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Jeon Hyuna



Estou a caminho de encontrar com o Seung. Preciso confirmar que Jimin é o seu filho perdido. E se isso for verdade, precisarei convencê-lo a ficar ao meu lado.

 Depois de alguns minutos, chego no endereço marcado, é um local bastante afastado da cidade. Precisei pegar o carro da minha omma, porque dessa maneira estarei fora de qualquer suspeita envolvendo meu nome. Ao adentrar, parece vazio, mas sei que não está. Pego o elevador em direção ao quarto, chegando na porta, bato três vezes para que ele saiba que sou eu.

— Entre! — A sua voz ecoa de forma estridente. 

Sinto um arrepio na espinha. Abro a porta, encontrando-o sentado em uma poltrona do outro lado do quarto. Ele segura um copo de uísque e o seu olhar se cruza com o meu. O seu rosto era duro e selvagem.

— Seung... — Sussurro seu nome.

— Hyuna... — Corresponde dando um gole considerável em sua bebida, os seus olhos percorrem todo o meu corpo.

— Eu estava com saudade. — Tento quebrar o clima desconfortável.

Seung se levanta, deixando o copo ao lado da garrafa em cima da mesinha e segue em minha direção. Seus passos são curtos e firmes. Ao me dar conta, vejo que ele está parado na minha frente com um sorriso cafajeste. Sua mão desliza pelo meu braço, alcançando a nuca. Deixo um suspiro escapar, a sensação de estar sendo tocada me faz tremer de desejo, mas, repentinamente, ele agarra um pouco do meu cabelo com uma força imensa e aperta cada vez mais. 

Os meus olhos se enchem de lágrimas.

— Seung, está doendo. — O seu olhar está quase flamejando de pura fúria.

— Onde está o meu filho? E como o encontrou?

— Por favor, fique calmo. — Ele aperta ainda mais, me fazendo gritar alto.

— PARE!… POR FAVOR! — Grito desesperada, sou arrastada com força para cima da cama e um sorriso sombrio brota nos seus lábios.

— Vamos, Hyuna, fala de uma vez.

— Calma, por favor... Eu direi, só se acalme. — Ele gargalha alto, e volta para a poltrona.

— Estou calmo, minha putinha. Não se preocupe com isso, só me diga de uma vez o que quero.

— Não tenho a certeza de que o ômega seja o seu filho. — Ele suspirou lentamente. Sua mão vai para a sua testa, a massageando. 

— Qual é o nome dele?

— Park Jimin. — Digo rápido e vejo o corpo do alfa travar. O rosto fica pálido por alguns segundos e logo após um sorriso perverso aparecer. Sua expressão é incoerente, uma mistura de alegria e ódio acumulado. Ele se move como se estivesse incomodado.

— Onde ele está? — Seus olhos se escurecem e sua áurea fica mais sombria.

— Seung, por que vocês não se falam? — Sei que não deveria ter perguntado, especialmente pela forma como ele está, algo aconteceu entre eles e foi grave.

— Onde Park Jimin está? — Pergunta de forma autoritária, a maneira como falou calmo e frio deixa claro que não queria enrolação.

— Ele está na minha casa. — A sua expressão agora está confusa, a sua sobrancelha se levantou, algo me diz para eu ter cuidado com o que vou falar.

— O que ele está fazendo lá?

— Seung eu… — Sou interrompida.

— Responde de uma vez, MERDA! — Tomo um susto enorme, isso me faz saltar da cama. Não deveria ter vindo até aqui, muito menos pedido sua ajuda.

The force for destinyOnde histórias criam vida. Descubra agora