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O sol da manhã de 1º de janeiro entrou pela janela do quarto, iluminando o cenário que contava a história da noite passada. Enquanto Gustavo estava acordado e já havia se levantado, Ana Flávia ainda estava envolta nos lençóis, exausta do animado Réveillon e da noite intensa. Gustavo, pensando em ficar um pouco mais ao lado dela, acabou decidindo deixá-la descansar um pouco mais. Ele foi para a cozinha e encontrou as meninas já acordadas, se preparando para o café da manhã.

Gabi e Virgínia, ao entrarem na cozinha, notaram a ausência de Ana Flávia e perguntaram a Gustavo sobre ela.

— Onde está a Ana? — perguntou Gabi, com um olhar curioso.

— Ela ainda está dormindo — respondeu Gustavo. — Parece que ela está precisando de um tempo a mais para descansar.

— Ah, entendi. Então, vamos lá acordá-la? — disse Virgínia, tentando manter o tom leve.

Quando as meninas chegaram ao quarto, elas se depararam com uma cena um tanto inusitada. Ana Flávia estava ainda na cama, aparentemente sem roupa, A cama estava um caos: coberta molhada e alguns pacotes de camisinha jogados pelo chão.

Gabi e Virgínia trocaram olhares surpresos e não puderam deixar de comentar, rindo discretamente.

— Eita, parece que a noite foi agitada, hein? — comentou Gabi, com um sorriso de lado.

— Nossa, o que foi isso? Olha o estado da cama! — exclamou Virgínia, ainda tentando conter o riso.

Ana Flávia, ainda meio atordoada e envergonhada, tentou se recompor enquanto  As meninas estavam divertidas com a situação, mas também compreensivas.

— Gente, vou tomar um banho e já volto. Desculpem pela bagunça — disse Ana Flávia, tentando manter a dignidade.

Enquanto ela se dirigia para o banheiro, Gabi e Virgínia continuaram conversando sobre o que tinham encontrado, sempre com uma pitada de humor.

— Eu acho que vocês têm que se controlar um pouco, hein? — brincou Gabi. — Agora que a Ana Flávia vai estar com o bebê, vai ser um pouco mais complicado fazer isso com frequência. Elas falam com ironia.

Virgínia, rindo, respondeu: — Pois é, tem que aproveitar agora, antes que o bebê chegue e tudo mude!

Depois do banho, Ana Flávia se vestiu e as meninas se prepararam para o dia. Elas estavam prontas para aproveitar o último dia da viagem antes de retornar para casa. O grupo se reuniu para um último café da manhã juntos e, em seguida, desceu para a praia para um último momento de diversão.

O clima estava leve e alegre enquanto todos desfrutavam do sol e do mar pela última vez. O grupo estava relaxado e feliz, sabendo que tinham criado memórias inesquecíveis durante essa viagem. As conversas e risadas continuaram ao longo do dia, com todos se divertindo na praia e tirando fotos para guardar de recordação.

No final da tarde, era hora de começar a arrumar as coisas para a volta. A empolgação era misturada com um pouco de tristeza por deixar o lugar maravilhoso onde tinham passado os últimos dias. Os amigos se despediram da casa e do local, agradecendo por momentos tão especiais e por um ano novo que prometia ser incrível.

Depois da festa animada, a casa estava silenciosa, e os amigos tinham ido embora. Gustavo e Ana Flávia estavam sozinhos e decidiram aproveitar a tranquilidade da noite para reviver a paixão que haviam compartilhado.

Enquanto saíam da casa, uma faísca de desejo parecia ainda iluminar os olhos deles. Gustavo abriu a porta do carro e, com um olhar de cumplicidade, ajudou Ana Flávia a entrar no banco de trás. O interior do carro estava escuro e íntimo, criando o cenário perfeito para uma noite de lembranças ardentes.

Assim que se acomodaram, Gustavo a puxou para mais perto, suas mãos explorando o corpo dela com uma familiaridade que mostrava o quanto eles se conheciam bem. Os beijos começaram suaves, mas logo se intensificaram, com o desejo entre eles crescendo a cada segundo. Ana Flávia, sentada no colo dele, começou a se mover de forma sensual, seu corpo roçando contra o dele, provocando gemidos baixos e intensos.

Gustavo desceu os beijos pelo pescoço e pelos ombros de Ana Flávia, sua boca traçando um caminho ardente que a fazia se contorcer de prazer. As mãos dele exploravam os seios dela, acariciando e provocando com uma delicadeza que aumentava o desejo entre eles.

Ana Flávia, por sua vez, estava completamente absorvida no momento. Ela começou a explorar o corpo de Gustavo com suas mãos e lábios, beijando e lambendo com uma intensidade que fazia os gemidos dele se intensificarem. A sensação de estar tão próximos, com o desejo quase palpável, tornava a atmosfera no carro ainda mais carregada.

A paixão entre eles continuava a crescer, e os corpos deles se moviam com uma sincronia que mostrava a profundidade da conexão que compartilhavam. Cada toque, cada beijo, cada movimento era uma expressão do desejo e da intimidade que existia entre eles.

Quando o desejo alcançou seu clímax, ambos estavam ofegantes e satisfeitos. O calor que haviam compartilhado parecia ainda persistir, mesmo depois do momento intenso. Gustavo e Ana Flávia se recompuseram, ajeitando as roupas e saindo do carro com um olhar de cumplicidade e satisfação.

A noite continuava, e, apesar de a paixão ter sido intensa, o carinho e a conexão entre eles eram evidentes. Eles sabiam que, apesar de estarem no carro e da natureza breve do momento, a intimidade que compartilhavam era algo que transcenderia qualquer situação.

Conflito de Paixões • Miotela Onde histórias criam vida. Descubra agora