XXVII

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⚠️ O capítulo contém gatilhos. Se for sensível, por favor, não leia.

Park Jimin



Vou em direção ao encontro de Seung, preciso de respostas e principalmente a localização de onde o meu irmão está. Eu e Noah tentamos investigar, mas não descobrimos nada sobre isso. Não me admira, já que nem a máfia russa conseguiu algo. O único jeito é falar com a fonte, o responsável pelo sequestro, e por esse motivo deixei os alfas no esconderijo. Trazê-los para cá seria muito perigoso.
Chego em frente à porta do escritório e a encontro entre aberta, bato para avisar que estou aqui.

— Entre, Jimin. — A voz de Seung ecoa como um trovão, adentro no ambiente, me aproximando da sua mesa, os seus olhos percorrem o meu corpo, o que me causa embrulho no meu estômago.

— Quando chegou? — Pergunta, sem ao menos disfarçar o seu olhar.

— Ontem à noite, por volta das onze, papai. — A minha voz saiu ríspida, mais que o normal.

— Cumpriu com o trabalho?

— Sim, e descobrir algo bem interessante durante esses dias, e é a razão da minha volta.

— O que seria?

— Eu tenho um irmão e você o roubou da minha mãe. — A expressão do alfa fica completamente assustada por um breve segundo, o seu rosto se torna pálido, mas logo toma uma postura dura.

— Como descobriu, sobre ele? — O desgraçado nem tenta negar.

— Isso não interessa, papai. — Os seus olhos se estreitam.

— Onde está Noah? — Na sua voz há desprezo.

— Ele não tem nada a ver com isso.

— Por que o protege tanto, Jimin? Sabe que no final ele te abandonará como todo mundo fez. — Caminho de um lado para outro, ele está tentando me enrolar.

— Não mude de assunto onde está o meu irmão?
O que você fez com ele?

— Nada, só o criei como um verdadeiro alfa. — Então ele é um alfa.

— Por que fez tudo isso? O tirando da minha mãe.

— A sua mãe era uma vadia ingrata, que não sabia fazer nada direito e queria me deixar. E leva você para longe, o meu lobo não suportou tal afronta. Então, por desespero, tiramos a criança dela minutos depois que nasceu.

— Não entendo, você me disse que sabia que iríamos embora no dia em que a matou. Se você sabia, por que não fez nada para nos impedir? Já que na primeira vez em que ela quis ir, sequestrou o meu irmão.

— Eu fiz. — O seu olhar era perdido, como se estivesse se lembrando.

— Como?

— Você acha que adoeceu do nada? Que amanheceu naquele dia, mal é pronto. — Arregalo os olhos, ele foi ocupado.

— Foi você que me fez ficar doente, com qual propósito?

— Você é um tolo, Jimin, ainda não entendeu nada.

— Diz de uma vez. — A perto, os punhos com força.

— Eu sabia claramente o que estava acontecendo naquele dia, Jimin. A sua mãe iria morrer de qualquer jeito, mas tudo saiu melhor do que eu esperava. Eu jamais cogitei matar você naquela noite, mesmo depois daquela maldita outra parte sua apareceu. Sabia que a sua mãe pularia na frente para te salvar, nada melhor do que fazer você se culpar pela morte da única pessoa que te amou. Ver, você se dilacerará todos os dias por culpa, foi um prazer enorme. Eu te criei Jimin, o ômega forte que é hoje.

The force for destinyOnde histórias criam vida. Descubra agora