Capítulo 44

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Atraída Pelo Tráfico irá continuar no Wattpad até o final como prometido desde o início. O livro que está à venda é Atraída Pelo Crime, história do GV e da Isadora, que será postado no Telegram a partir do dia 13/07/2024.

Não esqueçam que a Isadora ainda é solteira.

Saímos do banho, nos arrumamos e fomos tomar café

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Saímos do banho, nos arrumamos e fomos tomar café. A casa do Chorão era bonita, elegante e acolhedora, típica de um homem de 40 anos bem-sucedido. Os móveis eram modernos, o ambiente era bem iluminado, e tudo estava impecavelmente organizado. Não havia nada fora do lugar.

Não parecia a casa de um traficante. Se alguém mandasse eu descrever a casa de um bandido, com certeza seria uma mistura de um gosto excêntrico com elementos de ostentação com uma decoração incomum, banheira de hidromassagem cercada por painéis espelhados e pisos de madeira, além de pôsteres de mulheres peladas, motocicletas e carros de luxo. Ou talvez com uma combinação de espelhos, um pole dance e um sistema de som robusto.

— Não posso negar que você tem bom gosto pra um bandido — comentei, admirada.

— Começando pela mulher que tenho ao meu lado — ele respondeu, me abraçando e guiando para a cozinha, que era igualmente luxuosa igual o restante que já tinha visto da casa.

Pedro estava lá conversando com Isadora, e Chorão se aproximou para abraçar o garoto.

— Que saudade, meu filho! — Chorão disse, com um sorriso caloroso.

— Tô feliz que o senhor tá de volta, pai — Pedro respondeu, com respeito nos olhos.

Os dois se abraçaram e a Isadora olhou para mim e deu um sorriso, mas seus olhos estavam tristes. Aproximei-me dela e a abracei também.

— Vai ficar tudo bem, Isa. O GV vai sair dessa — sussurrei no seu ouvido e ela assentiu, me soltando.

Tomamos café juntos, mas tudo parecia tão sem graça e errado continuarmos vivendo enquanto GV estava no hospital. Eu nem sabia que ele era importante para mim até agora. Claro que sempre gostei dele, mas nunca parei para pensar que ele significava algo para mim. Ou talvez fosse só a culpa me corroendo, pela briga entre Chorão e Rato ter começado por minha causa. Se não fosse eu estar ali na boca de fumo, eles não teriam entrado na porrada, GV não teria se metido, e o tiro que acertou GV nunca teria sido disparado.

Comi pouco e logo levantei da mesa, com a intenção de lavar a louça como qualquer pessoa pobre, na pia com água, esponja e detergente, mas logo Chorão me interrompeu.

— Tem lava-louça, coração.

Intercalei o olhar entre o eletrodoméstico e Chorão, um tanto confusa.

— Nem sei usar isso.

Ele riu, se levantou da mesa e pegou as louças, colocando-as na máquina.

— É fácil, depois te ensino...

ATRAÍDA PELO TRÁFICOOnde histórias criam vida. Descubra agora