Capítulo 2: A prova

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Continuamos conversando por mais um bom tempo e então, voltamos pra casa a pé. Chegando em casa, nós damos de cara com nossos pais tendo um clima meio... estranho entre eles. Nossa mãe estava parecendo que estava paquerando nosso pai quando entramos na cozinha, ele se apoiando nas caixas e ela em "cima" dele.

— F-FILHOTES! — Imediatamente se afastam todos vermelhos — O-Onde vocês estavam nessas horas? Hein? Estávamos tão preocupados com vocês! — Nossa mãe coloca o cabelo atrás da orelha.

— Estavam tão preocupados que se demonstrassem mais um pouquinho teríamos outro irmão ou uma irmã. — Kaido falou num tom de deboche.

— Calado Kaido!? — O pai gritou de vergonha.

Ela estava vestida com uma blusa branca com gola colada no pescoço e mangas longas, calça larga em baixo de cor bege e salto alto branco. Nossa mãe estava de cabelo arrumado e unhas feitas em azul com degradê em preto. Já o nosso pai estava de terno preto, gravata em vermelho e um tênis preto com alguns detalhes em branco.

— O-Onde vocês estavam nessas horas? — Mãe perguntou novamente mantendo a sua postura de girl power.

— Estavamos lá na padaria do vovô Hayato. Ele estava tão animado em ver a gente que deu comida de graça pra nós!

— Sério que aquele velho ainda está vivo?! — Pai perguntou confuso.

— Não fala assim do Hayato! Ele é só um senhorzinho indefeso, não pode chamar ele desse jeito! — Sua esposa falou.

— Indefeso é o cacete! Ele me deu cada bengalada na minha cabeça que pela fé do meu Deus! —Kaido falou enquanto ficava emburrado.

— Bom, pelo menos vocês comeram algo. Isso é um alívio. — a mais velha falou com alívio.

— Aliás mãe, como foi lá na agência da senhora? — Perguntei.

— Foi tudo normal, eu e seu pai conseguimos fazer uma parceria com a gente para poder ganhar mais algum dinheiro Extra.

— Bem, já que todos fizeram o que tinham para fazer. Vamos dormir que amanhã bem cedo temos muitos trabalhos pra fazer! — O mais velho falou enquanto minha mãe bocejava.

Todos nós fomos para nossos respectivos quartos e, depois de um banho, vejo meu irmão sair do seu quarto vestido, pronto pra sair de casa

— Irmão? Onde vai? — Perguntei antes de entrar no meu quarto.

— Vou sair um pouco, conhecer novas pessoas pra não escutar coisas vindo no quarto do nossos pais, cê vem?

— Não, tô exausta e como tenho um sono de uma pedra, eu vou conseguir dormir tranquila.

— Bem, se está dizendo.

Os dias se passaram e .eu treinamento com meu irmão e meu pai estavam indo muito bem, até que decidi meter o louco e comecei a caminhar pela cidade para fazer alguma coisa e pelo caminho, vejo um homem que parecia um esqueleto loiro ambulante com seu neto de cabelo verde, curiosa como sou, fui seguindo eles e escutando a conversa deles. No mercado, fingi estar vendo algum produto só para poder escutar o que estavam conversando. Até que escuto algo interessante:

— Jovem Midoriya, vejo que seu progresso está indo muito bem e para parabenizá-lo, irei pagar o seu almoço hoje.

— Muito obrigado All Might!? — Falou alegre e quase pulando de felicidade.

Como assim? O Midoriya é amigo do All Might?! Mas aquele não parece o herói que tanto admiro. Eu olhei para o homem e não o reconheci de nenhuma forma o tal herói da paz. Será mesmo que é ele? Ou ele foi sequestrado pelos 'aligenigenas'? Mantenha a calma Kira! Vamos ver se é ele mesmo! Eu comecei a perseguir mais um pouco até chegar em uma praia semi limpa de alguns itens de ferro velho, comecei a observar o tal treino do garoto e era meio... pesado pra ele, o "All Might" ficava observando o treinamento do garoto, mas quando eu iria ver de outro ângulo, o loiro percebeu e logo foi ver o que estava acontecendo, nesse momento, vi um conjunto de lixo de metal por perto e lá me escondi. Ele não conseguiu me ver e voltou a ver o Midoriya sofrendo por puxar duas geladeiras ao mesmo tempo (tadinho). Enquanto observava essa tortura, em algum momento da conversa, o esqueleto loiro simplesmente tornou a sua forma como All Might bombadão e depois de alguns segundos, ele voltou para sua forma normal. Fiquei chocada é claro, depois de matar minha curiosidade, voltei pra casa e era a noite. Meu irmão perguntou sobre o que estava fazendo e disse que estava num parque próximo e fui pro meu quarto. Tentei dormir, mas o choque de ver o meu ídolo tendo sua forma original como um esqueleto de peruca loira. Depois de pensar tanto, eu acabei dormindo. Os dias foram se passando e nada tirava da minha cabeça de como caralhos o midoriya, meu amigo de infância, conseguiu essa proeza de treinar com o All Might sem ninguém perceber! Um dia qualquer, meu irmão abriu a porta do meu quarto com força, me acordando de um sonho lindo com o garoto dos meus sonhos.

— Bora acordar que sonhos não se criam sozinhos!

— Do que está falando Kaido?! Está muito cedo! — Voltei a me cobrir com as cobertas. Ele liga a luz e senta na minha cama do meu lado.

— Sabe que dia é hoje?

— Quarta?

— Também... mas hoje é o dia da prova da U.A! — Nesse instante, joguei a coberta pra cima e fui logo me arrumando com toda a rapidez que conseguia no momento.

Depois de tomar café rapidinho, meu irmão me puxou pelo braço e fomos a pé para o colégio fazer a maldita prova. Chegando lá, era enorme e fomos direto indo para a sala onde os novatos iriam fazer a tal prova. Chegando lá, recebemos um cartão para cada com nossa foto e um "endereço" de um local desconhecido por mim. Na sala onde tinha um monte de cadeiras para poder sentar e fui logo na mais alta. Um tempo depois, foi anunciado o que seria tal prova, basicamente um dos professores da U.A que estava apresentando falou que teremos que derrotar alguns robôs com certo tipo de pontuação de 1 ponto até 3 pontos, mas há um que não fale nada e que não valia a pena vencê-lo, já que não havia pontuação. Já o endereço que estava no cartão, era o nome do cenário onde iremos fazer a prova, eu e meu irmão ficamos em portões diferentes. É basicamente isso apenas, nos levantamos e fomos para o vestiário nos vestir apropriadamente para a prova. Vesti com a minha regata preta com um short rosa e leg preta por baixo, um tênis breto com roxo e amarrei meu cabelo. Chegando no portão vejo que muita gente estava se preparando, se alongando demais umas outras coisas. Um tempo depois os portões foram abertos e, com a minha velocidade, conseguir ultrapassar todos que tentavam entrar, de repente, três robôs de 2 e 3 pontos vieram pra cima de mim e com a eletricidade, que roubei de dois postes funcionando, transformei em um tipo de laço e consegui laçar os três de uma vez e destruindo eles retirando a cabeça deles. Fui logo na frente para poder pegar os melhores robôs e comecei a destruir todos os que vinham me atacar, até que escuto uma voz de espanto. Sigo essa tal voz e era aquele garoto que vi na padaria do Vovô, ele estava cercado por 4 robôs que iria destruí-lo, mas sigo sua voz e eu derroto eles com facilidade, mirando na cabeça e derrubando eles no chão.

— Você está bem garoto?

— Er... sim... obrigado er...?

— Kira Mizukage, e o seu?

— Er... Kirishima. — Falou meio nervoso. — Cuidado, atrás de você!

Um robô aparece e eu consigo desviar de seu golpe e vou por trás bem rápida e consigo destruir o robô, deixando o garoto surpreso.

— Bem, Kirishima, foi ótimo conversar com você, mas nesse tipo de situação, é melhor cada um se virar. Te vejo na U.a! — Me despedi do garoto enquanto corria em direção a um robô de 3 pontos e consigo destruí-lo.

O tempo se passou lentamente para mim, cada robô que vinha, eu destruía e com isso, deixava algumas pessoas irritadas com isso. De repente, um tremor surgiu e com ele, surgiu um robô enorme que o professor falou na explicação, admito que ele era bem grande e, como estava começando a ficar cansada, decidi correr pela minha vida. Derrotando os robôs mais distantes dos outros, consegui derrotar a maioria de 2 pontos, mas também de 3 pontos. O tempo acabou e fomos mandados para casa. Passei pelo vestiário e senti uma dor forte no meu braço direito, ao ver o estado, percebi que algum robô me atacou sem eu ver. Não sei como eu não vi isso, mas com algumas ataduras e alguns algodões, consegui estancar o sangue e fazer um curativo bem feito. Me troquei, peguei minhas coisas e esperei meu irmão sair e ele parecia exausto. Fomos para casa e a primeira coisa que fiz, foi me deitar no chão e me espatifar.

— Kira? Você está bem? — Kaido perguntou exausto e bocejando.

— Me carrega até o meu quarto, por favorzinho. — Falei na zueira, mas quando fechei meus olhos eu percebi que dormi de verdade.

˙ . ꒷ 🍰 . 𖦹˙—

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