— Sabe o que eu acho? Que você se incomoda com tudo isso. Mas eu não vi nenhum incômodo seu quando você fez o mesmo e ainda por cima chegou com cheiro de perfume e com marca de batom na camisa. - diz se levantando.
— Não se incomoda com você? Que faz praticamente o mesmo e releva como se nada tivesse acontecido? Pois então, a partir de hoje vai ser assim. Aliás, eu fui até melhor, porque além de voltar pra casa do mesmo jeito que sai, ainda te avisei o motivo, onde estava, com quem estava e voltei sóbria, sem cheiro de bebida. - continuou Clara.
— De novo isso Clara, eu já te falei! Quantas vezes vou ter que repetir? Foi coisa de trabalho! E já foi, esquece.
— Coisa de trabalho Theo?! Você admitiu! Você falou que se não for assim a vida fica sem graça. Você mesmo disse! Ou está se contradizendo? Então, estou dando graça a minha.
— O que disse? Clara você me traiu de novo? E com aquela professorinha de academia?
— Eu disse isso? Eu acho que não. Aliás, você não precisa ter essa desconfiança amor. Eu não estou em casa? Como você mesmo disse "não é com você que eu durmo toda noite? É pra você que eu volto não é?" Ou não foi isso que você disse Theo? Vamos lá, se coloca contra si, como você ta fazendo agora.
— Quer saber? Eu não estou com cabeça pra isso hoje. Vou trabalhar que eu ganho mais, mas na academia desse prédio você não vai mais, não se aquela professorinha continuar ali.
— Eu já te disse! Nós não temos nada Theo! Não tem o do porquê dessa implicância. Eu dormi lá sim, mas porque estava chovendo, eu estava cansada e estava tudo bem aqui, então eu fiquei por lá.
— Não quero saber, você acha que eu sou burro, né Clara?
— Theo, eu só estou falando que não tem nada de mais nisso!
— Ta, ta Clara. Eu não estou com cabeça pra isso. Uma coisa mais importante agora, eu marquei com o pessoal um jantar aqui em casa amanhã.
— E qual seria a comemoração?
— Nenhuma, é só uma coisa de amigos mesmo, uma noite de diversão e jogos. O Simas disse que ia trazer alguns "jogos" para jogarmos, bem descontraído mesmo.
— Huum, entendi. Tudo bem então.
— Certo, então eu já vou indo porque estou atrasado. - Theo então tenta dar um beijo em Clara, que vira o rosto, despistando o toque do mesmo. Que se retira de casa batendo a porta estressado.
[Escritório on]
Benjamin entra na sala de Theo, que o recebe de mau-humor, já que ainda estavam brigados devido à persistência de Theo em fazer um teste de DNA com Jenifer.
— Benjamin, se você veio aqui falar do DNA, mais uma vez não estou interessado.
— Por incrível que pareça, eu não vim aqui pra isso. Não hoje.
— Ah, que bom, que ótimo. Senta aí então.
Ben então se senta na cadeira que fica a frente de Theo.
— Então, sobre o que veio falar?
— Sobre a Lumiar.
— Lumiar? O quê? Alguma coisa sobre o relacionamento de vocês ou algo do tipo?
— Não, sobre isso não tem o que nem comentar mais. Mas é que amanhã nesse tal jantar que você marcou, acho que vai ficar um clima meio estranho sabe? Não sei se é uma boa ideia.
— Ai Benjamin, pelo amor de Deus. Você não enxerga cara? É uma ótima chance pra vocês se reconciliaram, é claro, se ainda quiser essa reconciliação. E a Clara gosta da sua presença.
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𝘊𝘓𝘈𝘙𝘌𝘕𝘈 - Doce amor
FanfictionFic das personagens Clara e Helena (Clarena) de Vai na Fé, uma pequena novela fora da novela. Passada por meu ponto de vista e inspiradas em meus pensamentos distintos, na qual fariam sentido e decidi compartilhar com vocês! Detesto migalhas e ocult...