Min Ye-jin e sua beleza sem fim encantam a todos que podem ter a sorte de aprecia-la, com certeza nunca existiu alguém igual a ela. A garota tem de tudo e todos, mas talvez não seja isso que ela queira.
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E novamente eu estava ali, largada e pensando no que iria dizer a Chan depois que encontrasse ele. Não podia nem ao menos pensar em dizer que tinha feito a escolha errada de novo, e o pior de tudo, a escolha tinha sido completamente minha.
Eu assinei um contrato judiciário aonde eu poderia escolher se iria querer continuar vivendo as custas do meu pai ou se escolheria viver como uma adulta, e eu fui na primeira opção.
As palavras, as histórias e os momentos que eu pai mencionou naquele jantar me deu um tremendo choque. Ele dizia que iria mudar e fazer tudo que fez agora ser diferente, e eu obviamente acreditei já que para mim, segunda, terceira até mesmo quarta chance existem. Eu precisava tentar pelo menos uma vez, eu devia tentar acreditar nele e confiar em cada coisa que ele dizia.
Mas é claro que foi tudo em vão.
— Pai, você tinha me prometido que mudaria depois do meu aniversário! — Me coloquei a frente da mesa do mesmo, olhando profundamente naqueles olhos escuros e vazios.
— Pode me lembrar o que foi que eu prometi? — Tirou os olhos do computador que antes estava imerso.
— Você prometeu se desculpar com os meus amigos, prometeu se desculpar com o Christopher, prometeu me deixar sair de casa mais vezes e prometeu ser um bom pai. Mas não fez nada até agora, como você pode?!
— Veja bem, querida.. Dentre todos que você falou, eu estou cumprindo um deles. — Sorriu sádico — Estou sendo mais presente na sua vida e fazendo tudo que posso para te agradar. Isso não é ser um bom pai?
— Sim, eu percebi que você está cumprindo nem que seja uma promessa, mas e as outras?..
— Não me lembro de ter prometido fazer as outras coisas. — Voltou o olhar ao computador mais uma vez, me ignorando totalmente.
— Como não?! Está nos termos do contrato, não está?... — Tentei pegar o mesmo que estava a poucos metros de mim, porém meu pai foi mais rápido.
— Está falando disso? — Sacudiu o papel — Isso é apenas um contrato judiciário, isso não serve de nada além de fazer com que você viva comigo até o momento em que desejar entrar em processo de mudança, não tem nada haver com as promessas que eu te fiz.
— Mas.. Mas... — As palavras não saiam da minha boca, apenas sons eram distinguidos.
Então era isso, por eu não conseguir ler nada do contrato ontem acabei fazendo uma das piores escolhas da minha vida. Mas eu não entendia, por que eu não estava conseguindo ver nada? Por que minha visão estava tão turva ontem?
— Se já terminou, de as costas e se retire. — Falou seco.
— Você me dopou, não foi? — Um olhar de relance foi direcionado a mim — O bolo, você colocou algo nele para que eu acabasse perdendo a concentração. É por isso que você não comeu?
