Orquídea.

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🩷~🌸~🖤

"As orquídeas, com sua beleza exótica e delicadeza, nos ensinam que a verdadeira elegância está na singularidade de cada pétala."

Flores cor de rosa

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Flores cor de rosa.

~JUNGKOOK.

Essas últimas semanas têm sido incríveis. Voltar para casa e, principalmente, para o Jimin fez mais bem para mim do que eu poderia imaginar. Acho engraçado como ele começou a me chamar de "príncipe".

Tão fofo...

Segundo ele, sou cavalheiro e amoroso como um príncipe de conto de fadas. Nunca me vi dessa forma, nunca gostei de coisas melosas, mas, confesso, ando meio bobo com esse apelido. O jeito como ele sorri quando me chama assim faz com que eu acredite, mesmo que só por um segundo, que talvez ele esteja certo.

Desço as escadas lentamente, são 15:00 da tarde. Jimin ainda está na faculdade, então tenho um tempo para mim. Mal coloco o pé na sala e dou de cara com meu pai. A tensão entre nós é quase palpável. Sempre foi assim.

— Ah, Jungo — ele começa, olhando para mim, parecemos dois desconhecidos — Podemos conversar?

— Depende. — respondo, cruzando os braços. — Sobre o que?

— Sobre você... O Jimin. —  ele diz, com um tom que tenta ser casual, mas eu conheço bem demais para cair nessa.

— Não tenho nada para falar sobre isso, com você. —  corto logo, tentando encerrar o assunto antes mesmo que comece.

— Jungkook, escuta... — ele insiste, com um suspiro pesado. — Só quero saber como você está, poxa... Quero ter essas conversas com o meu filho mais novo, quero fazer parte disso.

Olho para ele, tentando controlar a irritação que cresce no meu peito, sério pai? Agora? Depois de vinte anos pedindo o mínimo de você, depois de adulto você me oferece isso?

— Ele está ótimo. Estamos ótimos. Não precisa se preocupar. — falo.

— Não é questão de preocupação, filho. —  ele diz, dando um passo em minha direção. — É sobre... entender o que você está fazendo com sua vida, sobre entender você.

— Eu sei muito bem o que estou fazendo. — rebato, com meus olhos fixos nos dele, desafiadores. — E não preciso da sua aprovação, nem do seu carinho.

Ele fica em silêncio por um momento, talvez surpreso com minha frieza, temos isso em comum, aprendi com ele.

— Nunca foi sobre aprovar ou desaprovar. — ele finalmente diz, com uma voz mais baixa. — Mas sobre entender.

— Entender o quê? —  pergunto, sentindo minha paciência se esgotar. — Entender que eu finalmente encontrei alguém que me faz feliz? Que eu estou, pela primeira vez, fazendo algo por mim mesmo? E que essa felicidade não tem nada haver com você? — Sorri amargamente — Você só quer fazer parte da minha vida agora porque sabe que não faço mais questão de você, porque finalmente eu cansei de puxar a porra do seu saco e de me humilhar por um pingo de atenção.

Entre Flores e rebeldiaOnde histórias criam vida. Descubra agora