Leitura 38

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Me desculpem por demorar a postar, mas é que eu estava escrevendo para outra. Espero que gostem e boa leitura! ;)

Alguma crítica CONSTRUTIVA?

Comentem porque isso é importante e eu adoro ver a história pelo lado de vocês, as reações são maravilhosas! (Eu leio TODAS sem exceção, até respostas, é o meu passa tempo)💆🏻‍♀️





[Clara on]

Mesmo mantendo a calma, estava nos nervos por dentro, porque sabia que a maioria dos vasos que estavam ali eram da minha mãe, então tinham um sentimento, era algo simbólico.

— Me desculpa Clara, eu compro outro para você. - Isabela chegou na cozinha novamente e se sentando ao meu lado dessa vez. Até que um som que para mim seria pavoroso, começa a ecoar, vindo do quarto para cozinha.

— Acho que o bebê acordou! - Francesca se levanta e todas vão atrás, até mesmo eu. Mas aquele som me agonizava. Me levantei assim que só estava com Helena na cozinha, senti um pouco de tontura, mas logo voltei ao normal.

[Quarto on]

Ao chegar no quarto de visitas, vi que havia se tornado quase um berçário, estava repleto de coisas para bebê e o restante conversava no quarto. Por um momento Francesca, Roberta e Isabela saíram do quarto, deixando apenas eu, Helena e o bebê.

— Clara, segura por favor. - me entregou o bebê nos braços e saiu do quarto com as outras, mas fiquei sem nenhuma reação.

— Amor? Tudo bem? Está sentindo alguma coisa? - Helena se levantou preocupada.

— Não, só que faz bastante tempo que eu não seguro um bebê, eu tenho tanto medo de segurar quanto mais ainda de parir. - falei segurando o pequeno um pouco desconfortável.

— Você tem medo de segurar bebês? - Helena disse desacreditada.

— Um pouco, segura para mim, por favor. - pedi e a mesma me concedeu em seguida.

— Temos que resolver isso de imediato. Porque medo de segurar bebês? - a mulher me perguntou ninando o bebê em seu colo.

— Eu não sei, eu só tenho esse medo, é mais um receio. - falei organizando as coisas na cama.

— Vamos resolver, pega ele. - Helena se aproximou com o bebê nos braços.

— Acho que não quero não. - Clara.

— Clara, nosso filho não vai andar sozinho assim que nascer, vamos fazer esse esforcinho. - a mulher incentivou e eu o segurei, mas sem colocá-lo em meu colo.

— Pronto. - sorri fingindo tranquilidade.

— Direito Clara. - Helena me olhou.

— Não precisa me chamar assim. - Clara.

— Assim como? - Helena.

— Não é Clara, é no mínimo meu bem. Meu amor está bom. - respondi sentida com a forma na qual me chamou, era meu nome claro, mas não era costume.

— Tá bom amor, desculpa. - a mais nova me deu um selinho rápido e logo voltou para o bebê. — segura ele no seu colo.

Fiz o que a mesma falou, mas em seguida o pequeno começou a chorar e muito, me deixando ainda mais desesperada.

— O que eu faço?! - perguntei perdida na situação.

— Calma, ele não está chorando, está reclamando, choro é pior. Você tem que passar calma para ele, é como se consolasse alguém, mas do jeito infantil. Nina ele devagar e conversa com ele, se ele estiver reclamando de verdade entregamos a chupeta, MAS de última opção. - Helena me passou todas as instruções, bastava as colocar em ação.

𝘊𝘓𝘈𝘙𝘌𝘕𝘈 - Doce amorOnde histórias criam vida. Descubra agora