Leitura 57

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!!!COMENTEM!!! é MUITO importante para a tia aqui E BEBAM ÁGUINHA 🌊

Boa noite e boa leitura 💋❤ bjss




— Mamãe, a Bebel e o Fafa não são meus irmãos? - Luiza questionou ainda fungando pós-choro enquanto Clara vestia seu pijama. Francesca estava arrumando a cama para a pequena.

— Claro que são, meu amor! São seus irmãos sim, e eles te amam muito. Ninguém pode tirar eles de você. - Clara.

— Vou parar de ir para a escola? - Luiza.

— Não! Não vai, vamos conversar com a diretora e entender o que aconteceu. E antes, vamos assistir a sua apresentação, queremos ver o que a senhorita ficou ensaiando esse tempo todo. - Clara.

— Eu gosto de ter duas mamães e duas vovós também. - Luiza já estava mais calma, agora calçava suas belas pantufas rosas, presente dado por Vera. — Vocês podem ir na minha apresentação?

Perguntou para sua avó, que no momento penteava os cabelos úmidos da neta. Helena não gostava quando era criança, mas sua mãe teve o costume de pentear o cabelo de sua filha para trás, e com a neta não era diferente.

— Claro! - respondeu com um sorriso ao aceitar o convite.

— Vó… A vovó Vera não tem filhinhos, né? Ela não quis plantar sementinhas? Por quê? Na barriga dela não cabe? - Luiza, como sempre, iniciou uma lista de perguntas. E Francesca não sabia como responder.

— Se a vovó tiver um filho, ele vai ter cabelo branquinho? Se bem que ela iria colocar ele de castigo… Não deixa, tá bom? A mamãe disse que quando duas pessoas se amam muitão tem sementinha, você ama a vovó muitão né? - Francesca iria tentar responder, mas a garota foi mais ágil e correu para as escadas. — Vovó! Tem sementinha na sua barriga!

A menina se aproximou de Vera, que estava no sofá com um livro em mãos, parecia ser algo do trabalho. Mas a menina pulou no sofá e colocou sua cabeça na barriga da mulher, que se assustou com o ato.

— Ai! Que isso, Luiza!? - Vera disse aborrecida.

— Estou ouvindo se tem um bebê. - Luiza permanecia atenta a qualquer som.

— O quê!? Não! Não tem bebê nenhum. - Vera.

— Mas… Você não ama a vovó? - olhou para Vera.

— Amo sim. - voltou a focar no livro e no notebook em sua frente, a menina agora estava sentada ao seu lado.

— E cadê a sementinha então? - segurou a camiseta de Vera com as pontas dos dedos para observar sua barriga.

— Luiza! Eu não posso ter sementinha. - falou tirando a mão de sua neta dali.

— Nem se o médico plantar? - Luiza.

— Não, nem se o médico plantar, a vovó já passou da idade de ter sementinha e eu não posso ter. - Vera.

— Por que não? - Luiza.

— Porque eu não consigo e porque eu não quero. - Vera.

— É... Sua barriga é muito pequena, a Bebel também tem uma casinha muito pequena. Mas e se a vovó te ajudar, igual às mamães? - Luiza.

— Eu não posso ter filhos. - Vera.

— Tá bom… Mas a mamãe te chama de mãe às vezes, então você tem uma filha que é a minha mamãe. - Luiza sorriu.

— Bom… Na teoria, sim. - Vera.

— O que é uma teoria? - Luiza.

— Não era para você estar dormindo? - olhou para a menina.

𝘊𝘓𝘈𝘙𝘌𝘕𝘈 - Doce amorOnde histórias criam vida. Descubra agora