Ara Couts Blanche
Ela entrou no carro e Valeria fechou a porta. Em fração de segundos. Emma e Aurora começaram a falar sem parar. Fazendo uma amizade tão rápido. David continua calado, observando as duas.
Chegamos no restaurante em quinze minutos. Descemos do carro e pegamos as crianças. A entrada desse lugar é esplêndida.
O restaurante tem um aspecto moderno. As paredes são de mármore. Tem uma vista incrível da cidade. O lugar é muito grande e espaçoso.
— Boa tarde, senhora Villard. — A mulher que está na recepção diz olhando para Valeria.
— Boa tarde! — Valeria, responde retirando os óculos. — Tenho uma reserva, para o almoço.
— Sim senhora. — Ela sorriu, ignorando totalmente a minha presença. — A babá, também irá acompanhar?
Finalmente olhou para mim. Inspecionando todo o meu corpo. Ela é ruiva, com olhos verdes. Tem uma estatura mediana e o seu corpo é magro.
— O foi que você disse? — Valeria questiona, parecendo incrédula.
Ela está sendo racista. Ainda faz uma cara de sonsa. Tive que me segurar para não voar na cara dela.
— Senhora, Villard achei que...
Tentou explicar, mas, a merda já estava feita eu sinceramente não quero que os meus filhos presenciem isso.
— Por que diabos, você acha que ela é uma babá? — Valeria, alterou-se. — Pelo tom de sua pele?
— Me desculpe... senhora Villard. Eu não quis...
Ela literalmente foi racista comigo. Mas, estava pedindo desculpas à Valeria. Sorri negando. Algumas pessoas que estavam entrando no restaurante pararam para observar a situação e eu já estava ficando preocupada.
— Valeria, acho melhor deixar isso para outra hora. — Nem dei-me o trabalho de olhar para aquela mulher. — As crianças estão ficando assustadas. — Olhei para eles que observam tudo.
— Não Ara! — Merda , ela estava disposta a fazer um escândalo. — Essa mulher nem se quer olhou, na sua cara para se desculpar. — Falou indignada.
Um homem muito bem vestido. Se aproximou do pequeno escândalo. Ele veio ao nosso encontro, posicionando-se ao lado daquela mulher ruiva.
— Senhora Villard. — Olhou para Valeria. — Senhora. — olhou para mim. — Por favor, podem dizer-me o que está acontecendo?
— Senhor Belmonte. — Contive Valeria, pelo braço que está prestes a pular naquela mulher. — Ara , solte-me!
— Valeria, não faça nenhuma loucura por favor. — Peço. — Tem muita gente olhando. Quer ser presa por agressão, na frente de Emma?
Eu mais do que ninguém, queria dar um bons tapas na cara dessa mulher ridícula. Mas, seria chumbo trocado. Se eu agredir ela, também estaria cometendo um crime.
— Senhora Villard, peço que por favor se acalme. — O senhor Belmonte, interferiu. — O que a senhorita, Júlia fez?
— A sua funcionária sem protocolo. Foi extremamente racista com está mulher ao meu lado. — Apontou para mim. — Nem se quer deu-se ao trabalho de pedir desculpas.
— Isso é verdade Júlia? — O homem olhou para ela bravo. — Quero ouvir uma resposta!
— Senhor eu não sabia. — Encolheu o seu corpo. — Eu achei que ela fosse...— Nem repita a palavra que prende dizer. — O homem à cortou. — O que tem na cabeça menina?
Realmente ela ainda era uma menina. Acho que deve ter uns vinte um ou vinte dois anos de idade.
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CONTRAVENTOR "O Ajuste de Contas"
RomanceSegundo livro da estória "CONTRAVENTOR " Para entender o segundo livro, é necessário ler o primeiro livro. Que está disponível aqui no meu perfil.