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O quarto estava iluminado apenas pela luz suave da noite que entrava pelas janelas parcialmente abertas. Gustavo e Ana Flávia estavam sozinhos, ambos desfrutando da tranquilidade que vinha após um dia repleto de atividades e risadas. A atmosfera estava carregada com uma tensão palpável, resultado das provocações e do desejo que vinha crescendo entre eles.

Ana Flávia estava deitada na cama, com um livro aberto, tentando se distrair. Mas a cada movimento de Gustavo, ela sentia a atenção dela se voltar para ele. Gustavo estava encostado na cômoda, observando-a com um olhar intenso, como se a estivesse estudando.

— Você está tentando se distrair de mim, princesa? — Gustavo perguntou, com um tom de voz carregado de sedução. Ele se aproximou, e cada passo parecia fazer o ambiente ao redor deles ficar ainda mais carregado de energia.

Ana Flávia levantou os olhos do livro, encontrando o olhar dele. — E se eu estiver? — Ela respondeu, tentando manter um tom de desdém, mas a tensão em sua voz traía seu verdadeiro estado.

Ele se aproximou ainda mais, até estar ao lado da cama. — Você não consegue se concentrar com a minha presença, não é? — Ele murmurou, inclinando-se para mais perto dela. O calor do corpo dele fazia Ana Flávia se sentir inquieta.

— Talvez... — Ana Flávia respondeu, mas sua voz era quase um sussurro, enquanto ela se movia levemente para ficar mais próxima de Gustavo. — Mas isso não é porque você é irresistível ou algo assim.

Gustavo sorriu, um sorriso que misturava desafio e desejo. — Oh, é? Então, o que é? — Ele perguntou, seus dedos tocando levemente o braço dela, fazendo-a estremecer.

Ela o olhou, com os olhos brilhando de um desejo contido. — Eu acho que você sabe exatamente o que é. — Ela respondeu, com um sorriso desafiador.

Gustavo se inclinou ainda mais, seus lábios quase tocando os dela. — E o que você acha que eu sei? — Ele sussurrou, seu hálito quente na pele dela.

A proximidade era elétrica. Cada palavra, cada toque parecia fazer com que a tensão entre eles se tornasse quase insuportável. Ana Flávia sentiu a respiração de Gustavo em seu pescoço e não conseguiu mais resistir. Ela se virou para ele, puxando-o para um beijo intenso e apaixonado.

No quarto, a atmosfera estava carregada de uma tensão palpável. Os dois estavam deitados na cama, mas a distância entre eles era apenas física. O olhar que trocavam estava cheio de promessas não ditas, e cada gesto parecia apenas intensificar a atração que sentiam um pelo outro.

Ele se deitou ao lado dela, os olhos fixos nos dela com uma intensidade que a fazia sentir o corpo inteiro aquecer. "Você me deixa louca com esse olhar," ela murmurou, a voz carregada de desejo, enquanto passava a mão suavemente pelo peito dele, traçando um caminho lento e provocador.

Ele sorriu, um sorriso que era metade desafio, metade adoração. "Você ainda não viu nada," ele respondeu, a voz rouca e carregada de expectativa.

A mão dela desceu lentamente pela lateral do corpo dele, provocando uma série de arrepios. Ele estremeceu sob o toque dela, os olhos se fechando por um momento, absorvendo a sensação. Cada toque parecia ser um jogo, uma provocação que apenas aumentava a urgência entre eles.

Ela começou a desabotoar a camisa dele com uma lentidão deliberada, cada botão que caía revelava mais da pele quente e tentadora. Quando a camisa finalmente caiu ao chão, ela explorou o torso dele com as mãos e os lábios, traçando beijos e carícias que faziam o desejo dele crescer ainda mais.

Ele a puxou para mais perto, suas mãos segurando a cintura dela com uma firmeza que contrastava com a suavidade dos beijos que trocavam. A roupa dela também começou a desaparecer, e a tensão entre eles se transformou em uma necessidade desesperada.

A cama se tornou o cenário perfeito para a dança de desejo que se desenrolava entre eles. Cada toque, cada beijo, cada gemido era uma combinação de intensidade e ternura, enquanto exploravam cada centímetro do corpo um do outro. As respirações estavam entrecortadas, e a sensação de estar completamente imersos um no outro era avassaladora.

Finalmente, a tensão se transformou em uma paixão consumada. Seus corpos se moviam em perfeita sincronia, cada movimento levando-os a um clímax que parecia ser a culminação de todo o desejo acumulado. Quando o momento chegou, a sensação era uma mistura de alívio e êxtase, e eles se perderam completamente na intensidade do que sentiam.

Após o clímax, eles permaneceram entrelaçados, o corpo de um refletido na pele do outro. O silêncio do quarto era interrompido apenas pelas respirações pesadas e o som das ondas do mar que se ouviam ao fundo. Ele a abraçou com um carinho protetor, os lábios encontrando os dela em um beijo suave e cheio de promessas.

"Eu nunca pensei que sentiria algo assim," ele sussurrou, a voz carregada de emoção.

Ela sorriu, o coração ainda acelerado. "Eu também nunca pensei," ela respondeu, a voz suave, mas

Conflito de Paixões • Miotela Onde histórias criam vida. Descubra agora