Alice é uma jovem de dezoito anos da periferia no último ano do ensino médio ,está a procura de seu primeiro emprego ,sua melhor amiga Sara trabalha em um renomada empresa de publicidade como recepcionista depois de saber que o CEO Henrique Gusmã...
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Alice Ferreira
Stefany nos observava com um olhar meio desconfiado, mas não disse nada. A médica terminou de medir minha pressão e sorriu. "Está tudo normal. Vocês podem ir para casa assim que estiverem prontos."
"Obrigada," disse eu, com um sorriso caloroso, tentando dissipar qualquer suspeita no ar.
Enquanto esperávamos Cleide trazer minhas roupas, Henrique sentou-se ao meu lado na cama, segurando minha mão. Senti um misto de excitação e nervosismo, mas sua presença ao meu lado fazia tudo parecer certo. Olhei para ele e sussurrei: "Vamos enfrentar tudo isso juntos, Alice. Você é tudo para mim."
Inclinei-me em seu peito e encostei minha cabeça, sentindo seu calor e a segurança que ele me transmitia. Tudo que desejei naquele momento foi ser Alice Gusmão Ferreira, sua mulher.
Meus pensamentos estavam em tumulto. O que estávamos fazendo? Será que poderíamos realmente enfrentar tudo isso juntos? Henrique sempre foi meu porto seguro, a pessoa que conseguia me acalmar em meio ao caos, mas a vida lá fora, fora das paredes desse hospital, seria diferente. Teríamos que lidar com julgamentos, com as complicações de nossas vidas se entrelaçando de maneiras que não podíamos prever.
Senti seus dedos acariciando meu cabelo, e isso trouxe uma calma imediata ao meu coração. Ele estava ali, disposto a enfrentar o mundo ao meu lado. E eu sabia que também estava disposta a isso.
"Henrique," murmurei, levantando a cabeça para olhar em seus olhos. "Eu quero isso. Quero nós dois, juntos. Sei que não será fácil, mas com você, sinto que podemos superar qualquer coisa."
Ele segurou meu rosto entre suas mãos, seus olhos refletindo a mesma determinação que eu sentia. "Eu prometo, Alice. Vou fazer de tudo para que possamos ser felizes. Não importa o que aconteça, estaremos juntos."
Me sentindo segura enquanto minha cabeça estava encostada em seu peito, desabafei: "Tive tanto medo de não sair viva do sequestro, Henrique. O chefe do tráfico estava disposto a tudo para conseguir mais dinheiro e pagar a dívida do meu irmão."
Ele me olhou profundamente com seus olhos azuis, que sempre me reconfortavam. "Alice, ninguém vai fazer mal a você de agora em diante. Eu prometo. E sinto tanta raiva dos seus irmãos por terem te feito sofrer tanto."
Senti um alívio ao ouvir suas palavras. Sabia que Henrique estava falando sério, que ele faria tudo para me proteger. Ele não era apenas meu amor, mas meu escudo contra o mundo. E, pela primeira vez em muito tempo, eu realmente acreditava que tudo ficaria bem.
Cleide chegou com minhas roupas, e após nos despedirmos de Stefany prima do Henrique e da outra médica, saímos do hospital de mãos dadas, prontos para começar uma nova etapa em nossas vidas.
Enquanto caminhávamos até o carro, sentia a força do nosso amor nos impulsionando. "Vamos para casa," disse ele, apertando minha mão. "Nosso lugar é onde estamos juntos."
