Solto em Você - Pabllo Vittar e Felipe Titto (fanfic)

O Pronunciamento

- Que surpresa boa! - Falou Pabllo ainda no abraço de sua mãe, com seus olhos fechados, ela suspirava de alívio em tê-la ali. Quando se soltaram, trocaram um olhar meigo juntas e Pabllo se virou para seus amigos com um sorriso pequeno. - Foi ideia de vocês?.

     Os meninos sorriam também comovidos com a cena de mãe e filha.

- A mãe já estava doida pra vir te ver, mana. Então eu e os meninos demos um empurrãozinho. - Poly se aproximou de ambas e Pabllo a olha com gratidão.

- Own, que amor!. Muito obrigada irmã. - Falou a abraçando.

Enquanto todos comiam yakisoba, Pabllo e Dona Verônica estavam sentadas na cama, conversando enquanto compartilhavam o prato. Dona Verônica olhava para Pabllo que segurava sua mão como um gesto de segurança e então, começou a fazer perguntas a filha.

- Como que tudo isso começou, meu bem? - Perguntou se referindo também à Titto.

Pabllo suspirou e olhou para a mãe, pensando na melhor forma de explicar.

- Eu e o Titto andamos bem juntos ultimamente, desde de o reality...

- Hum, sei. - Concordava dando continuidade.

-...E em uma das vezes que nos encontramos, foi na casa dele. - Dona Verônica sorriu com um brilho nos olhos enquanto ouvia. - Saímos pra passear pela rua dele, tomamos sorvete e tal... Foi super tranquilo. Até fotografarem a gente e darem conclusões precipitadas.

- Mas... Não aconteceu nada então?

Os meninos, sentados próximos, levantaram as sobrancelhas, achando graça da conversa. Pabllo riu, sabendo que não poderia esconder a verdade.

- A gente estava ficando.

Instantaneamente, os meninos trocaram olhares cúmplices.

- Mentira! - Dona Verônica se surpreendeu. - E os meninos já sabiam?. Porque ninguém me contou nada? eu ainda sou a mãe dela sabiam?. - Falava com as sobrancelhas baixas, enquanto os meninos "brincavam" com a situação, se encolhendo na mesa do quarto.

- Desculpa mãe. É que não é nada importante.

    Dona Verônica suspirou fundo e olhou para Pabllo com compreensão.

- Se esqueceu que eu te conheço, é? - Verônica respondeu, rindo levemente. - Eu conheço meus filhos melhor do que ninguém. - Ela entreolhou Phollyana que de longe concordava com o que era dito, sussurrando para si mesma "verdade".

Pabllo riu, sentindo-se ao mesmo tempo aliviada e embaraçada.

- É, mãe, você sempre sabe de tudo, né?

- E é bom você lembrar disso. - Dona Verônica piscou para Pabllo, cheia de carinho. - E como é essa coisa de "Nada importante". Me explica que eu não entendi.

- Ah, eu e o Titto... - Pabllo parou por um momento para pensar no que falar, desviando o olhar dos olhos de Dona Verônica, que parecia ansiosa por uma resposta. - ...Estamos em uma fase de muito carinho, mas não acho que vai passar disso.

- Ué... E porquê não?. - Perguntou ainda sem entender.

- É complicado... Eu e ele não tínhamos nem ideia que isso fosse acontecer, apenas aconteceu.

- E...

- E quando aconteceu aproveitamos juntos, foi divertido e tal... Mas, acho que com o passar do tempo as coisas entre nós foram se intensificando um pouco mais.

- E o que que tem de complicado nisso criatura? - Verônica se indignou.

- Não quero me comprometer mãe. Eu e o Titto somos muito diferentes, vivemos de jeitos diferentes... Isso já me causou problemas uma vez.