The force for destiny

XXXVI

Park Jimin

Ao sair da mansão do Jeon, depois de passarmos algumas horas juntos, fiquei um pouco melhor. Estava muito preocupado com a saúde mental do alfa e, por isso, fui atrás dele. Nunca descansaria sem saber que ele estava bem.
Nossa noite foi maravilhosa, não posso negar que, em seus braços, sou saciado e feliz e, de certa forma, me amaldiçoou por isso. Jeon era para ser meu pior inimigo ou um dos homens mais desprezados, mas não consigo, seu arrependimento e suas atitudes perante a tudo que peço estão a amolecendo o meu coração, o que é muito perigoso.

Ao adentrar o quarto do hospital, encontro-o vazio, o que é estranho. Não sinto o cheiro do Noah por perto. Ando pelo ambiente em busca dele e, ao olhar no banheiro, vejo que está lá. Não demora muito para que ele saia, seu rosto está inchado por ter acordado recentemente. 

— Já voltou? — Pergunta, enquanto coça os olhos e vem em minha direção.

— Sim, não queria ariscar ser pego. — Seus braços rodeiam meu corpo em um abraço caloroso e retribuo com carinho.

— E como foi? — Questiona, afastando-se.

— Bom, precisava estar com ele, não sei explicar. Meu corpo implorava pelos seus toques. — Noah boceja e balança a cabeça.

— É melhor você dormir. Daqui a pouco, terei alta e vamos sequestrar os ômegas. — Digo e ele concorda.

— Teremos um dia bem longo, aqueles ômegas são insuportáveis, não tenho certeza se saíram carregando todos os membros do corpo. — Abro um sorriso por saber que no mínimo um dedo quebrado eles terão. — Dorme comigo? — Pedi com um bico enorme nos lábios, acabo rindo, o olhando assim, nem parece que desmembra qualquer um em minutos.

— Claro… — Caminhamos até a cama hospitalar e dormimos de forma tranquila por algumas horas.

Horas depois....

Quando chego ao hotel de luxo, sou recebido por três homens armados. E conduzido até o Alec, que já estava à minha espera. O meu dia começou agitado ao descobrir que Alec já tinha chegado a Seul e que ele só estava esperando por minha saída do hospital para me chamar. No entanto, receber sua ligação me fez ter uma ideia de como encurralar Seung. As coisas estão se tornando críticas para ele e, logo, irá planejar sua fuga.

Entrando no quarto, encontro Alec sentado. Seu olhar percorreu todo o meu corpo, procurando sinais de que eu não esteja bem.

Reviro os olhos...

— Eu estou bem, Alec. — Digo com desdém, ele estreita o olhar e suspira.

— Fiquei preocupado quando Noah me disse o que havia acontecido. — Segui em sua direção, ficando à sua frente apenas alguns centímetros nos separam.

— Eu sei, mas estou bem… — Falo o encarando.

— Percebo que sim, e com um mau-humor do cão também. — Abro um sorriso, sabendo que ele vai pirar assim que eu falar o que quero. — Que foi, não estão dando conta de você, ômega?

— Acho que minha vida pessoal não interessa a você. — Me abaixo o encurralando na poltrona.

— Nós somos amigos e, se precisar, estou aqui. — Sorri alto, afastando-me.

— Não sou seu amigo. — O provoco, o desgraçado põe a mão no peito e faz uma cara de indignação.

— Magoou o meu pobre coração, diabinho. — Minhas bochechas coram pelo apelido ridículo. — Tirando as brincadeiras, me diga, o que você queria pedir?