Min Ye-jin e sua beleza sem fim encantam a todos que podem ter a sorte de aprecia-la, com certeza nunca existiu alguém igual a ela. A garota tem de tudo e todos, mas talvez não seja isso que ela queira.
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Estava mais feliz do que nunca, agora que Christopher havia me dado uma segunda chance para mudar toda a situação que eu me encontrava, iria aproveitar o máximo que podia.
Depois daquele dia que acabei indo no apartamento dele, eu tinha contado qual seria o meu plano para poder ficar com ele. Eu apenas teria que esperar até o dia do meu aniversário para assim poder ser livre das mãos do meu pai. Eu definitivamente não iria mais viver as custas dele.
— Feliz aniversário senhorita Ye-jin! — Uma das diaristas se aproximou da porta do meu quarto com uma pequena caixa em mãos.
— Ah.. Obrigada senhora Go!... — Sorri um pouco envergonhada enquanto caminhava na direção de uma grande pilha de presentes que estavam em um canto do lugar.
— Parece que a senhorita ganhou muitos presentes hoje, hm? — Ela riu baixo — Quer que eu coloque eles em algum outro quarto para que não fiquem acumulados?
— Não precisa, vou ter que abri-los mais tarde. Então não será necessário.. — Sorri para não preocupa-la, a mesma devolveu o sorriso.
— Está certo então. — Assentiu, preparando-se para sair, mas logo voltou — Aliás, o seu pai agendou um jantar com você. É o primeiro jantar de vocês depois de quase duas décadas!
— É.. Que coisa... — Finjo felicidade, mas na verdade não estava nem um pouco afim de encontrar aquele rosto tão cedo.
Por mais que eu torcesse para ter um único jantar a sós com o meu pai antes, eu ainda sentia que não seria tão bom assim. E eu talvez estivesse certa, não sabia ao certo.
De qualquer forma ainda iria precisar enfrentar a face de Sung-yoon quando fosse a hora do parabéns.
— Senhora Go.. — A mulher me olhou curiosa, esperando que eu dissesse o que eu precisava — Você pode ficar de olho nas encomendas? Estou esperando um presente de alguém...
— E de quem seria? — Questionou com um pequeno sorriso travesso.
— Não é de ninguém que a senhora precise se preocupar, apenas me avise, okay?
— Com toda certeza senhorita! — Curvou um pouco, saindo do quarto com um belo sorriso no rosto.
Suspirei fundo quando a mesma fechou a porta, me deixando sozinha no quarto mais uma vez. Não entendia o porquê de não conseguir mais respirar normalmente perto dos funcionários da casa. Talvez fosse pelo medo de que o meu pai tenha mandado eles ficarem de olho em mim, ou por me julgarem sem o meu saber.
Pego meu celular no bolso e verifico para ver se tinha alguma mensagem de Christopher, e como esperado havia pelo menos uma.
Não deixe de me avisar quando o plano se iniciar, foi o que ele mandou. Por algum motivo eu sentia que ele estava ansioso para saber no que tudo isso iria dar, era como se ele esperasse que tudo desse certo tanto quanto eu. Eu apreciava isso em Chan, eu apreciava a forma atenciosa dele, mesmo que não fosse direta.
