VIII

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Jeon Jungkook











Quando embarcamos, me assegurei que o ômega ficasse perto de mim, coloco nele o cinto de segurança e me sento à sua frente para que, assim, ele se sinta pouco mais seguro. Jimin me confidenciou que nunca viajou de avião ou sequer saiu da sua cidade natal. Então pedir para que permanecesse tranquilo, pois estarei aqui por ele.

A viagem em si foi bem tranquila, a única inquietação foi que uma das comissárias o ignorou quando ele pediu uma garrafa de água. No entanto, deixei claro que todas as suas solicitações deveriam ser atendidas imediatamente. Depois de um determinado tempo desembarcamos e fomos direto para casa, eu já estava ansioso para voltar a Seul, onde construí o meu império e onde é o meu lar.
De longe avisto os grandes portões da mansão e os olhos do garoto ao meu lado brilharam quando ver a enorme casa.

— Essa é sua casa?

— Sim, agora é sua também, você a partir de hoje morará aqui. — A minha voz saiu baixa e mansa.

— Isso é um castelo. — Os seus olhos arregalaram.

Deixo escapar um sorriso devido ao encantamento do ômega pelo lugar, vendo-o assim ainda mais com essa barriguinha linda, faz meu coração de gelo se aquecer um pouco. Queria poder tocá-lo, mas fiquei com receio de fazer esse pedido, não temos esse tipo de intimidade. Acabo saindo do meu conflito quando o carro estaciona.

— Chegamos! — Digo e o vejo respirar fundo, e sei o porquê disso, mas já estamos aqui, agora é encarar, ajudo-o a descer do carro para entrarmos na mansão, logo ele é tacado pelo Jin que agarra suas bochechas exaltando sua beleza.

— Jeon, onde arranjou esse anjo? Que menino lindo é a coisinha mais fofa. — Ele aperta fazendo os lábios do garoto vira um bico lindo e gostoso.

— Dá para soltá-lo?Park, esse é o Jin, o marido do Namjoon. — Falo calmo.

— É um prazer, senhor Jin. — O ômega faz referência em sinal de respeito, o Jin trata de consertá-lo.

— Senhor, não… só Jin, ainda sou muito jovem. — Começo a rir.

— O Jin não aceita que já está um coroa. — Deixo escapar alto sem querer.

— Coroa será quando eu cortar o teu amiguinho aí, já tem um herdeiro, então não precisa mais do seu pau. — Engulo em seco, sabendo que ele tem coragem de fazer isso e muito mais.

Olho para o Park que está se acabando na risada, e o vendo sorrir desse jeito faz com que eu seja contagiado com a sua alegria e acabo gargalhando, mas paro bruscamente quando o vejo, o garoto travar e aquela alegria se ir. Então, olho para onde ele está olhando e é um ponto específico, o topo da escada, Hyuna. Ela desceu com um sorriso sedutor e se aproximou, dando-me um beijo. Ela tenta aprofundar, mas paro bruscamente, isso faz com que fique irritada, mas logo trata de fingir que nada aconteceu.

— Amor, eu estava com tanta saudade. — Não a respondo, só trato de apresentar o Park.

— Hyuna esse é o Park, e Park essa é a Hyuna. — Eles se entreolharam, o clima ficou estranho e pesado, Hyuna toma a frente.

— Sou a mulher dele, é um prazer em conhecê-lo, rapaz — Ela fala, o Park piscar algumas vezes, parecendo assimilar algo, as reações do seu corpo mostram o quão desconfortável está.

— Ele fala, amor? — Hyuna usa um tom de deboche.

— Hyuna… — A repreendo, mas logo a voz do Park se faz presente.

— Falo sim, senhora. — Vendo que o clima não está bom, tento mudar de assunto.

— Hyuna você fez o que pedi? O Park precisa descansar, a viagem foi exaustiva.

The force for destinyOnde histórias criam vida. Descubra agora