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Eu acordei sentindo um colchão macio nas minhas costas e demorei para lembrar o que aconteceu enquanto a minha visão se adaptava no escuro. O cheiro de lençóis limpos misturado com um leve perfume amadeirado preenchia o ar, trazendo um conforto estranho e ao mesmo tempo inquietante.
— GV! — Levantei rapidamente, sentindo uma tontura que quase me fez cair de volta no colchão.
De repente, a porta se abriu, deixando a claridade entrar e cegando meus olhos temporariamente. Coloquei minhas mãos na frente do rosto, tentando bloquear a luz ofuscante.
— Bom dia, coração. — A voz do Chorão preencheu o quarto, grave e arrastada, com uma familiaridade que me causava arrepios.
— Onde nós estamos? — Perguntei, tentando ajustar minha visão ao vulto que se movia na minha direção.
— Na minha casa. — Ele respondeu com um sorriso que se delineava na penumbra.
A porta foi fechada e uma pequena abertura na cortina foi aberta, permitindo que uma luz suave iluminasse o quarto. Eu finalmente pude ver o Chorão com uma bandeja de café nas mãos, o aroma do café fresco inundando o ambiente.
O quarto possuía uma decoração em tons claros, bem aconchegante. A parede à minha frente tinha um acabamento texturizado e uma televisão pendurada, e logo abaixo, um móvel cinza com algumas fotos do Chorão com o Pedro e objetos de decoração discretos.
— Fiz pra você — ele disse, colocando a bandeja cuidadosamente no colchão ao meu lado.
Forcei um sorriso para não parecer mal agradecida, mas meu coração estava acelerado, minha mente ocupada com o GV e as consequências da noite anterior.
— Obrigada, meu amor — disse, tentando parecer mais tranquila do que realmente estava.
Ele se aproximou, o colchão afundando sob o seu peso. Seu olhar era intenso, cheio de uma preocupação possessiva.
— O GV já está sendo cuidado, sua irmã está dormindo no quarto ao lado à base de um remédio... vai tudo ficar bem. — Ele tentou me tranquilizar, mas suas palavras só aumentaram minha ansiedade.
Assenti, ainda atordoada e preocupada.
— Foi você que atirou? — perguntei, a lembrança do barulho ensurdecedor e do cheiro de pólvora voltando à minha mente.
— Não sei... A arma era minha, mas na hora da briga, eu nem sei o que deu na gente. — Sua voz era sombria, cheia de incerteza.
— Cadê o Rato? — Minha preocupação com ele era quase palpável, apesar do meu medo.
— Teu macho tá vivo, relaxa — ele respondeu sem esconder seus ciúmes, me fazendo sorrir com sinceridade pela primeira vez desde que acordei.
— Meu único macho é você, seu idiota! — Sorri para ele, aliviando a tensão.
Lembrei que tinha que lavar meu rosto e escovar os dentes. A sensação de sujeira e desconforto era esmagadora.
— Onde fica o banheiro? — perguntei, me levantando lentamente.
— Ali, coração. — Ele apontou para uma porta no canto do quarto. — Você tá com algum problema de saúde?
— Como assim? — Parei, surpresa com a pergunta.
— Você acordou umas três vezes para mijar — ele contou, a preocupação evidente em seu tom.
— Foi? Nem lembro disso...
Com a revelação me pegando de surpresa e aumentando minha confusão, me dirigi ao banheiro, cada passo pesado com a incerteza do que estava por vir.
Ao abrir a porta, fui recebida por um ambiente claro e sofisticado. A luz natural entrava pelas janelas acima das pias. O revestimento das paredes era com texturas onduladas. Olhei para as duas pias brancas, espaçadas de forma simétrica sobre a bancada de mármore claro. Cada uma tinha seu próprio espelho. Mais à frente, uma banheira, e ao lado, uma cabine de chuveiro com portas de vidro transparente completava o espaço.
Será que o Chorão tem bom gosto ou tudo isso é coisa da Helena?
Enquanto lavava o rosto, não conseguia tirar a imagem do GV deitado no chão naquela poça de sangue. A água gelada escorrendo pelo meu rosto não conseguia levar embora a culpa que eu sentia, sabendo que a briga entre os dois começou por minha causa.
— O quão grave é o que o GV tem? — perguntei, minha voz saindo mais trêmula do que eu esperava.
— Ele está estável, coração. Não se preocupa com isso. — A resposta de Chorão foi rápida enquanto ele entrava no banheiro.
— Tô me sentindo culpada — confessei, começando a escovar os dentes, sentindo o gosto de menta invadir minha boca.
— Não é a primeira vez que a gente tenta se matar
Antes que eu pudesse reagir, ele me abraçou por trás, roçando seu pau duro na minha bunda.
— Você realmente tá pensando nisso enquanto o GV tá no hospital? — questionei, sentindo uma mistura de incredulidade e excitação.
— Tô. — Ele apertou minha cintura e roçou seu pau com mais intensidade na minha bunda, o calor do seu corpo queimando minha pele através do pijama fino.
— Você não vale nada! — resmunguei, tentando resistir ao prazer que começava a subir.
Ele começou a beijar meu pescoço, cada toque dos seus lábios enviando ondas de eletricidade pelo meu corpo. Aos poucos, fui me entregando, a culpa sendo substituída por um desejo insuportável.
— Acho melhor a gente não fazer isso... É falta de respeito com o GV. — Tentei argumentar, mas minha voz era fraca e vacilante.
— Tudo bem, eu só vou te dar um banho — ele murmurou contra minha pele, suas mãos subindo até meus peitos e os apertando com firmeza.
Sexo ia até ser bom, uma distração no meio dessa confusão.
Chorão começou a tirar meu pijama, cada peça caindo no chão com um som abafado, e em seguida, tirou sua roupa. Me empurrou gentilmente para o box e ligou o chuveiro, a água morna escorrendo pelo meu corpo, misturando-se com o calor que ele provocava.
Ele começou a me dar banho, suas mãos deslizando lentamente pela minha pele, se prolongando na minha buceta, bunda e peitos. Cada toque seu era uma mistura de carícia e posse, aumentando minha excitação a cada segundo.
Eu já estava molhada e ofegante quando ele me fez apoiar as mãos no azulejo. Segurou minha cintura com uma mão e com a outra guiou seu pau na minha buceta, penetrando-me com uma firmeza que me fez gemer alto.
De fato, era uma boa distração. Suspirei, arqueando as costas enquanto sentia seu pau entrando e saindo de mim, cada movimento enviando ondas de prazer pelo meu corpo. Chorão aumentou o ritmo, suas estocadas se tornando mais rápidas e profundas, cada uma me levando mais perto do êxtase.
Minhas mãos escorregavam no azulejo molhado enquanto me segurava, o som dos nossos corpos se chocando ecoando pelo banheiro. A culpa e a preocupação desapareceram, substituídas por um desejo primal e avassalador. No final, a única coisa que importava era o prazer intenso que ele me proporcionava, uma fuga temporária do caos que nos cercava.
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ATRAÍDA PELO TRÁFICO
ChickLit[Este livro não retrata a realidade nua e crua das favelas, é apenas uma história fictícia com o intuito de entreter] "Uma conexão obscena entre um sequestrador e sua refém" Após passar 72 horas como refém do temido líder da facção, Chorão, Emília l...