Lúpus Mazzarella Eiger
Não consegui resistir em fazer ela minha de novo. Sentir seu corpo entregue a mim foi incrível.
A minha vontade era permanecer dentro dela a noite toda. Sentir o seu cheiro doce, ouvir seus gemidos tímidos.
Porém ela levantou, quebrando o nosso contato visual. Procurou a sua roupa apressada. Achou o vestido parcialmente úmido vestindo-se.
— A minha calcinha... — sussurrou ao ver à peça destruída.
— Acho que estou devendo uma calcinha nova a você. — falo.
— Não será necessário. — Ela nem consegue olhar direito para mim.
Achei a minha roupa, vestindo em seguida. O clima ficou estranho entre nós. Ela estava novamente na defensiva.
— Vamos?
Ela nem sequer respondeu, foi passando na frente sem dar nenhuma moral para mim.
Chegamos próximo ao carro. Faço uma pequena inspeção ao redor, para ver se os meus homens estavam próximos.
Ela entrou no carro. Dou a volta fazendo o mesmo. Liguei o carro, dando partida para mansão.
Todo percurso foi feito em silêncio. Ela estava me evitando de novo. Mesmo após eu ter confessado que estou perdidamente apaixonado por ela.
Mulher dos infernos, o que ela quer? Eu rastejando nos seus pés? Que merda!
O carro atravessou os portões da mansão. Estaciono perto à fonte. Ela suspirou aliviada, e senti um incomodo por isso.
Quer dizer que estar presa no mesmo local que eu, estava sendo sufocante para ela?
Ela desceu tão rápido, que esqueceu a sua bolsa e sandálias. Eu peguei os itens. Antes de sair do carro.
Entrei na casa que estava totalmente em silêncio. Subi as escadas para alcançar ela, que praticamente fugia de mim.
— Ara. — Chamei antes que ela entrasse em seu quarto.
— O que foi?
— Sua bolsa e sandálias. — estendi para ela, que pegou quase arrancado de minhas mãos.
— Obrigado! Eu esqueci.
— Sobre o que aconteceu hoje... — Eu quero esclarecer tudo com ela.
— Para mim foi apenas sexo. — disse friamente. — Nada além disso. O fato de você estar apaixonado por mim, não muda nada Lúpus. Espero que você entenda.
Minha boca secou. As palavras fugiram de meus lábios. Então não significou nada para ela, tudo que aconteceu entre nós hoje?
Ela só pode estar brincando! Não pode fazer isso comigo... Porra!
— Você só pode estar brincando não é? — Deu um sorriso de nervosismo. — Eu me declarei, e confessei o que estou sentindo? Nunca fiz isso antes para ninguém.
— Eu não quero ficar aqui e acabar brigando com você, sobre os seus sentimentos. — Murmurou. — entrou no seu quarto fechando a porta na minha cara.
Ela está me desprezando. Eu percebi o forma como ela desvaloriza os meus sentimentos. Dei um passo à frente, pronto para entrar em seu quarto, e fazer ela perceber de uma vez por todas que estou começando a ficar farto disso.
Travei no lugar, imaginando a besteira que estava passando pela minha cabeça. Inspirei diversas vezes até me acalmar.
Recuei pensando que o melhor seria dar um espaço para ela. Não posso por tudo a perder agora.
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CONTRAVENTOR "O Ajuste de Contas"
RomanceSegundo livro da estória "CONTRAVENTOR " Para entender o segundo livro, é necessário ler o primeiro livro. Que está disponível aqui no meu perfil.