38. Pinky dinky doo

17 6 1
                                    

Honestamente, ela é a única que está cuidando de mim. Me dá oxigênio quando fica difícil respirar. E se eu tiver errado ou certo, ela está sempre do meu lado. E se eu perder a luta, sei que ela vai me trazer de volta, me trazer de volta.
Me trazer de volta a vida.
~ ZAYN

Narrado por Ayla

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Narrado por Ayla.

Aqueles olhos, tão intensos e vidrados em mim, eram capazes de penetrar o mais profundo da minha mente. De saber os meus desejos, vontades e segredos mais profundos. Se Lorenzo me pedisse algo naquele momento, com seus olhos tão penetrantes, eu faria; se me mandasse fazer algo, eu já teria feito; se me decretasse sua naquela mesma hora, eu não teria me importado de estar morto.

E eu achei estar louca. Jurei estar louca por me sentir atraída pela sua forma fria de ar. Eu só podia estar ficando louca.

— Vamos nos divertir. Eu vou fazer com que se divirta. — Sorri para ele, ignorando aquele monte de pensamentos que insistiam em me dizer o quão apaixonada eu estava por ele. — Como sabemos, quando te encosto devolvo a você, por alguma razão, as sensações e sentimentos. E eu tive uma ideia enquanto dormia que talvez funcione, já que você se torna meio matéria quando é tocado. — Declarei, movimentando as mãos em agitação, ainda recebendo o olhar de Lorenzo.

Mas agora ele sorria. Ele sorria de canto como quem sabe que me atingiria muito bem com aquele sorriso.

— Acho que temos ideias diferentes de diversão, loirinha. — Seu sorriso se estendeu ainda mais em seu rosto, antes de começar a rir ao ver o meu olhar surpreso. — Qual é a programação para hoje? — Disse, como se não tivesse feito o meu coração paralisar com uma única frase. — O que foi? O gato comeu a sua língua? — Ele inclinou o seu corpo, me olhando com as sobrancelhas estendidas, debaixo para cima. Abriu o seu sorriso e eu dei as costas. Acredito que se continuasse a encará-lo certamente teria um infarto.

— Sempre tão piadista. — Levei a mão ao peito disfarçadamente, amaldiçoando minha mente por me acusar de paixão tantas vezes. Amaldiçoando meu coração por ser tão fraco e estar tão submisso a ele. — Eu pensei em irmos tomar café da manhã primeiro. — Fingi estar organizando a escrivaninha em meu quarto, fingi estar muito interessada nisso quando o menino se aproximou e pareceu se encostar na parede, ficando sempre a um centímetro dela.

— Está me dizendo que a sua definição de diversão é comer na minha frente? — Ele ergueu uma sobrancelha, com os braços cruzados e um sorriso divertido.

— Talvez você consiga... — Comecei a dizer, percebendo a mudança de sua expressão para uma curiosa e de que estava entendendo o que eu queria dizer.

— Está dizendo que talvez... — Se aproximou, com a testa franzida e eu assenti lentamente.

Lorenzo soltou uma risada baixa e levou suas duas mãos até a cintura, me encarando com seu olhar curioso.

Te Encontrei Para Me AmarOnde histórias criam vida. Descubra agora