[ Concluída ]
🌸~Em um mundo onde as flores simbolizam sonhos e o rebelde charme esconde segredos, *Flores e Rebeldia* conta a história de Park Jimin, um jovem de dezenove anos que sempre se sentiu comum. Com seu cabelo rosa e paixão por flores, Jim...
"Na tristeza, as lágrimas regam as pétalas das flores do coração, nutrindo a esperança de um novo desabrochar."
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Cicatrizes.
Acordo com uma sensação de desespero, o tipo que te envolve antes mesmo de abrir os olhos. É sábado de manhã, e minha família paterna vem passar o fim de semana em casa. Eu deveria estar animado, afinal, sempre gostei dos meus priminhos e da minha vovó, que sempre traz um calor acolhedor com ela.
Mas há algo que estraga esse sentimento, uma sombra que paira sobre a ideia de todos estarem juntos.
Meu primo mais velho, Arley. Não sei exatamente o que é, mas algo nele sempre me deixou desconfortável. Não é algo que possa explicar facilmente, e talvez seja uma intuição que nunca pude ignorar. Ele sempre teve uma presença um pouco intimidadora, um olhar que parece atravessar as pessoas, como se pudesse ver coisas que elas tentam esconder. É sutil, mas o bastante para me fazer querer manter distância.
Me levanto da cama, com o frio do chão de madeira me despertando mais. Vou até o banheiro e lavo o rosto, tentando afastar o peso que sinto no peito.
Enquanto a água fria escorre pelo meu rosto, penso em como vou lidar com isso. Ficar perto dele me deixa desconfortável, mas ignorar a presença de Arley durante todo o fim de semana é impossível.
No café da manhã, minha mãe e meu pai já estão ocupados com os preparativos, preparando o almoço e arrumando a casa. Eles parecem animados, conversando sobre os planos para o fim de semana. Tento absorver um pouco dessa energia positiva, mas é difícil. Sento-me à mesa e tomo um gole do meu suco, ainda me sentindo inquieto.
Ele está sempre me olhando diferente... Eu tenho onze anos, ele dezessete. Não temos tantos assuntos ligados assim, mas ele insiste em querer estar perto, perto demais...
— Estou bem mamãe, só não dormi muito bem. — Sorrio forçadamente, tenho algumas lembranças de quando eu era criança... Arley me tocando, querendo sempre me ter no colo dele, estou com medo...
Ela me lança um olhar preocupado, mas não pressiona.
— Tente relaxar, vai ser um fim de semana divertido. — Ela diz me dando um beijo no rosto.
