Leitura 30

3.7K 257 406
                                    

Me desculpem pelo atraso, mas semana de provas, trabalhos, enfim, estava tudo muito corrido e não sei se ainda vai estar. Mas creio que sim, porém, eu não faço de propósito, eu quero escrever e sempre tiro tempo pra isso. Acabei pegando no sono diversas vezes, pois estava muito cansada, mas como sempre, me dedicando para entregar algo pra vocês. Boa leitura!

Alguma crítica CONSTRUTIVA sobre essa leitura ou sobre a história?






[Meses depois - Helena on]

Muita coisa aconteceu nessa passagem de tempo, foram 7 meses de muita correria, não sei nem como resumir, mas poderia tentar. Theo não conseguiu juntar provas o suficiente, já havia virado caso de justiça e por algum motivo ainda estavam o segurando para não ser intimado. Porém, não puderam segurar por muito tempo, foi preso por contrabando, lavagem de dinheiro e seria julgado novamente por estupro de vulneral, mas por outra mulher. Passando assim automaticamente a empresa para Clara e Rafa, que ficaram numa discussão do que fazer, ela queria vender a empresa, mas Rafael queria utilizar como forma de rendimento, e até que deu certo, entraram em um consenso e a mulher que compraria a empresa topou em ter sócios e entrar no ramo. Como eu também servia para a área de fotografia, então fiquei cuidando dessa parte com Rafael, mas não somos os únicos, pois temos uma equipe para isso, e mesmo não sendo algo impossível, achava estranho o fato do meu enteado ser meu chefe e a minha noiva, minha outra chefe, minha quase noiva, mas lidava com isso normalmente e não quis abdicar da academia, assim como Clara que não abriu mão do ramo de modelo. Isso era bom, e adorava como trabalhávamos juntos, e em um dos ensaios da Clara, fui chamada juntamente ao Rafa e a equipe por Max para fotografa-lá.
Clara estava com mais trabalhos do que nunca e vivíamos intercalando do Rio para São Paulo e vice-versa E entre todos esses passeios, o que não faltava era assunto para se tratar, um deles foi a questão da maternidade, repensamos muito sobre isso. Chegamos a conclusão que tentaríamos inseminação, mas Clara disse que não conseguiria engravidar novamente, porém me apoiaria e me ajudaria com tudo que fosse preciso. Tentamos, tentamos e tentamos, mas a maioria dos testes não chegava em positivo, então preferi dar um tempo das tentativas, mesmo sabendo que não seria fácil, a frustração de estar na esperança e não conseguir era bem grande.
Estávamos tentando e não comentamos com ninguém, combinamos de apenas comentar se já estivesse confirmado. Tivemos todo o cuidado de conhecer o doador, conversar sobre e ele foi a pessoa mais atenciosa do mundo, poderia ouvi-lo falar o dia todo, mas como não morava no Brasil, então tive que colocar o inglês em prática, assim como Clara e até me impressionei com a facilidade que tinha para falar o idioma.
Eu voltei a tratar e ver o que me impedia de gerar o bebê, ao descobrir fiz tudo passo a passo, com cuidado e tratando dessa vez. Segundo o médico, se seguisse o que havia dito, a probabilidade de dar certo era bem maior. Então não demorou muito para que tentasse de novo, fiz isso a algumas semanas atrás e agora com tudo certo, só precisava confirmar. Clara me acompanhava em todas as sessões, mas nessa ela estava em São Paulo, então não foi possível. Mas a mesma me ligava de minuto em minuto, realmente conseguia ser uma coruja quando queria, já que botou a Tatá para me levar no dia.
E hoje iríamos confirmar e como o teste foi feito em laboratório poderia ver o resultado pelo computador. Estava muito ansiosa, mas aprendi que não poderia me frustrar, aconteceria na hora certa.

— Cheguei! Já olhou o resultado? - Clara se aproximou de mim me dando um selinho, estava no sofá com o notebook no colo enrolando para abrir a aba.

— Estava esperando você. Mas estou com medo de abrir. - Falei desencostando as mãos dali.

— Amor, você lembra o que conversamos? Se não der certo, nós esperamos e tentamos de novo qualquer coisa, não precisa ser agora, vamos no seu tempo. - Clara sentou-se ao meu lado e tocou em minhas mãos. — Vamos?

𝘊𝘓𝘈𝘙𝘌𝘕𝘈 - Doce amorOnde histórias criam vida. Descubra agora