Leitura 37

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VOLTEI! Novamente, eu até que estou gostando disso de todo dia um novo, basta me acostumar, mas vou tentar, prometo. Vocês realmente gostaram de Águas Passadas? Irei atualizar amanhã! Mas vou de acordo com quanto de gente interessada tiver! É isso, as leituras estão curtinhas, mas em maior quantidade. Boa leitura e Beijocas! ;)

Alguma crítica CONSTRUTIVA?

Comentem porque isso é importante e eu adoro ver a história pelo lado de vocês, as reações são maravilhosas! (Eu leio TODAS sem exceção, até respostas, é o meu passa tempo)💆🏻‍♀️








[Helena on]

Acordei com Clara em cima de mim, como de costume, apenas fiz o que sempre faço todos os dias, a coloco em seu canto cuidadosamente e me levanto. Normalmente, Clara acordava primeiro e eu atrasava sempre para sair, mas dessa vez seria diferente, pois ela estava de atestado médico e eu iria para a academia, que por sorte ficava no prédio, então seria mais fácil já que deixei bem claro para Laura que deveria me ligar em qualquer situação ou telefonar para o porteiro. Dito isso, peguei minhas chaves juntamente de meus pertences, mas antes, voltei para o quarto onde verifiquei se realmente estava tudo certo, depositei um beijo em sua testa e em seguida em sua barriga, a mesma dormia em um sono pesado, então permanecia intacta, desde que a deixei ali.
Francamente, estava mais radiante do que nunca, estava dando aula para uma das alunas mais fofas que já tive e uma das senhorinhas mais gentis que conheci, a mesma me rendia ótimas risadas e me trabalhava a paciência, partia meu coração sempre que me contava dos seus antigos personais, nos quais não tinham nenhum pingo de paciência com a senhora, e melhor, era da mesma igreja que Dona Francesca.

— Sua mãe faltou domingo, por quê? - perguntou fazendo os exercícios.

— Ela teve alguns "imprevistos", mas ela volta quarta, eu acho. - respondi mexendo em meu relógio de pulso. — Sabe dona Ana, minha noiva quer colocar o nome da nossa filha de Ana, assim como a senhora. - sorri comentando com a mais velha.

— Ana é um belo nome, mas já tem tantas! - falou com uma risada de fundo e logo levantou assim que acabaram os exercícios. — Você vai ter uma filha? - perguntou surpresa.

— Vou! Descobri isso ontem, não fazia ideia. Você acha que vem arteira como eu?

— Eu adoro você, mas se vier como você era quando pequena você e sua noiva vão sofrer, e muito! - falou rindo, me fazendo rir também. Realmente não era uma criança fácil de lidar quando pequena, e minha mãe ainda tinha a brilhante ideia de botar uma criança cheia de energia numa igreja quieta, adianto que não dava muito certo.

— Eu acho que eu mesma não me aguentaria, sei bem como minha mãe sofreu. - comentei rindo ainda olhando para meu relógio. — Minha próxima aluna cancelou, disse que está com um mal-estar. - sou chamada atenção por Ana em seguida.

— Filha, eu acho que aquela moça ali quer falar com você. - a senhora apontou para a entrada da academia, de primeira não consegui ver muito bem quem era, mas depois que notei a única reação que tive de imediato foi sorrir e correr para abraca-la. Se tratava da minha irmã do meio, não a via há muito tempo, estava mudada, talvez por isso não tenha a reconhecido.

— Lena! Só assim para te ver! Quanto tempo, você mudou tanto! Exceto a altura, contínua pela metade. - a mulher disse a abraçando e por fim olhando em seus olhos.

Se tratava de uma mulher da mesma altura de Helena, cabelos curtos, muito curtos, fios pretos e brilhantes. Olhos escuros assim como seus cabelos, rosto corado, aparentava ter corrido e bastante, já que estava com roupa de treino, tênis esportivo e eufórica com seu rosto úmido, o mais engraçado, é que o seu sorriso era quase que idêntico ao de Helena.

𝘊𝘓𝘈𝘙𝘌𝘕𝘈 - Doce amorOnde histórias criam vida. Descubra agora