Ano 1862:
Astrid estava no escritório em frente aos seus pais. Não conseguia entender, mas sentia uma felicidade enorme em vê-los de volta.
Ela fez menção de abraçá-los, mas apenas com um gesto, sua mãe a parou.
– Pensei que não iriam voltar mais. – Ela comentou.
– E não iríamos, mas a vida fora de Berk pode ser bastante difícil. – Olívia suspirou.
– Aconteceu algo? – Astrid perguntou preocupada.
– Aconteceu sim. Descobrimos que existe algo chamado regra de território. – Harald falou.
– Regra de território? – Astrid franziu o cenho. – O que é isso?
– O primeiro vampiro a chegar em um lugar se torna o dono desse território e qualquer outro vampiro precisa de autorização desse dono para ficar.
– Acontece que os vampiros que são donos de territórios não são muito hospitaleiros. – Olívia bufou irritada.
– Vocês conheceram outros vampiros?
– Sim e a maioria são prepotentes e egocêntricos.
– Achamos que a nossa vida ficaria mais fácil fora de Berk, mas foi o contrário. Além desses outros vampiros, ainda tínhamos que caçar, era tão cansativo. – Harald falou de forma dramática enquanto se sentava em uma poltrona. – Sem falar na caça aos vampiros.
– Caça aos vampiros? – Astrid arregalou os olhos. – Estão nos caçando?
– Em alguns lugares, devido aos muitos ataques, os humanos começaram a desconfiar da existência de vampiros e iniciaram uma caça. Então decidimos voltar. Nos diga Astrid, apareceu algum vampiro aqui em Berk?
– Não, apenas eu.
– Ótimo. – Olívia sorriu. – Somos os primeiros vampiros aqui, significa que Berk é nosso território, se algum outro vampiro quiser ficar, vai precisar da nossa autorização.
– E como somos os únicos vampiros, significa que temos muita comida. – Harald passou a língua nos lábios. – Todos os berkianos à nossa disposição.
– Vocês querem se alimentar de todos os berkianos? – Astrid perguntou cética. – Isso é errado.
– Somos superiores, Astrid, errado seria não nos aproveitarmos disso. – Olívia deu de ombros.
– Estamos falando de pessoas. Há pouco tempo éramos como eles. Vocês não podem matá-los.
– Mas não será nós quem os mataremos. – Olívia disse simplista. – Será você.
– Não, por favor, não me obriguem a matar de novo. – Astrid choramingou.
– Precisamos nos alimentar, Astrid, então pare de reclamar e vá logo atrás de sangue. – Harald falou autoritário.
– Agora? – Astrid o encarou.
– Sim. Só volte quando estiver totalmente cheia, assim teremos muito sangue seu para bebermos.
Astrid assentiu e foi em direção a porta.
– Astrid. – Olívia a chamou antes dela sair do escritório. – O que aconteceu com o seu bebê?
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Blood Choice
FanfictionVampiros, lobos, bruxas e caçadores, talvez você já tenha ouvido sobre as lendas. Dizem que essas criaturas já existiram, criaturas sobrenaturais e criadas para o mal. Criaturas que matam, que caçam, que trazem dor e sofrimento. Você já deve ter ouv...