Azaléia parte 3.

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"Amor é a força que cura nossos demônios, transformando feridas em cicatrizes de sabedoria e felicidade."

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Eu não sabia o que esperar quando Mingyu me disse que Jimin estava no quarto

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Eu não sabia o que esperar quando Mingyu me disse que Jimin estava no quarto. Uma parte de mim queria correr para ele, abraçá-lo, assegurar-me de que ele estava bem. Mas a outra parte... a outra parte estava apavorada. Porque sabia o que isso significava. Sabia que eu tinha feito exatamente o que prometi a mim mesmo que não faria: eu falhei com ele.

Porra...

Quando abri a porta e vi meu mundo naquela forma, o pânico tomou conta de mim. Seu rosto estava pálido, os olhos lacrimejando, a respiração curta. Cada parte de mim gritou para fazer alguma coisa, qualquer coisa para ajudá-lo a respirar. E eu fiz... mas o medo de que fosse tarde demais me corroía por dentro.

Agora, Jimin está deitado na cama, melhorando aos poucos. Depois de um banho rápido, ele parece mais calmo, mas ainda posso ver a fraqueza em seus olhos, o cansaço em seus ombros. E eu estou aqui, ao lado da cama, sentindo uma angústia sufocante enquanto o observo. Tenho medo... um medo que nunca pensei que sentiria. Medo de que ele me deixe.

Ele... Ele vai me deixar?

— Goo... — ele me chama com a voz baixa, quase um sussurro, e eu sinto meu coração apertar. Ele dá duas batidinhas na cama ao seu lado, convidando-me a sentar. — Senta aqui, senta.

Eu hesito, meus pés estão pesando como chumbo enquanto me movo na direção dele. Sento na beirada da cama, tentando manter minha compostura, mas é difícil. Muito difícil. Meu olhar cai sobre suas mãos delicadas descansando sobre o lençol, e tudo o que consigo pensar é: será que ele vai me deixar? Será que essa é a última vez que estaremos assim, juntos?

— Park... —  minha voz sai rouca, quase falha. Eu tomo coragem, embora meu peito esteja prestes a explodir. — Você vai me deixar? — Meus olhos se enchem de lágrimas... — Eu te perdi?

Os olhos de Jimin se arregalam instantaneamente, com um choque visível em sua expressão. Ele vira o rosto para me encarar, e há algo em seu olhar que me desarma completamente. Eu vejo o amor, a ternura, mas também a dor. E isso só aumenta a culpa que já está me destruindo por dentro.

— Goo, por que você está dizendo isso? —  Jimin pergunta, sua voz é suave, mas cheia de preocupação. Ele estende a mão, tocando meu braço com um carinho que quase me faz desmoronar.

Eu respiro fundo, tentando encontrar as palavras certas, mas é como se tudo estivesse preso na minha garganta.

— Porque... foi culpa minha. Eu te machuquei, Jimin. Fui fraco, fiz exatamente o que não podia fazer. E agora, você... você estava mal por minha causa. — Minha voz treme, e eu sei que as lágrimas estão perigosamente próximas. — Mas eu preciso ser egoísta e te pedir, por favor, não me deixe.

Entre Flores e rebeldiaOnde histórias criam vida. Descubra agora