[ Concluída ]
🌸~Em um mundo onde as flores simbolizam sonhos e o rebelde charme esconde segredos, *Flores e Rebeldia* conta a história de Park Jimin, um jovem de dezenove anos que sempre se sentiu comum. Com seu cabelo rosa e paixão por flores, Jim...
"Como uma flor que desabrocha em meio à raiva, a beleza pode surgir mesmo nas tempestades emocionais."
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Eu entro no táxi e me afundo no banco de trás, sentindo o couro frio contra minhas costas. O motorista me olha pelo retrovisor, esperando que eu diga o destino. Respiro fundo, tentando afastar o aperto no meu peito, e digo o endereço de casa com uma voz um pouco mais trêmula do que eu gostaria.
Poxa Jungkook...
Enquanto o carro começa a se mover pelas ruas iluminadas da cidade, eu fico em silêncio, olhando pela janela, vendo as luzes passarem como manchas borradas. Meus pensamentos estão uma bagunça, uma mistura de tristeza e chateação que não consigo decifrar completamente.
Não estou bravo, estou... Estou zangado!
Eu não gosto de brigar com o Jungkook. Na verdade, isso me deixa profundamente triste. Não gosto da sensação de distância que se forma entre nós quando as coisas não estão bem, e a ideia de que ele pode estar chateado comigo faz meu coração apertar. Mas, ao mesmo tempo, estou zangado. É isso. Estou zangado porque ele foi grosso, porque ele agiu daquela maneira sem me dizer o motivo, e porque ele não consegue ver como isso me machuca.
Solto um suspiro, sentindo a mistura de emoções crescer dentro de mim. Não estou bravo, como quem fica por algo pequeno. Não, isso é diferente. É mais profundo. Uma espécie de raiva silenciosa que arde sem explodir, que me faz sentir como se algo dentro de mim estivesse um pouco desalinhado.
Me sinto mal por estar assim, por deixar que uma discussão, mesmo que pequena, me afete tanto. Mas não consigo evitar. Quando se trata do Jungkook, tudo é mais intenso. Cada palavra, cada gesto, tem um peso enorme. E quando algo dá errado entre nós, é como se o mundo todo ficasse um pouco mais escuro.
— Eu estou zangado. — murmuro para mim mesmo, quase como se estivesse tentando convencer a mim mesmo de que tenho direito de me sentir assim. Mas logo depois, me sinto culpado por estar zangado. Como se estivesse sendo injusto com ele. Essa confusão de sentimentos está me deixando exausto, e tudo o que quero é chegar em casa e me esconder por um tempo.
— Tudo bem? — o moço pergunta.
— É... É, sim claro. — falo nervoso.
As vezes eu esqueço que eu penso alto.
Quando o táxi finalmente para em frente à minha casa, pego o dinheiro na carteira e entrego ao motorista com um sorriso forçado. — Obrigado, moço. — digo educadamente, tentando manter a compostura, mesmo que minha voz ainda esteja um pouco abalada. Ele me devolve um aceno de cabeça antes de eu sair correndo do carro.