Min Ye-jin e sua beleza sem fim encantam a todos que podem ter a sorte de aprecia-la, com certeza nunca existiu alguém igual a ela. A garota tem de tudo e todos, mas talvez não seja isso que ela queira.
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O fato das pessoas serem o que são hoje vem das escolhas do passado. Seja elas simples, ou tão difíceis ao ponto de nos fazer perder a cabeça.
Ultimamente andei me perguntando se estava seguindo o caminho certo para não ser alguém igual o meu pai ou a qualquer idiota das ruas. Ainda não tinha a minha resposta sobre quem eu estava me tornando, mas no mesmo instante que soubesse iria dar um jeito de fazer tudo diferente. Talvez, se eu acabar virando uma egocêntrica arrogante igual o meu pai — o que seria, na teoria, totalmente impossível —, faria o meu máximo para mudar esse meu jeito. Ou se eu continuasse a mesma garota fraca e sem graça que sempre fui, iria dar o meu melhor para tentar ser alguém que corre atrás dos meus objetivos, e não esperasse que uma mulher qualquer viesse e pegasse meu casaco ou os meus sapatos para colocar na máquina de lavar.
É uma comparação bem estranha, eu sei, mas para mim, isso faz todo o sentido. Quero dizer que, não vou esperar que as coisas venham até mim como sempre foi. Esperar Christopher vir me buscar para que possamos passear pela cidade ou então esperar uma oportunidade para fazer o que eu quero, eu quero mudar isso, mesmo que não seja por agora. Mas por mais que seja uma escolha difícil, está na hora de se tornar imprevisível.
Já estava a alguns minutos me olhando no espelho do meu quarto. Havia colocado um vestido que ia até os pés, o mesmo era totalmente azul escuro. Me perguntava se devia ter aceitado que o jantar que o meu pai tinha proposto acontecesse, um dos motivos era porquê ele convidou todos os meus melhores amigos. Sonyeo, Jeongin, Christopher e até mesmo Seungmin, meu irmão e seu filho.
Suspirei fundo, sentindo um peso enorme invadir o meu coração de repente. Não fazia ideia do que o meu pai queria fazer com esse jantar, definitivamente não iríamos apenas comer e conversar, iria acontecer mais coisas. Isso já era de se esperar, principalmente por vir do meu pai.
Mas, ainda que tudo parecesse normal aos olhos de alguns, nos meus isso era o total contrário do normal. O fato do meu pai não ter me deixado em um castigo severo ou até mesmo tirar algumas coisas de mim era estranho.
— Com licença, — Uma diarista se aproximou da porta. A mesma não estava sorrindo como sempre fazia ao chegar na porta do meu quarto, o que era muito estranho — Seu pai pediu para você descer e receber algumas visitas que acabaram de chegar.
— Certo.. — Assenti com receio. A mulher finalmente fechou a porta, me deixando sozinha outra vez.
Suspirei fundo, deixando de olhar para o espelho e caminhar a até a porta, passando pela mesma e descendo até a porta principal da casa aonde meu pai se encontrava parado, além dos meus amigos saindo do carro de Chong ao fundo.
— Finalmente chegou minha querida. — Sorriu com os olhos fechados. Era aquele mesmo sorriso que ele dava quando estava tramando algo.
Ignorei seu cumprimento e continuei com o meu olhar em Seungmin, Sonyeo e Jeongin. Chan ainda não parecia ter chegado, provavelmente estava vindo de Anyang.
