
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ALL FOR US - Charlie Bushnell
FanfictionAmélia é invisível. Não literalmente, mas, para os grupos sociais da Bridgestone High, ela é completamente invisível. Mas ser invisível ou não é a última coisa com a qual a adolescente se importaria. Na verdade, Amélia nunca se importou muito em ir...